2008-12-31

Até para o ano

recados orkut

BOAS SAÍDAS MELHORES ENTRADAS E QUE 2009 TRAGA TUDO O QUE OS MEUS AMIGOS DESEJAM

Que seja vencidas as dificuldades que nos esperam, e que tenham sempre tenham : Saúde, Perseverança, Trabalho, e Dinheiro para gastos.

2008-12-30

Adeus ao Roy Roy

Fotos do autor - Roy Roy no banco de trás do carro

Hoje estou triste, com uma angustia e dor no peito, o meu cachorro, caniche de nome Roy Roy com pouco mais de 5 meses de idade e á cerca de pouco mais de 3 meses em minha casa, era uma alegria, até parecia que já cá estava á muito muito tempo , tal era a sua vivacidade, hoje foi atropelado e morreu. Um acidente estupido como quase todos os acidentes, numa rua quase deserta , velocidade, descuido ou falta de atenção, improvisto, fatalidade.
Estávamos a dar um pequeno passeio, como é habitual ele ia para todo o lado comigo, pela companhia, pela esperteza pelo carinho, cachorro, obediente e vivo.
Tivesse o tempo que fosse, dentro do carro nada fazia, Tive de fazer uma paragem com a esposa, esta saiu do carro, e eu francamente não me estava a apetecer, mas o Roy, resolveu ir a trás da dona, então eu sai e fomos dar um pequeno passeio,
O destino marca a hora das pessoas e dos animais, nada podemos fazer para o modificar, sinto raiva e revolta, poderia eu ter evitado, não saindo do carro, não sei e uma interrogação o porquê? Nada fazia prever tão trágico destino, todos diziam que tinha tido sorte em encontrar assim uns donos, e durou tão pouco
Como era habitual, ele mantinha-se no passeio pelo que estava descansado, nada previa a sua mudança súbita, mas hoje e uma coisa que não tinha feito, (e não voltará a fazer), viu um outro cão de grande porte, do outro lado a rua, a cerca de 50 metros, e desta vez, nem sei porque razão estava parado e sossegado e de repente, resolveu correr para o outro cão. A zona estava calma á minutos que não passava nenhum carro, mas naquele momento, ao atravessar a rua, um carro que talvez não devesse vir tão depressa como seria desejado, a verdade é que apanhou o cachorro, uma vez e não parando de imediato, passou novamente por cima do cachorro, creio que aqui e pelo que infelizmente me deu a ver foi fatal. A paragem não foi imediata e assim passou uma e outra vez por cima do cachorro. O condutor parou, quis prestar assistência levando o cão ao hospital, mas eu nada quis, a minha dor era maior e nada já havia a fazer, o condutor foi em paz, (e que pense se o quiser que se fosse mais devagar evitava o acidente,) mas reconheço., pois também sou condutor, que talvez não o embate podia ter sido ligeiro não causando tanto dano, mas a culpa maior foi de facto do cachorro que pagou com a vida.
Peguei no Roy nos meus braços, meti-me no meu carro e demorei não mais que 2 a 3 minutos até ao hospital veterinário do Restelo, que foi imediatamente atendido. Com ele no carro não gemia pouco ou nada se mexia, deitei-o na maca, a médica ocultou-o e disse que nada havia a fazer e que já não sentia o coração e passados um segundo finou-se.
Aqui onde passei algumas horas com o cachorro a fazer companhia ou a pedir a atenção, ou deitado na sua caminha, sento-me abatido talvez por isso escrevo esta crónica para eliminar esta tristeza, pois ao escrever estas palavras ia me lembrando das coisa boas que ele me preposicionou dos momentos de alegria, da suas brincadeiras do quanto gostava de carinhos, de ultimamente me ir chamar á cama logo pela manhã para o ir passear, assim evitava fazer as necessidades em casa, não o irei esquecer e não sei se terei outro caniche, pois nada será o mesmo tão depressa não sei se vou querer outro cachorro. Aqui fica a sua imagem quando andávamos no carro e que tanto gostava e como será recordado.

2008-12-14

Somos assim

Se somos o que somos,
Porque somos assim,
Não somos estranhos,
Vivemos como somos,
Antes assim

Sem fantasias ou mascaras,
Vivemos assim,
Rectidão e verdade,
Não agrada a todos,
A vida é assim

A vida nem sempre sorri,
Porque somos assim,
Injustiças encontramos,
Inimigos geramos,
Tristeza assim

Sentimo-nos bem connosco,
Dormimos tranquilos assim,
Sem sujeições ou complexos,
Amigos possuímos
Felizes assim

2008-12-09

Guerreira lutadora

Recebi uma missiva que, me sensibilizou e resolvi de imediato fazer e dedicar este poema e uma flor a: “ Espaço Azul”



Foto do autor C Valente - Rosa com lágrimas


Grita bem alto todas as amarguras contidas
Grita a plenos pulmões frustrações vividas
Gritos gemidos das dores físicas sentidas
Derramadas as lágrimas, todo o sofrimento

De tanto chorar o rosto se foi fechando
No peito se apodera um cruel egoísmo
Luto contra a doença, este mal que corrói
Interroga-se inconscientemente é assim

Ano após ano e vão tantos de sofrimento
Crises de hidrocefalia, cancros crescentes
Entre comas e perdas de noção de tempo
Tanta enfermidade que é difícil descrever

Olha o semelhante com certa indiferença
Não a consola que existem casos piores
Nem inveja aqueles que são saudáveis
Guerreira, lutadora autentica sem falsidade

Diferentes estados de espírito se instalam
Conflitos entre amor, raiva, fé, solidariedade
Inveja, ternura, frieza, contentamento, aflição
Se questiona, tal pessoa cheia de humanidade

Na actualidade reclama-se contra a crise
Crise de solidariedade, financeira moral
Muitos com fome, sem trabalho sem lar
Outros que se preocupam com futilidades

Diferentes estados de espírito se instalam
Conflitos entre amor, raiva, fé, solidariedade
Inveja, ternura, frieza, contentamento, aflição
Se questiona, tal pessoa cheia de humanidade

Dias em que as forças fraquejam ou se perdem
Forte dose de tratamento e remédio se tomaram
Só resta o apoio daqueles que tantos nos ama
Renasce a vontade de viver que a acompanha

2008-12-07

Rua, palco da vida

A rua é como um teatro aberto
Actores encontram-se no terreno
Onde o palco é a rua, ou praça
Caracterização de rostos tristes
Caras limpas, pintadas enrugada
O espectáculo começa cedo
Dia a dia se recria uma figura
Enredo bizarro sem termo
Imagens de quem corre
Para o trabalho, para a lide
Á procura de um emprego
Uma busca de esperança
O mendigo pede a esmola
A senhora às compras vai
Montra, cartaz de vaidades
A arte transforma o espaço
Emoção a cada momento
Laços de dupla cumplicidade
Actor e público, se fundem
Dose de violência na linguagem
Brusquidão reflectida nos gestos
As pessoas assumem o seu papel
Sem desistir, dominado o medo
Espectáculo sem vedetas
Com um texto complicado
Humor subtil se apresenta
Numa encenação espontânea
Cada dia, drama e comédia
Historias de sobreviventes
Desassossego entre vidas
De jubilo ou desdita contida
Personagens enredadas na teia
Motores, conversas apresadas
Gritos passos, choros, buzinas
Um cego toca uma ladainha
Musicalidade feita de improvisos
Canções sem banda nem maestro
Ritmos alucinantes ou melancólicos
O pano vai caindo com o anoitecer
Os actores vão saindo de cena
Outras personagens vão surgindo
Outro amanhã virá certamente
Luzes como projectores se acendem
Escuridão, silêncios e gemidos
A noite remete para o drama
Território de sonhos e fantasias
Demónios fantasmas, desilusões
Esperança que um dia tudo será melhor

2008-12-05

Época de festividade

Foto do autor CValente - Cartão de boas festas

O mês de Dezembro
Época de festividade
De alegria e amizade
Também de falsidade

Tradições patentes
Pessoas se cruzam
Ofuscado pelas luzes
Ao próximo Indiferente

As ofertas estão, no dar
Ao amigo a dedicação
Aos familiares a amizade
Ao desconhecido um sorriso
Aos vizinhos a saudação
Ao doente um conforto
Aos distantes um telefonema
Aos ante queridos uma oração

Um sorriso você vai dar
E outro você vai receber
Momento mágico acontece
Derrete o gelo, coração a aquecer

O valor não está no objecto
Mas no intuito com que se dá
Na alegria com que se recebe
Na felicidade que paira no ar

Haja paz, harmonia fraternidade
Bonito ver as famílias reunidas
Na consoada da noite de Natal
Esquecer rancores e inimizades

Deixamos grandes compras
Presentes caros espalhafatosos
Estamos em crise que incomoda
Mais e mais amor, menos ostentação