2007-05-23

Alfinetes de cu para o ar II

Já se fala (e o mal é falar) que haverá para o próximo ano, 2008 taxas a cobrar pelo uso do Multibanco, isto de acordo com a entrada em vigor de um sistema único europeu (SEPA)
Para pagar é made C.E, a receber é tipo terceiro mundo.
Serviços que agora são gratuitos, não basta pagar a anuidade do cartão, e poupar tempo e pessoal aos bancos?
Argumentam que na Europa um cidadão paga em média 1.3 euros por cada movimento, levantamento. Os salários e poder de compra do português também é á europeu. Viva.

Portugal tem a maior taxa de emprego feminino, na União europeia (tudo de bom não pode ser) no entanto nos ordenados deles, homens e delas, mulheres são baixos relativamente á média europeia. Os das mulheres ainda mais baixo, o trabalho igual salário igual raramente se aplica neste país.

Onde anda a PIDE? Ontem, (antes do 25 de Abrir) dar umas boquinhas aos governantes, chamar-lhes nomes mesmo, era necessário olhar para o lado, não fossem vozes “amigas” ouvir e lá vai cadeia. Hoje (pós revolução) parece que voltamos ao mesmo estilo, ou não será!.
Não se pode insultar ninguém (mas isso não é do português, este morre, sufoca) e insultar o primeiro-ministro é crime publico, (então vamos todos presos). Sabemos que cara a cara pode dar crime, mas umas “bocas” a má língua o dizer mal de tudo e de todos é nacional.

“Não se pode insultar ninguém e insultar o primeiro-ministro é crime público”
Frase pronunciada, (segundo leitura) por Margarida Moreira da directora regional da DREN. O que se passou numa sal, é que os bufos não acabaram, é no estado, nas empresas, os delatores sobrevivem assim, e o país morre: A mediocridade vive á custa das queixinhas, da má-língua e boatos, encobre a sua incompetência provocando o desmérito dos outros.
Tão culpado é o informador, como o receptor, que fica satisfeito podendo assim controlar tudo e todos, será uma fatalidade ou maleita do português.

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades e isto na politica é como as modas, vão e voltam, revestidas com outras plumagens, mas mais do mesmo. Era bonito, revolucionário dizer mal dos governantes, (também perigoso) no tempo do fascismo, alguns até se permitiam pisar a bandeira nacional, dar bocas, contar piadas ou anedotas era socialmente bem aceite, e agora como é? Explique quem saiba.

Quando os governantes nos falam menos verdade (pregam mentiras, é incorrecto), não cumprem com o programa eleitoral, ou fazem zig-zag, não deveria também ser um crime público ? Perguntar não ofende

É só má-língua, diversa população queixa-se do ministro da saúde, por este mandar encerrar maternidades, está a ser injusta. Agora estamos melhores, passamos a ter partos em cada ambulância ou seja maternidades ambulantes.

Só progresso, a já se falar em pagamento de taxa moderadora (moderar o quê?) para as crianças isentas até aos 12 anos. Qual a diferença entre um pessoa de 5 anos e outra de 50 anos, devem pagar igual, pois a pagar é sempre o velho dito, “ou comem todos…,” depois dizem que a população está a envelhecer e não á dinheiro para o sistema de saúde.

Há que seguir o exemplo do Eusébio, e outros ilustres deste país. Vão para os Hospitais, clínicas e médicos privados, são bem atendidos, paguem e não bufem.
Encerra-se serviço público, com o beneplácito do governo, logo se abre o privado.

Há dias tive de ir ao Hospital Egas Moniz, só se ouvia as pessoas, médicos, enfermeiras e auxiliares a dizerem mal do sistema, e os doentes esse as lamentações são mais que muitas.
A mim fizeram-me andar acima, abaixo por causa de um TAC, e acabei por dizer e a um funcionário que me atendeu e não contestou. O serviço hospital infelizmente existe em função do sistema (pessoas e serviços internos) e não do doente, marca-se consultas para quando eles funcionários, entendem, com descoordenação completa de serviços. O doente que deveria ser o centro das atenções é a vítima da má organização, depois admiram-se dos custos.
Consulta marcada á mais de 2 meses, para as 8.45horas sai do hospital ás 12.20h eficiência demonstrativa

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