2007-08-31

Power of Schmooze Award

Não sou muito a favor de "Chain letter´s" ou "Chain post´s"talvez por não manobrar ainda convenientemente estas matérias mas como é uma distinção aqui vai .com os meus agradecimentos a todos.


Recebi um prémio, o The Power of Schmooze Award!
Foi a LopesCa que atribuiu ao meu Blog o "The Power of Schmooze Award", obrigado.
Segundo o Autor:
"Este prémio é uma tentativa de reunir os blogues que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogues" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo". Schmooze: (Verbo) fofocar, jogar conversa fora, trocar ideias, (Substantivo) conversa, bate-papo.

Regras:
1. Se e somente SE, você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", escreva um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te "acolhido" nesta filosofia. (se não percebeu, leia a explicação no parágrafo anterior de novamente).
2. Acrescente um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.
3. Opcional: Exiba orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu. "

Os meus seleccionados (dado que todos os meus amigos aqui são vencedores), escolhi:
LopesCa
Art & Design de Isabel Filipe
O SINO DA ALDEIA
FORUM CIDADANIA
AO FIM DO DIA

Pregões de Lisboa antiga ( Parte I )

Nos anos 50 e 60 e , ouvia-se por quase toda a Lisboa os pregões, muitos vinham ao sabor das estações no Outono / Inverno, outros nas épocas de Primavera /Verão. Era tempos de alegria para a pequenada, e consola para as donas de casa,
Ninguém se incomodava com a poluição sonora, como os produtos mal embalados, com questões de higiene suprema, (mas parece que os produtos eram mais frescos, tinham mais sabor, as frutas sabiam a fruta, o peixe a peixe,) não havia congelados, o frigorifico eram um luxo para muitos. E o acordar da manhã tinha mais cor e alegria, havia movimento cantado das bocas dos pregoeiros.
Lisboa de outras eras, sou nascido e criado em Lisboa, vivia na zona da Lapa, a escola primária que frequentei era a nº 11 na rua das Trinas na Madragoa, e sempre vivi até ao cumprir o serviço militar em Luanda- Angola, depois vim novamente para esta cidade que amo.
Como recordo dos sons desta bonita capital, agora é só carros e mais carros e buzinadelas.
Apresento os pregões, falta o tom e os sons, mas para quem se recorda é facil a entoação, os outrso ficam com a imaginação. Estes são os que me lembro, outros terá havido e nos tempos mais antigos outros mais, no tempo de hoje praticamente se perderam.(um ou outro existe mas não tem o sabor de outros tempos, é como a fruta)
Pregões de Lisboa que o tempo levou, Lisboa antiga de outras eras, que os tempos modernos trucidou.

· As varinas com a sua canasta á cabeça, e com os seus pregões matinais contagiantes
Oh viva da costa.
Olha a sardinha, é vivinha da costa.
Há carapau e sardinha linda.
Há Carapau fresquinho, olha o carapau para o gato.
Ó freguesa desça a baixo.
Ó freguesa leve um quarteirão, é fresquinha a minha sardinha.
Tenho Chicharro lindo, carapau, pescada fina.
· As mulheres com um grande panelão á cabeça, enrolado entre papéis de jornais e serapilheira vinha apregoar
Fava rica, que quer almoçar.
· Outras mulheres de cesta de verga á cabeça vinha ao meio da tarde a anunciar
Quer figos quem quer merendar,…. olha o figo madurinho.
Olha o figo da capa- rôta.
· E ainda outras com os cestos bem acondicionados, trapos e jornais anunciavam
Olha o marmelo cozido.
Pêra parda cozida, é da rocha.
· Lá vinha o homem pelo meio da manhã vender para as casas mais finas (naquele tempo era um luxo para alguns) carregado em cada mão com um cento de eras e morangos.
Olha o morango….é de Sintra.
Cabaz com morangos.
·
O homem da fruta com a sua carroça e burro, a apregoar
Olha a laranja é da baía.
E outras frutas ditas pobres eram indicadas consoante a época e a grande quantidade.
· A vendedeira de hortaliça que tinha um macho que puxava a carroça toda enfeitada e que por vezes aplicava o seu brejeirismo
Olha o feijão carrapato, há alface, há repolho.
Oh freguesa veja os meus tomates .

Oh madama, hoje não vai nada meu
Olha a boa couve lombarda, é para o bacalhau, e também tenho alhos .
· O sorveteiro com o seu triciclo transformado ora tocando a campainha ora apregoando
Olha o gelado, fruta oh chocolate, há baunilha .
Olha o rajá fresquinho.

Olha o cone sorvete
· O amolador com o seu carro todo em madeira, com uma grande roda e pedal que servia para mover o pedra e para ao sua “ maquina” rodar, com uma roda de pedra já gasta, o homem de um modo geral galego, com boina de lado e tocando a sua flauta de beiços de som caracteristico
Amola facas navalhas e tesouras.
Cá está o amolador, concerto guarda chuvas.
·
Lá vinha o funileiro com o seu ferro de soldar sempre acesso e caixa de madeira ás costas a apregoar
Tachos panelas e alguidares, olha o funileiro á porta.
· Pela manhã ou pela tarde passava o ferro velho, por vezes co uma cama de ferro ás costas
Está cá o ferro velho .
Quem tem trapos, ou garrafas pra vender.
· Pela manhã ou no final da tarde, o ardina na sua correria e pontaria, dobrava o jornal e mandava para as janelas mais altas dos seus fieis cliente, ou de um ou outro que o solicita-se e não falhava a pontaria
Olha o Século, olha o Diário de Noticias .
Olha a Capital, Republica ó Popular.
Diário de Lisboa, olha o Popular, trás o desastre.
· E o cauteleiro, já cansado com o seu boné de chapa identificadora reluzente
Olha a sorte grande, amanhã anda a roda.
Só sai a quem joga, olha a sorte grande.

· O petrolino, era um apressoa forte e sizuda que utilizava uma carroça, com o seu macho inponente ,muito carregada de diversa mercadoria toda bem acondicionada ao seu jeito, onde se encontrava quase todo mas, em especial:
Petroleo, azeite, lexivia, vassoras, pás, piassabas, palha de aço para a loiça, sabão azul e branco, utensilios de cozinha,e outros produtos,Tocava a sua corneta sempre que dizia.
Cá está o petrolino,

Outros pregões, outras situações serão apresentadas.

E agora anuncio eu BOM FIM DE SEMANA

2007-08-28

Canto

Foto do autor: C .Valente - Tapeçaria

Eu canto á minha mãe,
Que me deu vida, fez nascer.
E canto ao meu pai também,
Que me ajudou a crescer.

Canto ao irmão e familia,
Amigos, companheiros ,
Deste longa caminhada
Que ajudaram a percorrer.

Canto a professores agradecido,
Pela ensino e instrução prestada,
Canto aos médicos reconhecido,
Pela competência demonstrada.

Canto á minha esposa e mulher.
Aos meus filhos sem comparação,
Por todos estes anos de vida
Que tem sido esta comunhão.

Canto ao sol de cada dia,
À noite á lua e ás estrelas.
Canto ao mundo, canto á vida,
Agradeço a Deus o meu viver.

2007-08-26

Ingenuidade de um cidadão

Vi uma notícia, principalmente na rádio, referente á devolução do Presidente da Republica sobre "O regime de responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades públicas"
Pelos comentários surgidos e exemplos me deixou um pouco confuso, e pelo que me foi dado a ler, resolvi. Consultar o portal do P.R., o que me levou a questionar dado objectivamente não encontra resposta á s minhas duvidas.
Assim pergunto a quem me poderá responder ou ajudar a entender
O Presidente da República, não tem como função principal defender a Republica, o Estado e os cidadãos? ou seja o País.?
Se o Estado só existe porque existe pessoas, o primeiro dever do P.R. será defender as pessoas contra o arbítrio ou o ilícito cometido pelo Estado contra os seus cidadãos
Ficamos na duvida quem defende o cidadão?
O Presidente da Republica, está em primeiro lugar para defender os cidadãos ou o Estado como o aparelho ou maquina, empresa?.
Se o Estado não cumpre com os seus deveres para com o cidadão, que são estes que mantêm-no através dos seus impostos, porque proteger o Estado em primeiro lugar e depois os cidadãos?
Pelo que eu entendo, o Estado só faz sentido se existirem cidadãos. Sem os mesmos não há Estado.
-O que o Estado não pode ser considerado um conceito abstracto, tem de ter rosto e nomes, ou seja os seus dirigentes, e a cópula de Estado é eleita pelos cidadãos, ao elegerem: Um Presidente da Republica, uma Assembleia da Republica, um Primeiro-ministro que por sua vez nomeai dos ministros.
O Estado, tem rostos, ou seja os seus dirigentes, e estes é que tem que ser responsabilizados ou co-responsabilizados politicamente ou criminalmente pelos seus actos.
Quando por exemplo um ministro ou outra entidade (director geral, director de finanças etc.etc), que em nome do Estado comete uma irregularidade em relação a um cidadão (consumou um ilícito, em nome do estado, deverá este ser penalizado pelo Estado, e ao cometer esse ilícito em nome do Estado. Terá o Estado de ser responsabilizado perante a vitima.
Pensa em Estado só meramente no ângulo financeiro e com isto e protege-lo, é um descrédito para o próprio Estado, e quem o representa.

Penso que é das muitas aberrações que tem uma democracia em que todos os cidadãos são iguais (ou deveriam ser) em que por exemplo um deputado e por assuntos não relacionados com a sua função politica, mas pessoais ou particulares (negócios etc) portanto como pessoa (cidadão) que cometeu um ilícito, (vigarice, roubo, acto de vingança ou outro) não responda como qualquer cidadão, e possa se escudar na sua prole de correlegionários da assembleia para poder ou não prestar esclarecimentos e se necessário julgado)


Entendo que já é tempo de mudar modos e mentalidades, sermos um país livre e que cada um assuma as suas responsabilidades, e o Estado tem de dar o exemplo.
Outra alteração que julgo ainda não se ter realizado, então em questões das finanças como aparelho do estado. Numa democracia que se quer o mais verdadeira e justa possível, deverá aqui também o Estado provar a culpa do cidadão e não o contraio, isto será subverter a lógica das responsabilidades, o cidadão não deverá cometer ilícitos, se o fizer deverá ser julgado. O Estado se for o acusador deverá fazer provas de que o cidadão cometeu o ilícito, e não o cidadão aprovar que está inocente, isto já se faz em muitos países, aqui opta-se sempre pela forma mais simples, e que acaba por penalizar quem cumpre.
Algum disse, As leis são só para os que cumprem. Quem não cumpre, por mais leis que se faça nada adiante.

Levantei aqui algumas questões que podem ser pertinentes, no entanto gostaria de saber se o meu raciocínio sobre estas questões estão erradas , e quem me poderia ajudar a encontrar respostas.

Excertos de pesquisa na net.
Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal)..
Desse modo, o Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a ele a concepção de Comunidade Internacional
O presidente é a autoridade máxima do Poder Executivo e da República, cabendo a ele as tarefas de Chefe de Estado e o Chefe de Governo. Nas repúblicas parlamentaristas cabe a ele apenas a Chefia de Estado. Normalmente o presidente também é o Comandante em Chefe das Forças Armadas.
Os direitos políticos constituem um conjunto de normas constitucionalmente fixadas, referentes à participação popular no processo político. Dizem respeito, em outras palavras, à intervenção do cidadão na vida pública de determinado país. Correspondem ao direito de sufrágio, em suas diversas manifestações, bem como a outros direitos de participação no processo político.
Este conjunto de direitos varia conforme país, e encontra-se intimamente vinculado ao regime político e sistemas eleitoral e partidário instituídos em cada estado.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente"

Mensagem do P.R. s/ "Responsabilidade do Estado"

Obtido em : http://www.presidencia.pt/

Mensagem do Presidente da República à Assembleia da República referente ao diploma que "Aprova o regime de responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades públicas"
Tendo recebido para promulgação como lei o Decreto nº 150/X da Assembleia da República, que aprova o regime da responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades públicas, decidi, nos termos da alínea b) do artigo 134º e do artigo 136º da Constituição da República Portuguesa, não promulgar aquele diploma, com os seguintes fundamentos:
3. Importa, por isso, que um diploma desta natureza contenha soluções normativas claras e transparentes do ponto de vista técnico-jurídico e, sobretudo, acolha regras e princípios cujo alcance haja sido devidamente ponderado e amadurecido, quer do ponto de vista conceptual, quer do ponto de vista das suas possibilidades de concretização e de todas as suas consequências, maxime no plano financeiro, atendendo ao contexto específico do actual nível de desenvolvimento do País, no confronto com outros Estados europeus.
4. De facto, uma alteração desta magnitude implica, naturalmente, um acréscimo significativo das despesas do Estado, em montantes que não é possível quantificar ou prever, e irá ter, por certo, um impacto muito profundo ao nível do funcionamento dos tribunais e dos serviços públicos em geral.
6 ………Resulta daqui que, sempre que o Estado for processado por acção ou omissão ilícitas, no exercício da função administrativa, o funcionário ou titular de órgão ver-se-á envolvido no respectivo processo judicial, com todos os encargos e ónus daí decorrentes. Assim o determina o nº 4 do artigo 8º, ao dispor que o apuramento de grau de culpa se faz no processo de determinação de indemnização e que «a respectiva acção judicial prossegue nos próprios autos, entre a pessoa colectiva de direito público e o próprio funcionário, para apuramento do grau de culpa deste e, em função disso, do eventual direito de regresso por parte daquela». ……….

O Presidente da República
Aníbal Cavaco Silva 24.08.07
Para ler o texto completo consultar o portal da Presidência da Republica

2007-08-24

Azulejos

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS

Fotos do autor: C Valente - Azulejos
Fonte na Marginal Lisboa- Cascais

2007-08-23

A droga

A Droga
É morte anunciada
A morte
Não precisa ser antecipada
Existe como certa,
Incerto é o seu momento.
Ao homem compete
Preservar a vida
Não destruir
Tudo a seu tempo
Vida e morte
Irmãs no mesmo destino.

2007-08-22

Separação

Nota prévia
Alguém que não conheço, como desabafo dois pedidos me apresentou, indiquei o que posso e sei, pois conselhos não dou a ninguém, ofereci os meus préstimos, se nestas situações tal é possível.
Isto também responde a alguns comentários, alguns maliciosos, se bem que pouco ou nada me incomoda, é só para esclarecer, entendi que poderia ajudar, nada mais.
No entanto informo que não obtive resposta, nem mais uma visita. Paciência, a acção fica para cada um, e neste mundo devemos ajudar os outros.
Á pessoa em causa só desejo as maiores felicidades possíveis. e o meu apoio moral.
Para que não me interpretem mal, informo: Sou casado, á cerca de 35 anos, tenho dois filhos já adultos, e aventuras é o que não pretendo, estou feliz como estou. Obrigado
A finalizar este capítulo aqui vos deixo.

Separação

O amor é belo enquanto perdura
Mas doloroso quando acaba.
Da alegria á tristeza é um passo,
Da angustia á solidão outro pedaço

Fizemos um pacto que foi dilacerado,
Promessas e juras não cumpridas,
Os elos que nos uniam quebrados,
O amor, lealdade e confiança perdidos

Deixas o que juntos edificamos.
Vai e abandonas o lar que foi teu.
Quebrados os laços que criamos,
Nada resta de outrora, tudo morreu.

Não vou cair na melancolia, aflição.
Por causa da vil traição produzida.
Quero ser forte e com compaixão,
Fazer da vida uma alegria vivida.

Sofri este abandono, este desprezo,
Em meu rosto as lágrimas jorram.
Os gritos de angustiam sufocaram.
Segue o teu caminho eu sigo o meu

2007-08-21

Uma vida

Dedicado a uma amiga com quem á pouco falei, lhe prometi e enviei o meu apoio.
Estou só
Sinto-me só
Sem dó
De mim
De ti
Enfim
Paro
Reparo
Sem amparo
Outros
Encontro
Assim
Não!
Não tenho pena
De mim, nem de ti
Segue o teu caminho
Não sou estorvo
Neste balanço
Da balança
Dos tempos passados
Não importa o deve
Nem o havido
Segue o teu caminho
Eu sigo o meu

2007-08-19

Uns e outros

Um domingo meio estival
Famílias rumam á praia
Aglomerado de pessoas
Engarrafamento infernal
Uns
Seguem em direcção ao campo
Em visita á sua terra natal
Rever os pais avós amigos
Á festa do “senhor” e ao arraial
E outros
Sem lugar nem família
A quem hão-de visitar
Preferem ficar em casa
De pantufas a descansar
E outros
Visitam metrópoles de consumo
Gente apática, triste ou sorridente
Turbilhão, movimentos sem rumo
Como as imagens estão reflectidas
No espelho de qualquer montra
Desejos de uma boa semana para todos

Momentos

Na mesa de pedra negra de um café
Entre uma bebida e um cigarro mal apagado
Rabiscando numa folha de papel sebenta
Com a ponta de um pequeno lápis roído
Um homem liberta seu pensamento imaginário
Transforma-se
Numa escrita de letra tremula e desesperada
As palavras desabrocham imagens perdidas
Entre corais, pérolas e praias de areia fina.
Momentos de felicidade outrora esquecidos
O rosto reflecte repouso, encantamento, alegria

2007-08-17

Ausente

Percorrendo vales e montanhas
Subindo a serras ou em planície verdejante
O silêncio penetra no corpo, na alma fustiga o vento
No coração o sol abraça, no rosto a chuva acaricia
A natureza é companheira e ele tão só.
No meio da multidão de gente sem destino.

Na azafama de quem procura
No alvoroço do dia ou no sussurro da noite
Ele desliza como a água num ribeiro
Como a sombra de uma nuvem
Suaves são os seus pensamentos.

Ausente de todo que á sua volta o rodeia,
Extasiado de ideias e imagens perdidas
Fragmentos de perfumes e pétalas caídas.
Sussurra hinos de louvor á vida e ao amor

2007-08-16

Hino á vida

A vida é para ser vivida
A vida
É para ser desfrutada
É para ser sentida
É para se valorizara
É para ser preservada
A vida enquanto vida
É vida para ser amada
A vida não é para ser destroçada
Dar vida á vida é a própria vida
A vida um bem da humanidade
Glorificar a vida enquanto á vida
A vida é o prelúdio da morte



2007-08-14

Flagelo da modernidade

O que me olhos vêem
Aperta-me o coração
Tristezas fora de portas
Desgraças até mais não

Não quero ver, nem sentir
Meu peito de dor a dilacerar
De angustias magoas e medos
Pela juventude a desmoronar

Quem acode a tal calamidade
Pior que peste ou malária a tratar
É jovem a continuar a injectar-se
Farrapo humano a definhar

Flagelo da modernidade
Doença de atormentar
Drogas, vícios miséria
Para “barões” sustentar

Não é tempestade ou terramoto
Nem defeito da mãe natureza
Um abalo social, um flagelo
É a natureza humana no seu pior

2007-08-13

Freguesia da Ajuda - Lisboa II

Afinalizar e porque gosto de acabar o que comecei, e quanto mais depressa melhor, aqui vai a relação do partrimonio da Freguesia da Ajuda, de acordo e responsabilidade da respectiva Junta de Freguesia.

Património

Palácio Nacional da Ajuda
· Monumento Nacional:
· Projecto inicial de Manuel Caetano de Sousa. Lançada a primeira pedra em 1795, é desde logo
contestado e substituído por outro de Francisco Xavier Fabri e José da Costa e Silva. As
obras arrancaram em 1802, já dentro das novas tendências neoclássicas. Em 1819 foram
feitas novas alterações, agora de autoria de Francisco Rosa, que mantêm no entanto o
mesmo espírito;
· Até 1910 foi residência real e sede da corte.
Zona circundante do Palácio Nacional da Ajuda
· Imóvel de interesse público;
· Inclui o Jardim das Damas, Salão da Física, Torre Sineira, Paço Velho e o Jardim Botânico
Jardim das Damas
· Situado na Calçada do Mirante;
· Encontra-se em fase de reconstrução
Sala da Física (Paço Velho) - Sec. XVIII / XIX
· Situada na Calçada do Mirante;
· Espaço sobrevivente do Antigo Palácio da Ajuda;
· Encontra-se instalado o Arquivo Nacional de Fotografia.
Torre Sineira (Torre do Galo ou Torre da Ajuda)
· Construção dos finais do sec. XVIII, atribuída a Manuel Caetano de Sousa;
· Fazia parte da igreja que serviu de Capela Real de 1792 a 1834, destruída por um incêndio no
século passado;
· A Torre com o seu campanário e relógio ficou como símbolo do sítio.
(Antiga) Quinta do Seminário (Casa de Alexandre Herculano)
· Sec. XIX;
· Situada no largo da Ajuda, nº 10;
· Residência do escritor Alexandre Herculano, quando desempenhou o cargo de bibliotecário da Ajuda (1839-1877)
(Antiga ) Quinta do Armador
· Sec. XVIII;
· Situada na Travessa do Armador.
Pátio das Damas
· Sec. XVIII;
· Situada na rua D. Vasco, nº 73;
· Provável residência temporária do Marquês de Pombal.
Calçada da Ajuda
· Artéria que foi aberta após o terramoto de 1755.
(Antigo) Palácio
· Sec. XVIII;
· Situado na calçada da Ajuda nº 33 - 37;
· Foi residência do arquitecto João Pedro Ludovice.
Quartel Conde de Lippe
· Segunda metade do sec. XVIII;
· Situado na calçada da Ajuda / rua das Amoreiras à Ajuda;
· Foi construído para aquartelamento do Regimento do conde de Lippe.
Jardim Botânico da Ajuda
· Sec. XVIII;
· Mandado construir e plantar pelo Marquês de Pombal;
· Obra do arquitecto Manuel Caetano de Sousa e do jardineiro Júlio Mattiazi;
· Primeiro jardim do género, no nosso país.
Pátio Bonfim
· Sec. XVIII;
· Situado na calçada da Ajuda, nº 234;
· Conhecido também por Pátio da Secretaria por ali ter funcionado a Secretaria de Estado, no
tempo do Marquês de Pombal.
· Após 1840 foi propriedade do conde de Bonfim.
Pátio Zé Pincel
· Sec. XVIII;
· Situado na calçada da Ajuda, nº 246;
· Também Pátio da graxa porque ali funcionou a fábrica da graxa Horta e Silva;
· Zé Pincel era vendedor de pastéis de Belém e "raivas" do Bom Sucesso.
Pátio das Carvalhas
· Sec. XVIII;
· Situado na calçada da Ajuda, nº 262;
· Antiga botica da casa Real;
· Nele habitaram funcionários do Palácio.
Pátio Rita Murteira
· Sec. XVIII;
· Situado na calçada da Ajuda, nº 262;
· Casas da pertença do prior de S. Nicolau, ao tempo de D. João V.
Memória
Igreja da Memória (Igreja de Nª Srª do Livramento)
· Situada no largo da Memória;
· Monumento Nacional;
· Projecto dos arquitectos Giancarlo Bibiena e Mateus Vicente;
· Arquitectura neoclássica;
· No interior repousam os restos mortais de D. José e do Marquês de Pombal.
Salão Portugal
· Sec. XX;
· Situado na Travessa da Memória;
· Foi "Cinema Paraíso" da Ajuda;
· Recuperado recentemente, serve de instalações ao Comité Olímpico de Portugal.
Chafariz da Memória
· Sec. XIX;
· Situado no largo da Memória;
· Obra do arquitecto Possidónio da Silva;
· Mandado construir pela Câmara Municipal de Lisboa;
· Ostenta armas da cidade e inscrições.
Boa - Hora
Convento de Nª Srª da Boa - Hora (Igreja da Boa - Hora)
· Sec. XVIII;
· Situada no largo da Boa - Hora;
· Construído após o terramoto de 1755;
· Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, foi desocupado tendo sido posteriormente instalado um hospital Militar.
Chafariz da Boa - Hora
· Situado na rua Nova do Calhariz.
(Antigo) Palácio
· Situado na rua Nova do Calhariz;
· Foi sede da Câmara Municipal de Belém de 1852 1885.
Ermida de Nª Srª do Cruzeiro
· Sec. XVIII;
· Situada na rua do Cruzeiro;
· Encontra-se bastante degradada.
Outro Património
Casal Pedro Teixeira
· Sec. XVIII;
· Situado no bairro do Caramão da Ajuda;
· Muito característico pelas admiráveis chaminés;
· Foi um pavilhão de caça.
Restaurante Montes Claros
· Sec. XX;
· Situado no parque Florestal do Monsanto;
· Obra de autoria de Francisco Keil do Amaral.
Bairro do Caramão da Ajuda
· Sec. XX;
· Obra do arquitecto Luís Benavento;
· Casas destinadas a trabalhadores das Companhias Reunidas de Gás e Electricidade, Câmara
Municipal de Lisboa e Companhia das Águas de Lisboa.
Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa
· Sec. XX;
· Situada no alto da Ajuda;
· Projecto coordenado pelo arquitecto Augusto Brandão

E por agora é tudo, no futuro o progresso o dirá

2007-08-12

Freguesia da Ajuda - Lisboa

Esta é a freguesia onde resido, o historial aqui apresentado foi retirado do SITE da JUNTA de FREGUESIA da AJUDA, que desde já apresento os meus agradecimentos e cumprimentos.
Este documento vem a propósito de me perguntarem onde vivo. É em Lisboa - Portugal e num local igual a tantos outros por esse mundo fora onde impera maus hábitos e droga infelizmente.

Transcrição

Considerada uma das freguesias mais antigas da cidade de Lisboa. Instituída no 1º quartel do séc. XVI, integrando várias populações onde salientamos a de Alcântara, Belém, transferindo-se nesta mesma data a sede da Freguesia da Ajuda para o Convento da Boa-Hora.
Em 1852 a Freguesia da Ajuda ficou separada do Concelho de Lisboa passando a fazer parte do Concelho de Belém onde se manteve até uma reforma posterior que voltou a incluí-la em Lisboa.
Os primórdios históricos desta Freguesia remontam à época em que a Ajuda não passava de um local despovoado e inculto que ocupava uma dimensão bastante significativa pois estendia-se da Praia de Belém até à Serra de Monsanto.
Que factor contribuiu para que a Freguesia da Ajuda crescesse em termos populacionais?
Segundo a lenda, um pastor que passava por estes lados deparou-se com a imagem da Virgem numa fenda de uma rocha. A notícia desta aparição propagou-se rapidamente contribuindo para a proliferação de manifestações de fé. De todo o lado vieram devotos a adorar a imagem, trazendo oferendas em dinheiro e jóias proporcionando, com os recursos obtidos, a construção, no local onde foi encontrada a imagem, da Ermida de Nª Srª da Ajuda. A partir daqui a Freguesia da Ajuda passou a ser povoada por gente que queria viver sob a protecção do santuário o que levou à construção de tendas de venda, barracas e casas, nascendo assim um povoado que não parou de crescer, devido ao número cada vez maior de devotos e peregrinos que rumavam a estas paragens para adorar a Virgem.
Este facto veio contribuir para a construção de um templo de devoção maior e melhor que a primitiva igreja.
Dª Catarina, mulher de D. João III era muito devota à Nª Srª da Ajuda, facto que proporcionou o desenvolvimento da Freguesia na medida em que a devoção trouxe a corte a estas paragens levando nobres e fidalgos a construírem as suas casas de campo na Ajuda, tornando-se por isso uma zona de eleição destinada a gente fina e abastada.
Após o terramoto de 1755, vieram instalar-se na Ajuda o rei D.José e a corte. Ocuparam a Quinta de Cima onde foi construído um paço de madeira denominado de a "Régia Barraca". Também a capela foi transferida para uma construída na igreja paroquial de Nª Srª da Ajuda.
Em 1756 transferiram-se para a Ajuda os frades Agostinhos, provenientes do Convento da Boa-Hora, em Lisboa, destruído pelo terramoto. Foi edificado um novo Convento denominado também de Boa-Hora.
Nessa época e por questões de segurança, muitos dos moradores terão escolhido, nessa altura a Ajuda para habitar. Devido a este facto, em 1758, a população tinha passado de 1059 para 4748 habitantes.
Por volta de 1762-1763 a freguesia da Ajuda deixou de ser considerada suburbana, sendo incluída nos limites da cidade.
No que diz respeito à sua estrutura em termos de rede viária, na época os arruamentos eram apenas cinco: Calçada da Ajuda que ligava Alcântara à Ajuda; Travessa da Estopa; Calçada de Nª Srª da Ajuda; Rua das Mercês e Rua da Paz. Os restantes acessos resumiam-se a caminhos ou estradas como por exemplo a Estrada do Penedo (Calçada do Galvão) ou a Estrada da Ajuda para Carnaxide (via Caramão e Caselas).
Existiam muitos terrenos agrícolas, pedreiras, fornos de cal e moinhos
Em 1768, na Horta da Quinta de Cima, Marquês de Pombal mandou plantar o Jardim Botânico.
Entre 1766 a 1787 Pina Manique mandou construir o cemitério da Ajuda (junto ao sitio da "Cruz das Sardinheiras"). Este cemitério era destinado a "criados da casa real e pobres da Ajuda e Belém.
A história marcou a Freguesia da Ajuda, por aqui passaram reis e rainhas que deixaram uma herança em termos de património importantes para que seja reconhecida como uma zona turística. Desta herança salientamos o Palácio Nacional da Ajuda.

Conheça a seguir o nosso Património, (Será para outro dia)

2007-08-11

Porcos, malcriados e sujos II

Em resposta e no seguimento da crónica de ontem direi que as coisas no papel e em teoria é tudo muito bonito, e farto de boas intenções está o inferno cheio.
Mas e como referi, se obrigassem a devolver as seringas não as encontrávamos espalhadas em todo o lado, assim continuam a espalhar as doenças e o mais grave que vão apanhar por exemplo uma criança na rua ou no jardim ou mesmo ao sair de casa e pisar .é preciso ver para crer.
Depois temos que a educação desta gente, desce ao mais baixo nível, não respeitam ninguém novos ou velhos, sentem força e desrespeitam a policia, sentem-se imunes a tudo. Se roubam, “coitadinhos são doentes”, se tratam mal as pessoas ou se injectam em lugares menos apropriados, sabem tratar mal quem lhes chama a atenção, “não se ligue são doentes”, e outras más situações, como referi, se muitas destas pessoas que os defendem e apoiem, no mínimo se ao sair de casa (da garagem ou porta principal, tivessem um presente de trampa não sei se iriam ficar satisfeitos, se a sua casa fosse assaltada e vandalizada duas ou três vezes, por certo não reagiraia da mesma maneira..
Não tem moral quando chegam a um certo ponto, perderam tudo, roubam os pais, a família, tratam-nos mal tudo e todos , chama-se a policia para por um pouco de ordem, depois volta tudo ou mesmo, estes energúmenos levam famílias á miséria, não posso ter pena de tais criaturas, e também não critiquem a sociedade,
Existe milhares de pessoas, felizmente, que tiveram e tem uma vida dura e não estão metidos na droga, não se encharcam em tal porcaria, vivem com dificuldades, muitos doentes e não tem dinheiro para medicamentos, ninguém os ajuda nem o estado, pagam transportes públicos, farmácias, andam lavados e limpos estes são Heróis do nosso tempo, cidadãos de pleno, cumpridores e não drogados.
Os drogados, pois continuo a entender que não são doentes., apesar de outros discordarem, que querem insinuar que eu estou a ver mal o problema , provavelmente pertencem á classe dos teóricos, sem ofensa estão no seu direito . mas faz-me sempre lembrar aquelas senhoras do antigamente e aquelas senhoras do Movimento Nacional Feminino, que serviam para ajudar os militares no Ultramar , e quais, muitas diziam “ coitadinhos dos pobres etc.etc.…. não os quero ver á porta”
A freguesia da Ajuda engloba bairros antigos, tradicionais, tradicionais como ao Alto da ajuda, Casalinho, e mais recente o famigerado Bº 2 de Maio, onde existe o fornecedores, bairro constituído grande parte por gente de etnia cigana, e outras pessoas oriundas de casa degradada se outras situações que para aqui não vem ao caso, e é aqui que existe a venda da droga, de longe a longe a policia faz rusgas , mas raramente surte grande efeito, aqui também existe gente boa de qualquer raça honrada e trabalhadora.
Aqui e em resposta a algumas perguntas deixo a finalizar este tema :
Não entendo um drogado como um doente, Não é só um desabafo mas o que sinto e penso.
Acho errado as politicas do governo nesta área, (só para arranjar tachos para alguns) até me provarem o contrario
O combate ao trafico de droga aos” tubarões” e crimes de colarinho branco devia ser mais activo, e não só á raia miúda (sabemos que este não é um problema meramente nacional e fácil de resolver)
Os dinheiros mal gastos nesta gente drogada, devia a ser empregue na pobreza encoberta ou envergonhada (que está á vista de muita gente), mais comparticipação aos idosos, com pensões de miséria, mais e amparo á doenças crónicas,, as verdadeiras.
Voltei a escrever sobre o tema e por aqui me fico, dado ter recebido alguns comentários na defesa dos " toxicodependentes” dos "coitadinhos dos doentes" mas por aqui me fico, e espero não voltar a tocar no tema.
Desculpem, mas nem o vou responder qualquer comentario sobre este tema, podem escrever, dar opinião a favor ou contra , mas desta vez não comento mais.

Porcos malcriados e sujos

Comecei este artigo por duas razões principais, pelo caso de uma pessoa necessitar de auxilio do estado e este lhe recusar, conforme indicado no blogue “Palavras soltas”,, e outra ainda pelo facto de no jardim perto de casa a quando do meu passei com meu cão, ter apanhado um destes parasitas da sociedade a se drogar e ainda por cima como se assustou com o cão começar a dizer um monte de palavrões, e pelo qual me tive de aborrecer e colocar os pontos nos iis.
depois ainda á poucas horas presenciei outro espectaculo pouco digno, quase á porta de casa.

Na minha zona, ou melhor perto do bairro onde resido ,existe o que eu chamo de mercado ou loja de droga e é vê-los passar.menos a policia.
Perguntas sem resposta
Porque será que o drogados e deixem-se de o politicamente correcto,( toxicodependentes) não pagam transportes públicos, nomeadamente autocarros, cheiram mal e são um incomodo para os restantes passageiros , pergunta-se ao motorista, resposta pronta em geral,”ando nesta carreira todos os dias, a policia não faz nada e eu é que acabo por ser a vitima”.Estou a falar na carreira 729, que é o que melhor tenho conhecimento, não por uso mas por informação de gente que se sente incomodada.

Outra situação é o caso de doentes crónicos, que necessitam de insulina, ou mesmo de injecções diárias, tem de pagar os medicamentos e as seringas, os “drogados ou agarrados” (politicamente correcto os toxicodependentes), vão buscar os kits ás farmácia e depois em zonas onde se drogam é ver estes objectos, estas armas perigosas espalhadas na rua e jardins, no mínimo deveria ser obrigado a só levantarem kits (seringa e água esterilizada), no caso de devolverem as seringas usadas, mas aí parece que os farmacêuticos também tem receios, ou outras directrizes,

Parqueamento outro cancro, mesmo que não e a maioria das vezes acontece existe um lugar para estacionar o carro, vem um destes drogados, também conhecidos vulgarmente por “mitras”, e quase que lhe exigem uma moeda, e quando se referem a uma moeda, normalmente é 50 cêntimos ou um euro (ou seja noutros tempos dar-se ia-o máximo 2$50; hoje num mínimo são 100$00 ou 200$00 -duzentos escudos) e como diz um amigo, eu não dou, PAGO, com o receio de me riscarem o carro, quando não agredido verbalmente.

Pouco me importa que me julguem mal, mas a verdade é que não entendo um toxicodependente, como um doente. Assim como um alcoólico não é um doente ou um fumador inveterado, começaram porque o quiseram, mesmo vendo o mal que faz, os problemas que lhes causa, depois e só depois serão doentes crónicos, mas por vontade própria, ou sem vontade nenhuma, são voluntários da doença
Temos e devemos é ajudar as pessoas que tem doenças graves, crónicas, que elas não contribuíram, pelo menos conscientemente, como por exemplo os diabéticos, asmáticos, e infelizmente tantos outros com doenças graves e permanentes.
De modo geral e pelo que infelizmente tenho observado um drogado, é porco é mau e mal educado, digam o que disserem, e se assim não o entenderm convido para virem até á zona onde moro e presenciarem certas atitudos e comportamentos.
Á dias ao sair da garagemjunto á porta, tinha um monte de trampa, de um fulano que fez do local casa de banho., dado naquela zona e de momento o candeiro de iluminação estar avariado (coisas boas da CML).

Estou farto desta gente, estou fartos dos políticos e do correctamente aceite por esta cambada. Sou cidadão como tantos outros, pagos os meus impostos, poucas ou nenhumas regalias tenho, privilégios nem vê-los, e tenho da aturar tudo isto, por vezes á porta de casa (vão para outro lado, para aporta de ministros e outros defensores que não vem ou não querem ver, esta miséria)

A policia diz que não faz nada porque não pode, os drogados, agarrados, mitras, senhores toxicodependentes, podem roubar, tratar mal as outras pessoas como já tenho observado, e quando e são alguém quer por um pouco de ordem a isto, temos logo” coitadinhos são doentes” Bolas para isto tudo, para estes F.P. para não dizer outras coisas.

No caso de pessoas com Sida aqui já devemos ter dois critérios de avaliação, e um deles, é o que tenho mais medo e respeito, que será as vitimas de sangue contaminado em hospitais, (exemplo em operações ou hemofílicos que receberam sangue contaminado, de outros porque numa noite de romance extemporâneo foram contaminados por quem menos esperavam p ou outras situações que o próprio em nada contribuiu para tal, e que se torna numa infelicidade.
No caso dos drogados encaro já com outro aspecto mais negativo, menos condescendente pois já vi uma seringa servir para um ou mais, esconderem-na ou deitarem-na fora e depois outros servirem-se assim como recolherem águas sujas de poças.

Hoje estou revoltado com o mundo que parece estar todo ás avessas, de pernas para o ar , em que os valores morais, sociais, foram alterados , o que é um vicio é uma doença para a sociedade, o que é uma doença nada significa senão para o próprio.

Desculpem desabafei, mas eu entendo que um toxicodependente não é um doente é um drogado, está nessa situação porque quer e o seu coprtamento perante a sociedade é do piorio.

2007-08-09

Aos noivos

Os nubentes trocam beijos de amor
Pais satisfeitos, mães felizes, chorosas
Irmãos saudosos, brincadeiras perdidas
Familiares, amigos, gentes radiosas

O banquete vai agora começar
Carne, peixe, especiarias sem par
Pão, doces confeitos preparados
Variedade de frescos de regalar

Musica, dança, sorrisos, gargalhadas
A alegria é dominante a contagiar
Comida, vinho, frutas, doces sabe lá
Grande festa nesta união a realizar

Tudo se come, bebe sem reparos
Pândega e animação até final
Os noivos agora já casados
Vida de casal vai começar

Termina a boda, fecha o baile
Noivos lua de mel vão passar
Os convidados saúdam os pais
Cada um vai saindo a despachar
Em breve vou a um casamento e dedico estes versos ao Ivo, meu primo e noiva

2007-08-07

Admirado ou ignorado

Aquele que:
Talvez gostasse de ser
Aldrabão, burlão
vigarista
Ter jeito para:
Impostor sem carácter
oportunista
Poder viver como:
Batoteiro, mentiroso
chantagista
No mundo de corruptos
Seria uma estrela
Colunável, vedeta
sensação
E porque não.
Rico, Respeitado
vencedor
Com tantas golpadas,
trapalhadas
Arranjaria um lugar certo
Condigno com a posição
Autarca, politico vereador
Deputado,
dirigente Desportivo
Administrador
ou outra profissão
Nestes não é só assim
Há gente com rectidão
Mas
Nada disto é o virtuoso
Um Comum cidadão
Não tem direito de antena
Nem é visto na televisão
Não é admirado
nem escreve livro
Não é adulado, bajulado
beijado
No calor da noite
é um papalvo
O mundo está ás avessas
Não existe moral ou rectidão
O honesto
não tem valor
O incorrupto digna posição
O trabalhador o seu pão

2007-08-06

Desaparecida


A propósito e não só, de um paragrafo anterior, ainda á pouco ao visitar o blog do nosso amigo " O sino da aldeia" deparei com este informação que também a passo a transmitir o por certo o nosso amigo não levará a mal , a ousadia de lhe copiar tal informação.

Desaparecida em Matosinhos na manhã de 22 de Julho de 2007, tem 14 anos, mede 1,67m de altura,usava cabelo comprido e vestia na altura uns jeans azuis e uma t-shirt rosa. Qualquer informação poderá ser dada aos pais através dos seguintes telemóveis: Pai - 964092921 Mãe - 963231643

Apontamentos

Foto do autor: C Valente - Lisboavista do rio

Foto do autor: C Valente - Do cacilheiro a Lisboa
A) - Pérolas da Madeira

- “Onde se meteu esse sacana” palavras de Alberto J. Jardim a quando perdeu de vista Marques Mendes, tratam-se bem, isto segundo consta nos diários serão vermelhos?

- Festa PSD - Madeira – A policia que tiver coragem mandar parar alguém é despedido, ouviu-se dizer no Chão da Lagoa de pois de muito ponche e não a conhecimento de qualquer autuação.

- Palavras palatinas de Jaime Ramos “os que querem fazer aborto que paguem “, será que este senhor tem familiares que o fazem e ele paga? Não era o primeiro nem o ultimo que se arma em defensor da moral e bons costumes depois é o que se vem a saber.

- Manifestação entusiástica de A. Jardim “Viva a Madeira livre” isto não é um acto de revolta ou incentivo á mesma, Como se comporta o PR e 1ª M até parece que a Madeira não é parte de Portugal.

- Palavras comprometedoras de Marques Mendes “saio daqui com a alma cheia”, esqueceu-se de dizer e com as promessas de votos para a eleição de presidente do partido, e “o nosso presidente referindo-se a(Jardim) pelos vistos o grande chefe supremo do PSD é A.J.Jardim.

b) - Pérolas do Continente

- A RTP na sua representante a jornalistas Márcia Rodrigues não podia se mais subserviente e pobreza de espírito perante o embaixador do Irão quando o entrevistou em Portugal, do modo como se apresentou vestida. Ou será que a senhora anda de luvas mesmo de verão e com aqueles trajes, só lhe faltou a burka.

- Apesar da monstruosidade de raptos de crianças verificados em Portugal e principalmente na Inglaterra, e no resto do mundo, a imprensa só dá foco a um caso. mas não é verdade pois só em Inglaterra desaparecem em media anualmente mais de 370 crianças com menores de14 anos, ficando cerca de 120 ou mais por encontrar.

- O caso da pequena Maddie McCann esta demasiado publicitado o que é uma injustiça, o que é uma injustiça perante outros casos passados e recentes, Aqui o poder do dinheiro e do marketing a propaganda á vota do caso fala mais alto.
Mais um episódio, numa entrevista em Inglaterra a mãe da infeliz criança e ao fim de 3 meses lamenta-se e vem dar entrevista com frases muito duvidosas para qualquer criança, como se esta estivesse a adivinhar no dia do seu desaparecimento “ mãe hoje foi o dia mais feliz da minha vida”, e depois o choradinho do costume. e o peluche.
Aqui cheira-me a esturro, mas desde o princípio espero que esteja enganado, o folhetim ainda não acabou., pois o mal foi da criança.

- Paulo Macedo sai de director geral de impostos e dá uma entrevista ao expresso, interessante, o que eles devia de dizer era “ não sou eu que ganho muito, a maioria dos portugueses é que ganham pouco” em vez de pedir aumento de ordenado para o primeiro ministro e companhia., ou como diz brasileiro Cadê os outros!

- Na tomada de posse do novo presidente da câmara de Lisboa, Dr. António Costa eram mais que as mães, todos ao beija mão, provavelmente tiveram de alugar mais autocarros, para fazer a excursão ( Não para estas coisas nada melhor que bons carros), só ministros eram sete e doze secretários de estado, assim temos a produtividade requerida.

C)- Notas

- Este fim de semana resolvi fazer a travessia do Tejo pela estações fluviais, Belém – Cacilhas, pois á muito que o não fazia, e que belas imagens de Lisboa, dá vontade de dizer Lisboa continua Linda.

- Estamos na época de verão, vamos apresentar coisas ligeiras. Os políticos e politiqueiros foram de férias descansar, deixa-los, os amigos, a maioria deles também, vamos fazer o mesmo, com fruta e bebida fresca e moderadas crónicas

- A quem está de férias que sejam boas e que gozem o melhor possível. Quem regressou, bom trabalho e paciência, Quem ainda não foi tenha calma, a hora há-de chegar.
A todos um bom inicio de semana

2007-08-04

Para ti mulher

Foto do autor C Valente- Flor e sombra

Voando até ao altar dos deuses
Encher teu regaço de flores silvestres
Teu cabelo de pétalas perfumadas.
Corpo de uma fragrância inebriante

Musa, deusa do mar, sereia,
Pelos sete mares naveguei
Atravessar tormentas, vagas alterosas
Calmarias, quietudes sufocantes

Cais encontrado, porto de abrigo
Corpo de mulher doce aconchego
Encantamento, magia volúpia
Um remoinho tolhe o pensamento

Cavalgando sentimentos e quimeras
Deambulando caminhos não percorridos
No remanso da noite enluarada
Teus olhos encanto de deslumbrar

Marinheiro ou humilde cavador
Oferenda bafejada para rei e senhor
Afortunada sorte, servo não mereço
Modesto e simples é o meu amor

2007-08-03

Medos a contrariar ou objectivos a atingir

Escrevi um email a um amigo, comecei por trocar ideias sobre diversas questões de somenos importância, Este demorou na resposta, informando-me que tal se devia a uma situação de afluxo de trabalho.
Tal situação é compreensível e sem grande relevo, mas um modo de resposta esse sim, define muito as pessoas, e que eu subscrevo plenamente, pois durante muitos anos fui assim, pelo que achei importante a seguinte frase que passo a transcrever:

“Eu costumo dizer: se amanhã, quero olhar para hoje e sentir-me feliz, tenho que ter a certeza que dei o máximo em tudo o que fiz. Podermos sentirmo-nos heróis e orgulhosos de nós próprios de cada vez que alcançamos um objectivo. Por muito pequeno que seja”

Palavras de um amigo, que presumo não me levar a mal tal situação. No entanto não menciono o seu nome dado que este se encontrar de férias e não ter oportunidade de obter a sua anuência.

Isto vem mesmo a propósito, de medos, e como os contrariar:
- O medo que está na nossa cabeça, não deverá transpor para a nossa alma
- A aquilo que fazemos, gostamos de o fazer, e esforçamo-nos para fazer bem
- O importante é sentirmo-nos bem com nós próprios, depois com os outros.
- Sermos nós próprios, por mais que custe aos outros, a inveja é a sua arma
- Devemos lutar pelos nossos ideais, sem receios ou constrangimentos,
- Não devemos andar subjugados a interesses mesquinhos
- Respeitar os outros como cremos que nos respeitem.
- Lembrarmo-nos que o óptimo é inimigo do bom
- Preferir uma critica frontal, mesmo que magoada, que desejarmos um elogio fingido.
- A nossa verticalidade é uma arma

Termino desejando a todos um bom fim de semana com um provérbio árabe.

Aquele que não sabe e não sabe que não sabe, é um tolo – Evita-o
Aquele que não sabe e sabe que não sabe, é um estudioso - Instrua-o
Aquele que sabe e não sabe que sabe. É um simples – Acorda-o
Aquele que sabe e sabe que não sabe, é um sensato – Siga-o

2007-08-02

Se fosse um deus

Foto do autor: C Valente - Pedra da Calçada
Se fosse um deus
Transformava
A maldade em bondade
A avareza em caridade
O egoísmo em solidariedade
O burlão em decente
O desonesto em integro
O rico igual ao pobre
O pobre igual ao rico
Há se eu fosse um deus
Transformava
O doente em saudável
A arrogância em gentileza
A falsidade em sinceridade
O Imperfeito em perfeito
O pecador em justo
Há se eu fosse um deus
Transformava
A guerra em paz
O ódio em amizade
Os inimigos em amigos
O mal em bem
A fome em abundância
A dor em alento
Há se eu fosse um deus
Transformava
A tristeza em alegria
A paixão em amor
O ciúme em afecto
A utopia em verdade
Se eu fosse um deus
Era transformado
Em pedra por outros deuses

2007-08-01

Assassino condenado

Será que se fez justiça neste país de brandos costumes, temos um assassino (deixamos as americanices, serial Killer) que mata três jovens na flor da vida, finge-se colaborante, foi guarda da GNR, andava metido na igreja calunia pessoas, diz-se maluco, enfim todas as peripécias que infelizmente conhecemos, pois como somos modernos o homem até teve direito a entrevista na televisão e proclamar-se inocente, como o mais cândidos dos homens.
Foi julgado e condenado, em cumulo jurídico a 64 anos de prisão, mas como somos bonzinhos (legisladores, não se precaveram, ou as leis estão desadequadas) só pode apanhar a pena máxima que são 25 anos, Com o bom comportamento, pois já se viu que simular sabe ele, daqui a meia dúzia de anos está cá fora, pode matar mais duas ou três..
Mas que justiça é esta, apanha é acusado em nove crimes, e é exactamente como se tivesse cometido um só, ou talvez até saísse em liberdade.
A pena de morte para casos mais que comprovados, não me repugna (quem com ferro mata com ferro morre), mas se país de brandos costumes, não temos, pena de morte, ou pena perpétua, não será que caso como estes deveria atender-se á soma dos crimes e ser condenado pelos mesmos. E não ao fim de no máximo uma dúzia de anos segundo li está solto. Pois a moral é que matar um ou cem a pena é exactamente a mesma. Isto é justiça?
De leis nada percebo mas que isto seja justiça tenho as minhas dúvidas.
Antes de suavizara mortes dos ante queridos, já este assassino estará na rua, e entretanto vai comendo e bebendo á custa dos impostos de todos nós
No acordo do tribunal indica que o assassino vais ter que pagar uma indemnização aos familiares das vítimas, mas alguém acredita., Dizia-se tão inocente e dos primeiros actos foi passar os seus bens para o nome de outros.
E assim vai o mundo.

Homem - Um dia de trabalho

Foto do autor: C Valente, Exposição carros antigos- Pádua

Desperto ao toque de uma música,
Custa-me imenso a levantar.
Fazer a barba, tomar banho.
Mulherzinha faz o café.
Outro dia, outra luta
E ando nesta labuta,
Toda a semana sem parar.
Trabalho, emprego, prisão,
Lá tenho de aturar o patrão.
O fim de semana não chega,
As férias tardam a chegar,
Ligo o computador, a máquina de calcular
São somas, subtracções, multiplicações
Medições, maiores-valias, aquisições.
Cartas, consultas, ofertas, analisar,
Reuniões, preços resultados, definições.
O tempo por vezes lento,
Outras vezes rápido de mais.
Projectos a finalizar, proposta a enviar,
São dezoito horas, chegou ao fim,
Mais um dia de trabalho.
O trânsito está uma lástima,
Não á meio de desemburrar,
Por este andar, estou frito,
Nunca mais vou chegar.
Finalmente a casa cheguei.