2007-04-27

Muda-se o tempo, o verbo é presente

ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempos em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, politica de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
( Eça de Queiroz. 1867 in “O Distrito de Évora)

Mudam as moscas. a m…. é a mesma , e tanto se aplica ao governo, ao parlamento, ás autarquias e o mais que se quiser.
As verdades perduram.
A única coisa que discordo é cortesia e pura dicção, á cada “burgesso” que nem falar sabe, e delicadeza foi coisa que nunca aprendeu.
O seculo é outro, passado 140 anos, continua tudo na mesma, A nau ficou encalhada e não á vento que mudem tal situação.

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