2007-05-16

Candidato amante de Lisboa precisa-se

Vim de uma viagem a Itália, comecei por ler aos jornais, e nada de novo por cá, 5 dias ausentes do país podia ser 5 anos o barco não anda nem desanda, continua á deriva. Lisboa continua como sempre. Doente.
Vamos ter eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, aparecem os artistas de sempre, neste pequeno rectângulo continuamos pequeninos, O coito dos políticos montra a sua pequenez, vamos ver os grandes artistas, candidatos a Presidente da C.M Lisboa
ANTÓNIO COSTA = PS. _ Advogado, ex-Membro da Assembleia Municipal de Lisboa, Deputado da Assembleia da Republica, ex -Vereador da CM. Loures, ex-Secretário de Estado , ex-Ministro dos Assuntos Parlamentares, ex- Ministro da Justiça, Ministro da Administração Interna.
FERNANDO NEGRÃO = PSD. _ Advogado; Juiz de direito, Deputado, ex-Director da Policia Judiciária, ex-Ministro da Segurança Social da Família e da Criança, Vereador Municipal de Setúbal
RUBEN DE CARVALHO = PCP = CDU . _ Vereador da C.M. Lisboa. ( Nota não consegui encontrar curriculum deste senhor o que é pena).
JOSÉ SÁ FERNANDES = BE, Advogado, vereador da C.M. Lisboa,
???? = CDS _ Ainda não sabemos, logo se verá mas deve ser no contesto dos anteriores
Outros possíveis e falados candidatos
CARMONA RODRIGUES = Independente ??. _ Professor universitário, ex.-Ministro das Obras Publicas, Presidente da C.M. Lisboa capitão sem barco.
HELENA ROSETA = Independente ?._ Arquitecta, Presidente da Ordem dos Arquitectos, ex.-Presidente da C.M. Cascais, Deputada, ex PSD, ex-PS
Muitos das vedetas, exercem alguma actividade (creio eu) ou são ex. qualquer coisa, ou como também é normalíssimo exercem mais que uma actividade em simultâneo, se não remunerada, comparticipada ou seja com a capa de ajudas de custo, grão a grão ….
Como se pode verificar de um modo geral são todos, profissionais do paleio, dominam toda a arte e engenho, acabem por ser especialistas de tudo e de nada.
Quando existe o chamados fundos e não só , sabem governar, ou governar-se como um mau cozinheiro sabe fazer uma boa omeleta, claro se tiver muitos ovos, caso contrario é a desgraça
e temos o caldo entornado.
Seria tão bom (lírico) se não gostássemos dos candidatos, não fossemos votar e estes nunca seriam eleitos, mas a verdade, quer se voto ou não eles vão para o tachinho que se candidataram.
A Assembleia Municipal de Lisboa essa não sai tem o lugar reservado e não o largam, pois não se querem submeter a votos, ISTO É QUE É DEMOCRACIA, as razões técnicas, ou jurídicas, não tem significado, se a ética e moral não está presente.
Lisboetas vamos meditar, pensar sobre os pró e contras, nem só de nomes vive o homem
Até lá muito se há-de escrever e saber, estejamos atentos

1 comentário:

  1. Sinceramente tenho pena de não poder dar o meu contributo (pelo voto) para a "lavagem" moral e garantir a capacidade de concretização necessária, visando proporcionar à cidade uma liderança "a sério" (não oportunismos) e consolidar a Capital no panorama europeu como uma cidade moderna, interessante, dinâmica, com história urbanística preservada, com diversidade de oferta cultural, e beneficiando de algo não tão comum: As paisagens, o acolhimento (tradicionalmente bom), a segurança, a vivencia e diversidade de "ambientes"/colinas. Como não resido na Capital, mas em sua periferia não posso contribuir. Apraz-me registar, no entanto, que pelo menos há (alguns) partidos que pela graduação dos candidatos parecem querer realizar um compromisso sério no sentido de mudar o estado de coisas. A ver vamos. De todo, não tão positivo, é o facto de não quererem (convenientemente) reeditar entendimentos para coligações eleitorais, já que se aposta o tudo por tudo no individualismo (e na tentativa de maioria). Pena também que não surjam a outros quadrantes politicos actores com o gabarito e experiência necessários. Onde está o sentido de dever público?! Onde está o espirito de sacrifício? Drª Manuel Ferreira Leite, mandatária (?!) então, não se candidata, porquê?! Pelo menos existe um ministro que está disposto a sair de um projecto aliciante de reconversão da máquina governativa (veja-se o contributo para o Simplex e para a reorganização das polícias ou do sistema de combate a fogos, só para dar alguns exemplos) e de poder a nível nacional, para abarcar um desafio autárquico mais difícil e menos certo, e a uma escala menor (com a necessidade agravante de alinhar, por coerência de opinião, por princípios até porventura contrários aos interesses exclusivamente da urbe, como seja o continuar a defender o fim da Portela - linha de pensamento do 1º ministro). Também grave e inacreditável é o "caso" da data para a eleição. Diria, confortável, vantajoso, benéfico, para alguns!. Ainda bem que o Tribunal Constitucional veio colocar alguma seriedade nesta matéria (Srª Governadora Civil - Demita-se ASAP). Interessanta também será ver o comportamento e prestação dos candidatos independentes e sua agregação de apoios. Se bem que a ultima experiência independente foi o que foi. Enfim, espera-se um virar que página, que Lisboa bem precisa, assim como o País.

    Por uma Lisboa limpa!

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