2007-04-27

Dependência não será

Fala-se muito da independência dos jornalistas, da comunicação social em geral, mas tudo não passa de um embuste. Comenta-se agora o caso de Pina Moura (pessoa que não me fez mal mas que não tenho nenhuma simpatia) o que quer fez agora, sair de deputado e dos cargos do PS, já o deveria ter feito á muito, nunca devia estar onde estava negociar o que negociou, e depois ir para a Iberdrola, (mais vale tarde que nunca) agora indigitado para a Média Capital, está errado está certo, pelo menos conta com dois tachos, quando muitos portugueses, não tem uma frigideira para um ovo, outros tem cestos de ovos, e de ouro.
Fogo de artificio, veja-se muitos jornalistas, salvo honrosas excepções, estão servilmente dependentes do poder politico, hoje de uns, amanhã de outros, verifique-se, e só como exemplo, o que se passa presentemente com os assessores de imprensa de vários ministros, a maior parte vêem de redacções de jornais e televisão.
Lendo jornais ou ouvindo rádio e televisão, quantos artigos de opinião, quantos noticiários generalistas são tendenciosos, deixem-se de tretas e faça o trabalho como deve de ser feito, isento, honesto, e se a imparcialidade não existir, que seja claramente apresentada.
Alguém um dia me disse para ser vendedor “alargo para jornalista, criativo, relações publicas”, deveria ter um bom poder económico, pois assim garantia uma independência perante o cliente, não parecia que estava a vender o produto, que dependia a sua situação de vida, assim garantia uma independência perante o produto e o cliente. (era a sua experiência nos EUA, estava na altura na Grão Pára, já lá vão muitos anos). Se um homem não tem independência económica, também não tem independência, verticalidade, e isto passa-se em todas as profissões na sua objectividade e honestidade, á sempre a tentação.
Resumindo um homem não é de ferro e precisa de sobreviver,. Neste país continua a viver-se de tachos, de cunhas, de troca de favores e outros objectos como material sonante.
Jornalistas que vão ou estão na política, muitos deles desconhecidos do grande público, aparecem como assessores, ou em outros lugares de nomeação politica, os comentadores políticos (estes declaram para que lado picam, ou nós já sabemos). Já alguém disse, todo homem em o seu preço, depende é do seu valor, por quanto se vende. Não atirem pedras uns ao outros, que se podem magoar,

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