2010-10-08

Culpados do deficit

Palavras sonantes, promessas falhadas
Há que reinventar outro modo, outro tempo
Tudo se deve á a mediocridade instalada
Dos políticos, governantes e outros tratantes

Uma direita retrógrada, esquerda ultrapassada
É fundamental, outra gente nova mentalidade
Ideologia politica, foi substituída pela ganância
É imperiosa transparência, honradez dignidade

Mantém-se o pessimismo, á muito instalado
O cidadão vive no sacrifício desanimado
Consciente sobre o cinismo que o rodeia
Vendo o esbanjamento na governação continuar

Estrangeiro e poder económico é quem comanda
Ministro, governante subserviente tudo consente
Tira há classe média, ao rico é condescendeste
Culpados são ilibados, bandeira do deficit presente

Vivas á Republica ?

Comemorações da Republica que festa
Despesas com dinheiro que não se têm
Senhores convidados assistem sentados,
A presença do povo, nos fundos, em pé

Para os poderosos continuam os privilégios
Ex-presidentes e outros continuam a gozar
Reformas, outras regalias não dispensam
Solidariedade na acção é secundarizada

Republicanos, democratas de barriga cheia
Nos discursos e frases são exemplares
Na defesa dos mais fracos é palavreado
Olhando o passado, o presente a repensar

Comemorações da implantação da Republica
Qual o motivo presente para comemorar
Cem anos, com assassinatos, fome, miséria
Os valores de republicanos foram esquecidos

Tudo é uma charada neste Portugal de aflições
Austeridade e sacrifícios, para a classe média
Governante continua com visitas, inaugurações
Vivas á Republica, que o país está na …merda


2010-10-06

Foto do autor- C Valente - Outono


Encanto da natureza.
Outono de esperança
Inverno de angustias
Primavera de gerações
Verão de amantes

2010-10-02

Triste fado o nosso


Num tempo já tão longínquo
Surge na noite a revolução
Mudam os hábitos e vontades
Fecha-se as portas da opressão

Deslumbra-se sol da liberdade.
Flor esperança, na democracia
Ganância do homem é mais forte
Encontramos uma triste realidade

Justiça, trabalho igualdade
O tempo passa pouco muda
Volta-se á coacção disfarçada
Sem pão não existe liberdade

A democracia, que não é plena.
Mau estar, a miséria ainda reina
Desemprego, fome, desigualdade
Idosos, reformados desamparados

Regalias, despesas de estado são regabofe
Não falta, flores, carros, luxos e banquetes
Os reformados e trabalhadores são sugados
Com impostos e necessidades quotidianas

A governação incompetente é prostituição
Privilegiando a alta finança desregrada
Cheios de retórica, ao cidadão retiram
Conciliação do orçamento é fantochada