Minha querida Lisboa, tens o rio por companheiro, tu debruçada sobre as tuas sete colinas, gostas de ver os barcos navegarem, de ver o Tejo (mesmo com águas poluídas, sem as tuas fragatas) mas basta o rio, o verde a azul das águas para te alegrar as tuas mágoas é ver Lisboa, mas tens no teu seio o pior e o melhor, os lisboetas que te amam, e aqueles que te odeiam, que só se servem de ti, que se empoleiram nos seus gabinetes mal fadados e só pensam no dinheiro e destruir o que é belo, enchem a boca com milhões de euros, para Lisboa, MENTIRA.
Tens os quem te deviam proteger Lisboa, te abandona pelo vil metal cimento pela nova opulência pacóvia, a entidade que foi nomeada para proteger o rio, O Porto de Lisboa, sua administração, quer também ser pato bravo, não de mão dada com a cidade e o Tejo, mas com o betão. (o pato bravo não a ave da família dos anatídeos, de hábitos aquáticos que gosta do rio). Assim como a Câmara Municipal de Lisboa, o seu presidente e restantes elementos, (essa anda numa bagunça autentica, a ver quem se safa) Quem tão mal te trata, ruas esburacadas e porcas, transito caótico, obras e taipais por todo o lado, evidenciando o pseudo moderno, dos grandes edifícios, deixaram de haver as ruas os bairros, os becos, os pátios as vilas são condomínios fechados para novos ricos, tudo muito triste e cinzento.
(Hoje passei pela Av. Infante Santo, que a vi nascer, o que anteriormente era um mamarracho ou seja o deposito de gás, agora lá continua as obras tão polémicas, que não vêm acrescentar nada de bonito àquela avenida, e que segundo se conta cheia de ilegalidades lá estava com taipais e policia de honra á porta, logo dois guardas, municipal de PSP).
As entidades que deviam olhar para ti Lisboa, te proteger, embelezar sem ostentação ou opulência, que não necessitas, Lisboa tão bonita que qualquer vestido de chita te fica bem , não necessitas de separa do teu Tejo, teu amante .
Salvemos Lisboa e o Tejo, que não seja possível fazer o faraónico porto de atracagem de grandes navios, uma estação fluvial, mais parecida com uma grande feira, um paredão com uma altura desproporcionada á cidade ( será o muro da vergonha) com Hotel, escritórios, centro comercial e sei lá que mais.
Exemplos temos mais que muitos, o Terreiro do Paço continua a vergonha que está, o cais das colunas esse está enfermo e já não deve voltar, a zona ribeirinha também já nada é igual ou parecido, na praça Duque da Terceira já andam com obras para um novo edifício, o que será não sei, e por ai fora, maus exemplos é que não falta. Em Pedrouços, construíram a Doca Pesca, retiraram o que era a praia dos pobres ( Algés -.também conhecida como a praia do garrafão) e construíram um porto de pesca e recolha de pescado, que era essencial etc. e tal, agora está praticamente, ou quase ao abandono, o que se irá ali fazer, provavelmente mais um condomínio, um hotel as construções da moda e dos milhões.
Quando Lisboa ficar como o Algarve, destruída a sua beleza original (mas uns poucos ricos, com os bolsos cheios, haverá então outros que derramaram lágrimas de crocodilo, que reclamaram, mas que nada fizeram para o evitar, (sabemos a quem nos estamos a referir em particular) esta é a triste sina de Lisboa. Vamos dizer que NÃO .
Vamos haver se o governo que também tem obrigações nesta área faz alguma coisa de jeito, ou seja o melhor é não fazer nada nem deixar fazer.
Os corvos não te dominaram os abutres também não deixamos
Fado do Cacilheiro.
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