2015-10-30

Partidos políticos, aqui ou na China

A maioria dos partidos políticos foram criados para servir em primeiro lugar, os interesses os seus dirigentes, a maquina partidária, os seus filiados e apoiantes e amigalhaços e só em último para servir a restante população por vezes mis como folclore.
Os partidos políticos, tem como primeiro objectivo chegar ao poder, seja nas Juntas de freguesia, nas Camaras Municipais e o topo, chegar ao governo e á presidência da república.
Nos entretantos o aparelho partidário, os filiados e afilhados dos nos partidos, e através das diversas etapas possíveis desenvolvem os seus tentáculos tal polvo seja através dos seus colegas, companheiros, camaradas, o seu umbigo está sempre em primeiro lugar
Os partidos políticos acabam por ser um mal menor, antes uma pluralidade de partidos, do que regimes de partido único, antes uma fraca democracia do que um regime totalitário ou ditatorial.
Isto não se passa só em Portugal mas por esse mundo fora, onde se encontra na história recente, casos flagrantes, e maus, muito maus políticos e governantes. A promiscuidade entre a política e os negócios é flagrante e constante (veja-se o caso da comissão da U.E. Durão Barroso e seus acompanhantes)
Existem regimes ditatoriais, liberais, conservadores, de direita, do centro ou de esquerda, monárquicos, socialistas, sociais- democratas sejam ou não democracias,
Quando fazem um programa de governação, é sempre em prole “do povo, do cidadão e do nós do país”, quando na realidade e na prática o cidadão é subalternizado, em proveito do partido, dos próprios e seus apaziguados.
Formações de governo muito heterógenas e numa amalgama de partidos de esquerda com a direita ou vice-versa.
Isto não se passa só aqui mas por esse mundo fora, onde se encontra na história recente, casos flagrantes, e maus, muito maus políticos e governantes. A promiscuidade entre a política e os negócios é flagrante e constante (veja-se o caso da comissão da U.E. Durão Barroso e seus acompanhantes)
O errado não está do tipo de democracia ou de governos, só que em alguns países, existe uma fiscalização e uma vigilância que por parte da justiça quer por parte do cidadão, à regimes em que a separação de poderes, justiça, governação são efectivamente independentes e em que não é admitido ingerências sejam económicas, sejam politicas.
Não sejamos ingénuos, não existe um mundo perfeito, não existe regimes perfeitos, nem governos, assim como homens perfeitos
No chamado mundo global, no caso da UE chegamos á conclusão que a abertura de fronteiras e mercados, só veio beneficiar o grande capital, facilitar as grandes transacções a política e os políticos foram subjugados e subalternizado pelo poder financeiro, económico, o poder do dinheiro é o principal.
O bem comum só surge e é gerido quando beneficia em primeiro lugar o poder do dinheiro e dos números, e só depois é que surge a cidadão, a pessoa humana.
Um Estado tem necessidade e precisa equilibrar as contas publicas, os orçamentos de estado, reduzir os gatos,
Reduzir os gastos, só quando se destinam ao cidadão, ao povo, mas quando é para benefício dos tubarões, banqueiros capitalista e governantes, dirigentes, ou quando e em nome do estado fazem péssimos negócios, quer seja através de intermediários, quer seja através de luvas ou outros esquemas
A ética, a honradez a honestidade, não está na moda não tem grande valor, quer seja na politica, nos negócios, nos simples, convivência do dia- a - dia. A honra hoje é um luxo
Tempo ouve que a honra,e a palavra tinham valor, e quanto mais elevado era o estatuto do homem, mais se valorizava essa posição, Na historia homens morreram e lutaram pela honra e pela palavra dada. A palavra era lei, não eram necessários nem papéis, nem advogados nem mesmo leis. A palavra era lei, e cumpria-se:
È urgente e necessário:
Reinventar a ética, a moral e os princípios da dignidade humana
Valorizar a palavra na vida pública, seja na política ou no quotidiano da vida
Valorizar e respeitar honra a sua prática seu juramento
Valorizar a competência e mérito
Sim é preciso respeitar e valorizar o que efectivamente tem valor para um povo, uma nação , em favor de um mundo melhor.

2015-10-21

Hoje sonhei política


- Hoje sonhei que os cravos, eram mais que cravos, eram esperança eram movimento, era a democracia com justiça, solidariedade e liberdade.
- Hoje sonhei, que tinha recuado uns anos, quando os políticos apontavam adesão á U.E como um passo gigante, que iriamos ter muitos dos privilégios e modo de vida do resto da europa., (ingenuidade!)
- Hoje sonhei, que estava num país totalmente independente, livre e não subjugado á servidão das forças e directrizes estrangeiras.
-Hoje sonhei que estava num país em que a palavra de um homem era lei e verdade, que a honra e a honestidade não tinham preço.
- Hoje sonhei que a característica principal de um político era a sua capacidade de colocar o interesse público acima dos seus próprios interesses.
- Hoje sonhei que existia ética na política, objectividade, clareza na governação
-Hoje sonhei que os governantes não eram vendilhões do seus poder e do seu país
- Hoje sonhei que os governos e as pessoas aprendiam com a história, e com os seus erros
-Hoje sonhei que a divida publica, (que só tem aumentado e já vai em 130,2%), tinha sido estancada, pois os sacrifícios dos portugueses, nos últimos anos tinha sido compensado pela boa gestão e estava a um nível considerado positivo
- Hoje sonhei, que A. Costa mostrava que ponha os interesses do país acima dos seus interesses pessoais,
Hoje sonhei que A. Costa, ia acabar com os rumores e duvidas, daquilo que parece e provavelmente é. Que não quer se manter no poder pelo poder, tinha indicado ao PR um nome para PM que não o seu, contentando muitos socialistas e a população em geral.
- Hoje sonhei que Cavaco Silva, PR que ponha os interesses do país acima dos seus interesses e amizades políticas e cumpria a constituição que jurou defender. E contribuiria para um governo sustentável e duradouro
- Hoje sonhei que Passos Coelho, entendia que a direita sofreu derrota e por isso terá de deixar o poder
-Hoje sonhei que o PS, BE, e PCP, tinham finalmente e verdadeiramente entendido e se coligaram formado governo.
- Hoje sonhei, que que os políticos falavam verdade, eram homens de caracter, que estavam em conversações para a melhor solução para o país
- Hoje sonhei que comentadores e políticos eram isentos, objectivos, conhecedores da Constituição, conhecedores que as eleições são para a Assembleia da Republica e não para PM,
- Hoje sonhei, que que os políticos falavam verdade, eram homens de caracter, que estavam na politica para defender o interesse publico e não os seus e dos seus apaniguados.
- Hoje sonhei, sonhei, quando acordei uma desilusão o país continua numa confusão, todos ganharam, ninguém perdeu. Todos, seja a direita ou a esquerda, querem o poder, querem por a mão no pote e o país fica á espera que acabe o folhetim destas eleições
-Sonhei, sonhei tanto, tanto que me cansei, e quando acordei tudo estava na mesma num pais da confusão a discórdia, da incerteza política, onde a disputa pelo poder é o principal objectivo dos políticos e dos partidos.
Triste, levantei-me e bem acordado verifico na TV a mesma injecção venenosa, o mesmo paleio,dos políticos e seus comentadores, dando a impressão de que somos pouco inteligentes, onde se verifica que todos partidos, querem é o assalto ao poder, e o povo, o cidadão é um mero pião.
Basta, desligo.
É como aqueles sonhos idílicos, com fantasias, ou sobressaltos e quando  acordamos estamos na trampa.
O melhor é não pensar em política, não discutir política, e o mais importante não sonhar com política.


Leio o Comunicação social sobre este país que é Portugal, e apresento uns tópicos.


- Dívida pública aumenta para 229 mil milhões de euros em Agosto

        - PCP diz que indigitar Passos "será uma perda de tempo"


         - Portas admite ceder lugar de número dois a Costa


         -Ensino Superior português tem as propinas mais caras da Europa

         - "O PSD chegou a este processo negocial com uma arrogância excessiva"


        - “Portugal está a viver um processo inédito e sem precedentes”

     

        - O acordo da esquerda assenta na política de rendimentos

 

        - Portugal volta a financiar-se com juros negativos

       - A Alemanha também não respeita as regras do euro?

 

       - Cavaco Silva defende que Portugal precisa de Governo com apoio maioritário


-Coligação está perplexa com viragem política, mas espera formar governo
PDS/CDS ainda não sabem se o eventual executivo tem viabilidade (o deles)


Tanta confusão depois das eleições,porquê?

- Se em termos legais e constitucionais é legítimo formar coligações, ou entendimento de mais um partido.
-Se em termos legais e constitucionais a maioria vencedora é considerada pelo numero maioritário de deputados legalmente eleitos de um partido ou coligação.
-Se em termos legais e constitucionais um partido ou coligação considerada vencedora nas eleições, pode não obter a uma maioria de deputados na Assembleia da republica.
-Se em termos legais e constitucionais é possível o entendimento entre partidos formando uma maioria de deputados na A.R.
- Se é legal e constitucional a formação de uma coligação (PaF) PSD/CDS que se desfaz após eleições, formando duas bancadas independentes, com interesses comuns
- Se é legal e constitucional permitir a formação do conjunto de outros partidos PS, BE, PCP, com deputados legitimamente com deputados eleitos poderem fazer uma coligação ou acordo parlamentar
O que estará errado?  
- Se não existe legal e constitucional os ditos “partidos do arco da governação”, (senão na retorica)
- Se não tem base legal e constitucional o modo, a antiguidade, ou hábito, de nomeação do PM, nada o legitima presentemente.
Se os termos legais e constitucionais não existe o nada que impeça uma coligação maioritária na AR, qual o confusão presente

Só em termos políticos passados é considerado fora da actividade política anormal, por o não se ter verificado antes. (o 25 de Abril, também não foi uma situação dita na ocasião normal, sendo também para uns aberrante.


Se em termos legais e constitucionais nada impede que o PR indigite ou nomeei para PM Passos Coelho / PSD, em função do partido mais votado mas não em maioria na AR.
Já em termos legais e constitucionais o mesmo poderá ser Passo Coelho se impedido de governar pela A.R.ou pelo PR se o entender.

 
Constituição da República Portuguesa
 
Artigo 175.º
Competência interna da Assembleia

Compete à Assembleia da República:
a) Elaborar e aprovar o seu Regimento, nos termos da Constituição; 
b) Eleger por maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções o seu Presidente e os demais membros da Mesa, sendo os quatro Vice-Presidentes eleitos sob proposta dos quatro maiores grupos parlamentares; 
                                                  Artigo 187.º
                                                   Formação

1. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
                                                                   Artigo 192.º
                             Apreciação do programa do Governo

1. O programa do Governo é submetido à apreciação da Assembleia da República, através de uma declaração do Primeiro-Ministro, no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação.
4. A rejeição do programa do Governo exige maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções.
Artigo 194.º
Moções de censura
 1. A Assembleia da República pode votar moções de censura ao Governo sobre a execução do seu programa ou assunto relevante de interesse nacional, por iniciativa de um quarto dos Deputados em efectividade de funções ou de qualquer grupo parlamentar.
3. Se a moção de censura não for aprovada, os seus signatários não podem apresentar outra durante a mesma sessão legislativa. 
Artigo 195.º
Demissão do Governo
 1. Implicam a demissão do Governo:
f) A aprovação de uma moção de censura por maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções.

2015-10-09

Temos tema de eleições por muito tempo

Até quando o tema das eleições, e formação de governo, parece que ainda não acabou a campanha eleitoral pois continua a peixeirada e diz que diz, o folhetim continua.
Um maná para os comentadores, analises, jornalistas, cada cor seu paladar do seu partido, muitos pouco com objectividade e isenção.
A regra geral de qualquer parlamento é a maioria, seja ela de um só partido, coligação ou um conjunto de partidos que apoiem ou viabilizam um governo.
Um governo para se manter e poder governar, tem de ter o apoio de um partido ou coligação mesmo que em minoria, desde que consiga com a conivência das outras forças política por meio de abstenção ou aceitação.
È possível um governo em minoria, mas só poderá manter-se no poder, se as outras forças o viabilizarem ou deixem passar o seu programa, e o seu orçamento, e depois no dia-a-dia deixe passar as leis que submete á assembleia. E sem que haja uma moção de rejeição ou de censura. O governo poderá apresentar moção de confiança, mas se for reprovada representa uma rejeição
Na Europa temos casos em que partidos minoritários e em alguns casos não sendo o terceiro ou quatro mais votado, formam governo de coligação com outros partidos ou forças dando-lhe assim a manobra para governar.
Em Portugal tal nunca aconteceu, apesar de ter havido governos de um só partido mesmo minoritários, mas de pouca duração, havendo negociações digamos que no dia- a-dia, dependendo das questões em causa
Em Portugal, gostam muito de viver do passado, exemplos do passado conforme lhe convém. A coligação PaF, do PSD/CDS que ganharam as eleições de 4de Outubro do corrente, acontece que perderam em números de votos e  de deputados, o que os coloca numa situação difícil, que ainda não o assimilaram.
A sua arrogância é visível basta ver os cometário dos próprios interveniente e dos seu comentadores seus apaziguados.
O PS não ganhou as eleições pelo contrario é a segunda força no entanto está a desempenhar o papel principal da pois encontra-se como o partido que colhe mais consenso dentro do novo parlamento e por conseguinte pode se o entender formar governo.
AS eleições do passado domingo, só veio provar no meu entender que:
- O povo não queria que a coligação PSD/CDS tivesse as condições anteriores, pelo que se pode considerar um sinal de descontentamento
- Não deram a maioria ao PS, por não se sentirem seguros nem lhe inspirar confiança - Á falta de menor opção deslocaram o seu voto para o BE, sendo o partido que mais subiu, mantendo-se a CDU a força mais coesa durante todos estes anos e melhorada.
- Não esquecermos que a abstenção + votos brancos e nulos, foram onde estaria a maioria dos eleitores, a tudo isto, temos um grande número de pequenos partidos que fazem dispersar a quantidade de votos possíveis
Chegados aqui verifica-se, que o PS, tem muitas “ capelinhas”, funciona a muitas vozes, não havendo uma ideia comum, apesar de A. Costa ter recebido da poderes para poder negociar como os outros partidos e resolver, aparece diariamente vozes discordantes, uma situação que só envergonha e descredibiliza o partido socialista.
Não sou militante de qualquer partido, não gosto a coligação sendo a razão principal porque não gosto de mentirosos nem de pessoas sem palavra nem honra. a reforçar tudo isto veja-se estes últimos dias suas atitudes.
Tanta disputa, tanto paleio, tantas acusações mutua,  todos dizem mal do poder, mas todos se arranham para lá chegar
Poucos falam para o cidadão, raros, defendem o interesse do país e do povo que faz esta nação.
Até quando vamos assistir a esta Republica, doente, cheia de vícios, de governates  que ao longo dos anos se serviram  em nome de democracia , esbanjaram dinheiros públicos, que Republica é esta,  em que os números estão acima da pessoas
Que os interesses do exterior/ Estrangeiro é mais importante que do interior/Portugal,
Em que a incompetência de centenas de políticos ao longo destes 40 anos, saquearam, desbarataram e colocaram uma nação independente, num estado subjugado ao exterior perdendo a sua independência.


2015-10-05

Eleições 04.10.2015


Nas eleições para a Assembleia da Republica ontem 4.10.2015, o vencedor com maioria só á um, a abstenção e mais nenhum, apesar e como habitual ganharam todos os principais partidos, e o povo?

A abstenção rondou os 43%, juntando os votos nulos 2.%e brancos 1,6 % na ordem dos 3,5% .Dos cerca de 9,43 milhões de portugueses, votaram 5,37 Milhões o que resulta numa taxa de participação na ordem dos 56,93% 

Como resultados temos: Coligação PSD/CDS=38,48% (104) PS= 32,38 % ( 85) BE= 10,22%(19) CDU =8,27%(17) PAN 1.4% (1)  ABSTENSÃO=43% (0)
Assim na Assembleia da República fica a Direita com 104 deputados e a Esquerda com 122 deputados, onde pára a maioria.

A vencedora abstenção, também deve-se ao facto do alheamento da política do cidadão por culpa dos partidos e e seus representantes políticos que só pensam em ser servirem do estado em vez de servirem o país.

Triste povo o nosso, com raízes envenenadas de décadas, que ainda faz uso de “Quanto mais me bates mais gosto de ti”,
- Um povo com o sintoma de décadas do “cabeça de casal” (da mulher no lar mal tratada durante dias e anos, quando se apresenta para se queixar desistem de si mesmo. O que será? o Síndromo de Estocolmo?
- Os portugueses convivem bem com a pobreza relativa, devido a hábitos enraizados no âmbito politico e social, pois entendem o governo como capa protectora (seja bom ou mau )
Portugueses são um povo sofredor triste e macambuzio vítima do seu próprio destino pelo que a historia se repete. Não se lamentem, como alguém disse “ um é povo sereno, uma cambada de carneiros “ (agora coelhos).

Muitos foram os que se esqueceram de frases importantes na vida e na política
- Políticos e fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão
- Por um gesto julgamos um caracter; por um caracter julgamos um povo
- A neutralidade e passividade é a moeda dos fracos, pois só se sabem lamentar
- A indiferença, desleixo e desprendimento andam de mão dada com a abstenção
- A história ensina é que os governos e as pessoas nunca aprendem com a história.