Esta missiva destina-se aos governantes, aos que foram, aos actuais e aos futuros, aqui vos deixo um pedido,
Eu cidadão português dos quatro costados, na minha arvore genealógica foram e são todos nascidos e criados em Portugal , desde transmontanos, a aveirense, gentes da terra e do mar,
Pretendo renunciar á classe maioritária deste país, quero ser “coitadinho”, porque:
- Quero pertencer a uma minoria étnica, seja de que cor for, branca, preta, amarela morena, ou até mesmo branca, desde que seja incluído na categoria de “ minoria”
- Quero ser declarado pobre, não apresentar declarações de IRS segurança social, ou mesmo IRC, mesmo que seja considerado vendedor de mercados ou ambulante.
- Quero que para a acção social seja considerado que não tenho meios de subsistência, nem que para isso tenha de ameaçar os assistentes sociais, para assim que assegurar as condições para obter o rendimento social mínimo.
- Quero não trabalhar, passar a vida, nos cafés outros locais para obter o o apoio e subsídio de rendimento
- Quero que o meu vício, seja considerado uma doença, podendo beneficiar de apoios e outros tratamentos e ser desculpabilizado por má acções
- E quero ser um destes “coitadinho como não sou estúpido para :
- Obter habitação sem pagar renda, num local condigno, Onde possa estacionar o meu carro (não contando com a carrinha da venda
- Obter as mínimas condições, ter água e principalmente electricidade em condições, sem que seja obrigado a pagar a conta, para poder instalar o meu plasma, a minha aparelhagem estereo, os televisor da cozinha, o LCD no quarto, e outros pequeniníssimos luxos, que sei que a maioria dos ditos pagadores de impostos não tem.
- Se não for suficiente o anteriormente pretendido sempre argumento, mesmo que atrasado que quero ser considerado ter vindo das ex-colonias, pois fui obrigado (por estupidez minha ) de cumprir o serviço militar, e hoje sou rotulado de assassino do povo. Devo dizer que ganhava uns míseros escudos e não fui voluntário.
- Quero beneficiar das isenções fiscais
- Quero poder estragar propriedade do estado ou outra identidade sem ser incomodado, roubar e ser considerado um herói.
- Quero, se for preso, por azar, ser bem tratado, poder durante o dia passear, e ou cometer outras tropelias (claro até não seja apanhado) e á noite ir dormir á prisão.
Já agora o regresso deverá ser livre entre as 19.00H e as 24.00Horas, pois se for cedo ter direito ao jantar e depois ver televisão, que deverá dar belas imagens dos que estupidamente foram apanhados dado que a policia deveria ter outras coisas com que se entreter, ( passar multas, em especial a quem cumpre)
E o parvo sou eu? - Não
Continuo a informar so governantes, actuais e futuros, políticos e partidos em geral, e deputados em particular.
Como sou daquela maioria, classe media, trabalhadora, o pouco que tem deve-se ao esforço, do trabalho, das economias, dos anos sem férias, chame e pelo que hoje vejo estou farto.
Os “chicos” espertos, oportunistas, democratas de ocasião e outros que estão bem na vida, e que nada lhes incomoda,
Nada disto tem haver com racismo, xenofobia seja cor da pele ou raça sim com a pretensão
JUSTIÇA IGUALDADE, para todos,
DEVERES E DIREITOS.
Eu solicito, suplico, imploro, e mais que for possível, eu e creio a maioria dos portugueses, que seja revisto toda esta situação e a mesma seja corrigida, pois não quero continuar a pertencer á maioria, dos brancos, pretos ou outra cor, onde a raça e a religião não se confunde, que todos têm em comum, ser cidadão exemplares e cumpridores.
Não quero ser estúpido por:
- Cumprir com os meus deveres de cidadão
- Pagar regularmente os meus impostos
- Pagar á segurança social ou ao estado
-Cumprir com as regras da sociedade
- Cumprir e respeitara propriedade alheia
Eu é que sou parvo ou estúpido? - Sim souTenho o direito de protestar:
- Querer viver num país que todos sejam igual perante o estado independentemente da condição social, credo, etnia ou raça,
- Querer viver num Portugal que tenham todos os mesmos direitos, e as mesmas obrigações, sem restrições ou subterfúgios
- Quero continuar ser português, de amar a minha pátria, respeitar a minha bandeira.
- Quero um Portugal melhor, e quem não quer,
Responsáveis abram os olhos
Com toda a consideração que é devida e se o meu atendimento não foi aceite, aqui vos deixo a minha vontade.
Com o desejo ardente que não acabem os subsídios aos “ coitadinhos”, que entenda-se são aqueles em que o trabalho faz calos. Que os subsídios e reformas duram sempre para aqueles que nunca descontaram um chavo para a segurança social.
Ma se não houver dinheiro, que acabe os poucos benefícios, na doença e reformas a todos os outros “ os estúpidos” que pagaram e continuam a pagar , pois se as almas iluminadas dizem que o trabalho dá saúde, que trabalhem os verdadeiros doentes
Com a mesma consideração que tem por mim, me despeço
Zé Pagante da Purificação
PS: Desejo passar-me a chamar José Esperto da Vigarice