2011-02-18

Todo o cuidado é pouco

Uma maneira que desconhecia de sacar dinheiro, com o aspecto de tudo certinho e correcto, vejamos:
Resolvi colocar um anuncio na Internet para aquisição de um cão de porte pequeno, “caniche”, e sem maldade deixei o nº de telemóvel, o que levou uma senhora (será?) a me contactar por MSN, se eu continuava interessado, pela mesma via disse que sim, então e sempre por MSN pergunta como pretendo pagar, e eu indico com dinheiro á vista ou outra forma, pede-me para fazer uma transferência bancária, dando-me o seu NIB, com a indicação de quando fizesse a transferência num valor de 1/3 do custo depois a contactar para vir entregar o cachorro. Começo por aceitar a sugestão
Depois de meditar um pouco, achei se seria uma falta de confiança no comprador, e se duvidas houvesse, que garantia tinha eu de que o negócio era efectuado apesar de dar um adiantamento, ou seja se viria a receber.
A desconfiança poderia ser mutua, então resolvi telefonar a dizer que não efectuava a transferência bancária, mesmo não sendo na totalidade, mas o pagamento com a transacção, começa-me por dizer que servia para se deslocar ao meu encontro, pelo que remato que iria eu efectuar a deslocação e pagaria com dinheiro vivo, por conseguinte era uma troca imediata. Aceitou e marcamos encontro junto a C.C. do Lumiar para dali a cerca de 1 hora, dado me encontrar na zona de Belem quando lá chega-se telefonaria para a dita senhora de nome Ana Raquel, para logo nos encontrar.
Assim ficou assente, quando cheguei, telefonei, liguei, liguei, ninguém atendeu, dando logo desvio de rede, mandei mensagens e nada.
Daqui só se pode tirar uma conclusão, provavelmente cão não existia e era uma forma de sacar dinheiro a um incauto, mas nada aconteceu.
Não esperava que isto surgiu-se, mas a verdade é que acontece a qualquer um, sendo necessário estarmos alerta.
Amigos tenham cuidado com as estas habilidades ou artimanhas, enfim eu cá fico á espera de poder encontra o cachorro que tanto desejo.

2011-02-13

Custo de vida, recomendações

Custo de vida não está fácil
Os obstáculos são grandes
O emprego já não é seguro
Tão negros vão os tempos

Não tendo alternativa
No poupar está o ganho
Pouco é alguma coisa
Nada é muito menos

Não gastar no supérfluo
Quem não tem não tem
Invejar os outros é feio
Endividar-se é ainda pior

Andar nas bocas do mundo
Não é salutar nem fica bem
Não importa estar na moda
Cabeça erguida é importante

Gastar só o que a bolsa contem
Comprar só o que é necessário
Viver de acordo com as posses
Muitos problemas solucionados

Charadas que nos fazem pensar:

- O trabalho fascina tanto, que por vezes muitos trabalhadores ficam parados a olhar para ele.

- Os trabalhadores mais incapazes e bem falantes, são sistematicamente os mais promovidos, para bons e inúteis lugares onde possam causar menos danos á chefia.

- As hierarquias são com livros pesados expostos nas prateleiras, quanto mais altas, mais inúteis, são só para vista.

- Portugal é um problema geométrico: Está implantado num espaço rectangular, ( E) tem deficit sempre numa linha angular ascendente, (aº) a somar outras situações bicudas,(b) discutidas em mesas redondas ( r )por bestas quadradas (b2).

P= ( E) x (aº) + (b) / ( r) x (b2)

2011-02-03

Aniversário do Blogue

Foto do autor C Valente - Petiscos


Hoje faz 4 anos que comecei o blogue C Valente. Umas vezes mais assíduo que outra, dando um pouco de mim,

Aqui encontrei amigos, e fiz outros, tenho recebido carinho e amizade, pelo que não dou por perdido o tempo aqui passado

Para comemorar aqui deixo um petisco, alguns enchidos para todos aqueles que me dão o privilégio de me virem visitar, aproveitem, e o meu obrigado



2011-02-02

Canto, orando á vida

Canto ao mar,
Ao movimento das ondas,
Com o seu sabor salgado
Se desfazendo em espuma
Quando se espraia no areal.

Canto á praia,
Onde nos vamos banhar.
Ás crianças saltando e brincando,
Ao encanto e elegância feminina,
Á areia douradas onde nos deitar.

Canto ao céu,
Ás gaivotas que pairam no ar,
Aos navios e traineiras a navegar,
Viajantes marinheiros e pescadores.
Pessoas no cais, na despedida acenarem

Canto á cidade,
Ao casario todo engalanado.
Roupa estendida como bandeiras,
Prédios de cores coloridas,
Janelas abertas de par em par

Canto ao campo,
Á montanha e ao planalto,
Deitado no manto quente da terra.
Aos pássaros que voam lá no alto,
Chilrear e a cigarra a cantar

Canto ao movimento,
Água cristalina a deslizar,
Riacho cheio de vegetação,
Pássaros saciando a sua sede.
Aos peixes, libelinha a esvoaçar.

Canto, canto,
Ao vento, chuva, sol e luar,
Ao frio que nos enregela,
Calor que nos aconchega .
Noite que cobre com seu manto,
Dia de sons, luzes, movimento

Canto orando á vida,
Ao passado vivido,
Ao futuro que há-de vir.
Abençoado o momento.
Com esperança no amanhã.