O canudo continua a ser importante mostrando a pequenez neste país (ouve um pequeno espaço de tempo nesta era de democratização) que não tinha grande significado, a não ser o seu valor quando demonstrado na pratica do dia a dia.
Parece que voltamos ao antigamente (provavelmente á muito mais coisa que volta ao antigamente). O importante não é a competência, o conhecimento não é necessário o canudo (diploma, certificado papel)
Portugal com tantos problemas para resolver, que necessita de todos nós, perde-se tempo, tinta, debates, comissões, para saber se o primeiro-ministro Sr. José Sócrates tem ou não tem o “canudo” licenciatura, seria racional e mais importante debater até que ponto á vícios, irregularidades, falsidades nos certificados das Universidades particulares (já que nem ponho em causa as universidades do estado).
Deveria ser de menos importância ou mesmo irrelevante, se o primeiro-ministro tem ou não tem licenciatura, o que será isso sim, de facto relevante e prioritário, se o Sr. (Eng., Dr., ou não) José Sócrates é ou não competente, se a politica e a governação está a ser bem conduzida (poder-se-á gostar ou não destas ou daquelas opções, mas já será da esfera estrita da politica) temos como primeiro-ministro uma pessoa honesta, creio que sim, e como tal nada deverá ter a nada a ocultar.
O Sr. José Sócrates deveria no meu entender, prestar esclarecimentos, se estudou, se tem a consciência tranquila, ser claro e aberto, neste ponto. Esclarecer não necessita de ser esclarecido (isso é outra fase).
Uma figura publica é sempre uma figura visível, (não o pode ser só quando lhe convêm, o que infelizmente por vezes é habitual), a vida privada, essa é a intima e que deverá pertencer ao próprio resto deverá ser publico e por conseguinte conhecido para o bem e para o mal, para s coisas boas e más,
Deixa de ser privado quando o próprio dá conhecimento publico de determinada situação, estado, categoria ou facto. .
È um facto publico a licenciatura ou não do primeiro-ministro deve ser dado a conhecer pois foi revelado pelo próprio, pelos que lhe são próximos ou ainda porque serviu como de instrumento de divulgação.
As autoridades competentes, deveriam inspeccionar e verificar os métodos, procedimentos de como são passados os certificados de cada aluno independentemente da sua posição governativa, como cidadão, verificar quais as anomalias verificadas e depois as denunciar a quem de direito, inclusive punir quem usurpou em consciência tais títulos.
Verificamos que ainda existe a veneração do “canudo”, titulo, Sr. Doutor, Sr Engenheiro, Doutor / Engenheiro não é nome próprio, e outros títulos que pertencem ao passado. Sabemos que muito usam esse “cognome “ como estatuto, independente da sua competência e que vale dinheiro é um facto.
Sabemos que em muitas das empresas e principalmente no estado, só este estatuto, independentemente das funções e sua capacidade como profissional, quem tenha canudo está sempre em vantagem mesmo que não seja o mais competente.
Em Portugal a “mania”a importância dos títulos prova o tacanho para não dizer o ridículo, talvez por sermos um dos países europeus com menos licenciados.
Valoriza-se o título mais que a pessoa e a sua competência socioprofissional
Aqui vos deixo uns provérbios populares, que para bom entendedor….
A apressada pergunta, vagarosa resposta
Ninguém é bom juiz em causa própria
No melhor pano cai a nódoa.
O hábito não faz o monge
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem se mete me atalhos, mete-se em trabalhos,
Sejamos profissionais e competentes nas suas funçoes, e felizes
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