No sábado passado fui á feira do livro no parque Eduardo VII, era de tarde pelas 17.00H, ficando até cerca das 18.30H , pois tinha de ver o futebol ( futebol e literatura não dá um bom prato, mas enfim) mas como ia escrevendo, no sábado pela tarde era um desfilar de escritores, ou não tanto, o provincianismo era patente, onde estava um escritor de nome fazia-se filas para autógrafos, (coisa que nunca fui muito disso), e havia muitos, José Saramago, António Lídia Jorge, Lobo Antunes, José Rodrigues dos Santos, Maria Filomena Mónica, Lídia Jorge, alguns actores ( virados escritores), e tantos outros mais ou menos conhecidos, ou desconhecidos.(esse estavam sentados indiferentes á espera que o tempo passa-se.
Vim para casa e depois de jantar voltei á feira do livro, não gosto de muita confusão, depois da satisfação do resultado de Portugal, não da exibição frente à Bélgica, foi digerir o jantar visitando os stands calmamente, desfolhando este ou aquele livro, comigo, se passa algo interessante não sou eu que escolho o livro, é ele que me escolhe a mim, é como uma atracção.
Pouca gente havia, a noite estava agradável, talvez um pouco fresca, mas deu para comprar um ou outro livro, pois a tristeza que se passa não sei se os livros são caros ou o povo português ganha pouco, o que nem sempre dá para trazermos o que queremos, mas o que podemos, e ai está a combinação perfeita o que se deseja, o que se pode.
È evidente que mais livros gostava de poder comprar, (o vil metal para tudo, até para a literatura, para o conhecimento, é a vida, o livro é um luxo.
Espero ainda num dia destes, melhor numa noite calma voltar a visitar a feira, e comprar quem sabe mais um livrinho, aproveitar o livro do dia, sempre é, mais barato
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