2007-04-27

quanto menos melhor, será?

Mais de três centenas de médicos nas diversas áreas e especialidades, muitos de grandes e reconhecidos méritos abandonam o Serviço Nacional de Saúde (SNS), traduzindo os hospitais e centros públicos, alguns, quando não o fazem definitivamente pedem licença indeterminada sem vencimento e vão para o serviço médico privado.
Fecha-se estabelecimentos médicos - hospitalares públicos, abrem-se serviços idênticos mas do sector privado (Os governantes estão todos contentes, fazem as inaugurações, ficam bem na fotografia e a placa de inauguração vai brilhar) . Isto é o modo simples e “ democrático” de acabar com o SNS, fica mais barato ao estado, poupa-se dinheiro, e os governantes felizes pelo sua eficiência, porque se o cidadão não foi tratado foi porque não o quis, médicos e serviços não faltam.
Os serviços médicos privados será bom, mas para quem tem dinheiro, quem tem posses, aqui o acesso á população em geral (são democratas) é a doer, muita dor mesmo (não só da doença)os custos elevados que cobram não é acessível a todas as bolsa, argumentam com seguros de saúde e outros fundos, então para que se obriga o cidadão a descontar para a Segurança Social (SS não vos lembra nada) não é para ter apoio na doença e velhice. Toda a situação está errada e pervertida.
Por necessidade, o meu médico assistente e operador, foi um dos que se mudou, assim fui a uma consulta ao Hospital da Luz, um luxo, salas e corredores amplos, eficiência no atendimento, instalações impecáveis, horários cumpridos, consulta ás 9.30 horas é mesmo para aquela hora, para não falar do excelente quadro clínico existente, com médicos de primeira. As receitas médicas são processadas por computador, não temos problemas de leitura no receituário, bom serviço, bom pagamento. (o que é bom custa dinheiro), e se não quisermos esperar meses por uma consulta médica, anos por uma operação temos que recorrer á clínica privada (vão-se os anéis fiquem os dedos) o pior é quem não tem anéis, e mãos fracas para poder trabalhar e ter dinheiro para pagar.
Assim vai o nosso Serviço Nacional de Saúde, a definhar, esperamos que não morra, nem nos deixe morrer sem assistência.
Neste país gasta-se no supérfluo, o dinheiro do estado, e por conseguinte dos contribuintes é mal gerido, foi no passado é no presente e conversa dos governantes é e sempre a mesma, fazei o que eu digo, não fazei o que eu faço (nada desta frase tem haver com a situação presente do primeiro ministro) gastam-se fortunas em coisas faraónicas só em estudos para a OTA são milhões, e nada de concreto. E não á dinheiro, fará se houvesse.
Os custos de diversas comissões para isto ,para aquilo e aqueloutro, para no fim se resumir ao cesto dos papéis, lixo, estudos que ninguém lê, mas todos pagamos.
O dinheiro que se gasta em estudos para se fechar Hospitais, Centros de Saúde, Urgências, e Maternidades, ou em administrações incompetentes, pois são a maioria colocadas por opções partidárias e não por competência, (Se falharem dão-lhes outro cargo ainda mais bem remunerado como prémio), servia para se ter um bom serviço público de saúde eficiente e menos dispendioso.

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