Uma greve geral entende-se que é para todos e de todos os sectores, não havendo consenso entre as duas principais centrais, CGTP e a UGT, não á unanimidade, não é geral. Simples
As centrais sindicais, e neste caso particular a CGTP tem de ter mais sentido de responsabilidade, e como diz o povo, ou comem todos, ou não come nenhum (isto é unidade) como quem diz, a greve é para todos os trabalhadores, sejam ou não sindicalizados.
Greve geral é uma falácia, pois será primitivo fazer greve o sector publico ou a ele ligado, em outras empresas do sector privado, em especial multinacionais, de pequena ou media dimensão tal não é possível, a verdade á que as pessoas tem medo.
Uma coisa é a vontade outra a necessidade, e com tantos problemas de trabalho a maioria não arrisca o emprego, seja bom ou mau.
Os objectivos da CGTP, não foram claros, lutar contra o desemprego fazendo greve, como é possível, se as pessoas se esforçam para manter os seus postos de trabalho, e pedem aos “santinhos”, que a desgraça, quase diariamente mostrada na TV, não lhes bata á porta.
Assim e pelas greves unilaterais, não se progride muito, hoje lá vamos ver e ouvir posições antagónicas a chamada guerra dos números (quem fez, quem não fez)
A grave para ter força tem de ser paralisante, ao criar-se os serviços mínimos, foi uma fuga á unidade dos trabalhadores, Os serviços mínimos devia-se entender como serviços de urgência nas áreas que são vitais para as pessoas, (hospitais, centros de saúde, ambulâncias) e não para o patronato seja publico ou privado, poder dizer que tudo funciona bem, (só com um bocadinho de atraso).
Vendo os noticiários, muitas das pessoas estão indiferentes ou aborrecidas porque chegam mais tarde aos empregos, outras e essa melhor compreendo é o factor de terem operações marcadas para este dia ou consultas hospitalares, e por causa da greve foi adiado com a agravante para não sei quantos (já não bastou o muito tempo de espera. Assim a greve será injusta pois penaliza a população, os trabalhadores e familiares, os que necessitam do serviço publico.
Os mais abastados e outros, vão ás clínicas privadas que não fazem greve, marcam consultas e operações para quando entendem num curto espaço de tempo, sobrando sempre o pior para a população que vai sobrevivendo com o mísero salário.
Haverá outras formas de reivindicação, de protestos, de luta, a greve será a ultima
Veremos o governo o dizer que a greve nada afectou, nós por cá tudo bem .Os sindicatos, a dizer que não senhor, foi uma greve com adesão estrondosa, e que as politicas estão todas erradas.
Quem se lixa com isto tudo é o mexilhão, somente o rei vai nu, ou será o pajem?
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