2008-01-28

A palavra

Com simples letras
Forma-se a palavra
Palavra, não é só sons
Ou um conjunto de caracteres

Com as palavras
Se fazem belos poemas
Se escrevem romances
Se redige livros
Se publica noticias
Se conhece a historia
Pela palavra oral ou escrita
Se faz comunicação
Se ditam sentenças
Se revelam intenções
Se formam contendas
Se criam discussões,

A palavra não é só um dom da fala
Se noticiam celebrações
Se informa tragédias
Se participa eventos
Se recebe recados
Se envia missivas
Se comunica com mundo
As palavras são tela pintada
Sinfonia em orquestra executada
Opereta em teatro representada
Na televisão tantas vezes mal tratada

A palavra é um valor precioso
Linguagem de um povo a preservar
Distingue o homem de outros animais
Tantas vezes mal tratada, há que a respeitar

2008-01-27

Lutando, caminhando

Caminhando cada vez mais lentamente
Será que o tempo corre apressadamente?
O ontem é passado presente
Analisando sempre o lado positivo
Tropeça, não cai, fraqueja, vacila
Segue em frente, titubeante, ergue-se
Perseverança no ultrapassar obstáculos
Misteriosa conjugação de factores
A resolução da equação de hoje
Tempo= psico= físico= =social
Um somatório de medos invade a mente
O psíquico corrói e dilacera o corpo
A saúde se atrasa no relógio biológico
As forças fraquejam, um grito é liberto
Amparo e desamparo, família, amigos
Mensagem divulgada alenta e amparo
A ausência de um estímulo o enfraquece
Palavra amiga é bálsamo reconfortante
Questão emaranhada procura de solução
O ditame do conhecimento das coisas
A força de vontade está dentro de nós
Contra o infortúnio lutar, lutar, não desanimar.

Este poema dedico a todos os amigos e amigas que me tem apoiado, e em especial a todos aqueles que passam por maus momentos. Combater, não desanimar, vencer.

2008-01-23

Palavra de honra

Ouve tempos que a palavra era rainha,
Que a palavra tinha mais valor
Maior que riquezas, ou o seu esplendor
Quem a pronunciava cavador ou doutor
Independente de profissão ou estatuto social
A honestidade era o seu avaliador

A palavra onde residia a honra,
A honra que eleva o homem
Que este faz por o merecer
Não é fama ou gloria, culto ou virtude
É dignidade e verticalidade de HOMEM
Palavra de honra, uma obrigação solene

Com a palavra se celebravam pactos,
Assumiam-se compromissos fechava-se negócios
Contratos, ofertas, litígios, transacções,
Mais que promessa, um dever a cumprir

Palavra de honra, estou farto
Destes políticos sem palavra
Dos compromissos, não cumpridos
Nobre causa pública não existe

2008-01-17

Um adeus ao Lisboa-Dakar

Fomos bombardeados com muita propaganda, investiu-se milhões, Não há dinheiro para o essencial, (saúde, condições das ruas e estradas, mas há para estes eventos O campeão, foi o terrorismo ou a politiquice?




Ouve musica, dança, animação
Gente importante, autógrafos
Motos, carros, camiões
E muita tristeza e frustração






2008-01-14

Parabéns amiga

Á momentos tive conhecimento que hoje é o aniversário da amiga Fernandinha, de Fernanda & Poemas, pelo carinho que tem demonstrado ao longo destes tempos.
Aqui e em especial deixo os votos de FELIZ ANIVERSÁRIO, longa vida com saúde, boa disposição e que continue por muitos anos a dar-nos os belos poemas Que o seu lar seja repleto de luz e alegria. Com um beijo carinhoso deixo este ramo de flores.


2008-01-13

Aqui estou

Sugestões de alguns amigos, também porque não me dou por vencido facilmente, aqui estou. Poderá não surgir a prosa que quero, nem o poema desejado, pois sei que neste momento não é possível, mas outros melhores tempos virão, enquanto podermos ver a luz do dia á sempre esperança por outro dia melhor. Assim aqui vai um pequeno arranjo, do album de recordações


Ando por ai
Ao deserto não fui, mas encontrei um camelo


Descobri a lâmpada de Aladino, mas não o génio


Só linhas paralelas

O mar contemplei e meditei


Senti o calor humano mesmo, que ausente



Vamos atravessar a crise


Uma boa semana para todos , e o meu obrigado





2008-01-08

Carta aos amigos (as)

Caros amigos e amigas
Olá amigos deste mundo virtual, que no entanto os respeito como se estivessem presentes, sei que estão ai, como sei que tenho estado um pouco afastado, melhor, ausente, poderei dizer que num regime sabático.
Sei que para os amigos não é necessário desculpas ou justificações, (assim funciono com os mais chegados), mas a consideração que me merecem e por não podermos contactar pessoalmente a justificação talvez se aplique.
A verdade é que entrei numa face de crise, e não só literária, mas existencial, talvez pela presença de época que acabamos de passar, em que para mim é existe sempre um contrate um contradição entre alegra e tristeza se junte a outra situação mais penosa., pois vai fazer ano e meio que me reformei por questões de doença, tive sempre uma vida muito agitada, cheia de stress, com a qual já vivi durante muito anos, pois sendo uma pessoa activa e exercendo uma profissão que gostava, absorvente, sempre gostei de trabalhar, gora tento passar o tempo em mil e uma ocupações, mas que não me preenchem, tento esquecer, ou não pensar, será isso que me está a afectar, francamente não sei.
O decorrer deste tempo tenho tido alguns altos e baixos em termos psicológicos tento ultrapassar, é o que se passa nesta momento é que estou a atravessar uma forte crise, tenho de encontrar uma ocupação que me possa preencher o vazio que agora sinto,
Sei que tenho de ultrapassar, quero viver condignamente, só necessito de encontrar forças perdidas ou adormecidas, vencer a crise é preciso.
Comecei este blog como mais um escape, algo que me ocupa-se o tempo, e especialmente a mente, sem grandes pretensões ou compromissos, mas ao entrar neste mundo vim encontrar amigos, palavras animadoras e ao mesmo tempo criaram-se responsabilidades acrescidas. Responsabilidades que não rejeito, pois torna-me mais exigente comigo próprio, e não quero nem posso desiludir os meus amigos.
Não encontro muito jeito para uma poesia romântica, mas sim mais para a realidades da vida e do dia a dia, não sou poeta, nem tenho essa pretensão , mas tenho e tento ser honesto comigo próprio e com os outros, por isso é preferível parar, por algum tempo, vou visitando os amigos e amigas, vou lendo os vossos artigos, deixando saudações e pouco mais.
Sentado em frente ao monitor a poesia não surge, falar de temas revoltantes como a hipocrisia dos políticos e dos governantes, sem palavra, das pensões de miséria, do custo de vida, deste país maravilhoso do faz de conta. Provavelmente só saía amargura e raiva, podendo ser até menos correcto, mas nem assim palavras surgem, a revolta é tanta, um nó na garganta, vontade de chorar, mas não cai gota , tudo seco , incerteza apodera-se a tristeza nos invade, o vazio alastra.
Amigos (as) este blog não encerra, está temporariamente ausente, esta carta não é uma despedida, mas uma esclarecimento, numa conversa de amigos,
Um até breve, bem hajam Saudações amigas.