Mulher trabalhadora
Levanta-se de madrugada,
Da higiene á que tratar.
O pequeno almoço para os miúdos
E o relógio gira sem parar.
Corre-se para o transporte,
Comboio, autocarro por apanhar
Encontra-se os rostos de costume
Vão todos eles trabalhar.
Espera, desespera um carro a empatar
A hora de marcar o ponto passa
O chefe vai dar resmungar
Pragueja, silenciosamente, interiormente
Maldito transito sempre a encravar
Levanta-se cedo, de madrugada
E lá vai chegar atrasada
Mais um dia á secretária
Papeis documentos a analisar
Despachos conferencias, contas
Tudo se tem de efectuar
A hora de almoço não chega
Não vê o fim do dia chegar
Para casa poder regressar,
Não, não vai descansar
Filhos marido a tratarem
A mulher é uma heroína
Uma formiguinha sempre a labutar
Levanta-se de madrugada,
Da higiene á que tratar.
O pequeno almoço para os miúdos
E o relógio gira sem parar.
Corre-se para o transporte,
Comboio, autocarro por apanhar
Encontra-se os rostos de costume
Vão todos eles trabalhar.
Espera, desespera um carro a empatar
A hora de marcar o ponto passa
O chefe vai dar resmungar
Pragueja, silenciosamente, interiormente
Maldito transito sempre a encravar
Levanta-se cedo, de madrugada
E lá vai chegar atrasada
Mais um dia á secretária
Papeis documentos a analisar
Despachos conferencias, contas
Tudo se tem de efectuar
A hora de almoço não chega
Não vê o fim do dia chegar
Para casa poder regressar,
Não, não vai descansar
Filhos marido a tratarem
A mulher é uma heroína
Uma formiguinha sempre a labutar
Você escreveu muito bem sobre o dia de uma mulher e com esse seu texto nos prestou uma homenagem.
ResponderEliminarObrigada por essa demonstração de reconhecimento e apreço para com as mulheres.
Um abraço.
Como mulher agradeço essa labuta de manhã até á noite bem durinha por sinal.. mas agora estamos em tempo doce de férias.
ResponderEliminarGostei.
Quanto á troca de género, já não és o primeiro... tudo bem.. eu não me zango...
Reitero os votos de melhoras.
Um beijo
Infelizmente, há vidas muito pouco "vividas" e pouco reconhecidas!...
ResponderEliminarObrigado!
Beijocas
C Valente, a sua sensibilidade é nutável.
ResponderEliminarQue melhor maneira haveria para descrever a vida de alguns milhões de mulheres.
O seu texto é um hino á mulher, que é esposa, mãe, trabalhadora, fora e dentro da sua própria casa.
Em nome dessas MULHERES eu agradeço-lhe de todo o coração.
Beijos,
Fernanda
Muito bem a(postado)amigo cvalente!!
ResponderEliminarAmanhã é dia de trabalho e já está na hora do descanso,mas passei apenas para deixar algo para todos reflectirmos:
Para além da autonomia financeira das mulheres da actualidade,não estará também associada ao excesso de trabalho e responsabilidades a crise exponencial nos casais e subsequentes divórcios?
É que o homem de hoje ainda não está suficientemente preparado para uma partilha dos afazeres,principalmente os domésticos e paternais,digo eu!!
Talvez a próxima geração já não considere esta realidade como um problema, mas sim como um elo unificador.Não lhe parece que a transição foi muito rápida?
Saudações
Vim por um blog amigo e gostei deste espaço. Este hino à mulher deixou-me sensibilisado.
ResponderEliminarUm abraço cordial
Antonio Delgado
Então e os homens? Para além de fazerem tudo isto ainda têm de abrir a lata da cerveja???
ResponderEliminarcumps!!!
ontem de manhã, logo à saída de casa, o carro não trabalhava , nem um sinalzinha decoisa nenhuma ...
ResponderEliminarComo mulheres não percebem destas cenas , toca de telefonar para o conselheiro supremo:
"já abriste o capot"?
"vê os bornes da bateria
estão bem ligados ? não sabes ver as ligações ?"...
passa o vizinho que vem passear o cão mas vai ouvindo a conversa de telemóvel e dá um palpite, experimenta desatarrachar os tais dos bornes, inspeccionar a bendita da bateria
"telefona para a assintencia, resolve isso que estou numa reunião , não posso perder tempo"...
o que uma mulher não resolve !!!
Um abraço
Assino por baixo!
ResponderEliminarUm abraço!
Estou a responder aos 2 comentários, do dia 30 e 31.
ResponderEliminarEncontro-me no activo, (Até quando alguém me quiser) 52 anos, a trabalhar desde os 15. Já merecia uma reformazinha. Mas agora querem-nos de BENGALAS!
Vivo 1 dia de cada vez, projectos pequeninos, mas que me deixam feliz, caminhadas, jardinagem, dança, pintura, escultura, ginásio, seminários de teatro, fotografia, música entre outros. Dar a mão a quem precisa, e a quem quer. Agora escrevo menos ao computador, porque este já me roubou 2 anos da luz do sol. A saúde também já me pregou partidas mas consegui superar a doença. Viagens são uma miragem, fico com um torcicolo de ver passar os aviões na rota do meu quintal, viajo muitas vezes com o canal Travel…acredita que não há agências que façam promoções tão económicas como esta!!!!
Larguei o automóvel e caminho a pé. Observo tudo ao pormenor, ajuda-me na compreensão de comportamentos e fenómenos sociais, mantenho a forma física para os padrões da idade.
Aprendi, como muitas mulheres da minha idade, a minimizar as tarefas domésticas, valorizando outros aspectos do quotidiano que nos dêem prazer e ócio. Aprendi, olhando para as enfermidades dos outros, que estão piores que eu, olhar para os outros, é importante, para não sobrevalorizar as nossas mágoas. Aprendi que a saúde é o mais importante do ser humano. Na cama de um hospital somos todos iguais. Já trabalhei 4 anos numa enfermaria de cirurgia, sei o que digo.
Aos sábados levanto-me bem cedo, e pego na mão da minha filha mais nova (84 anos)!
E levo-a a passear. Fico feliz de a ver contente, já que durante a semana fica muito tempo sozinha, agarrada à caixa multimédia de funestas notícias
Penso em todos os idosos que estão sozinhos e abandonados, olho para eles e vejo-me a mim um dia. Penso que se não a tivesse comigo e cuidasse dela já teria morrido à fome, neste Portugal «Socialista»
…e tantas e outras coisas que ficam por dizer.
Todos temos pérolas, um fio imenso para construir.
Leo
Realmente o trabalho da mulher não tem fim e nunca está pronto, pois é repetitivo.
ResponderEliminarHavia uma balada que ere a "Maria sobe que sobe a calçada"...também retratava a vida árdua de uma mulher.
bjgrande
Embora eu seja mulher não chego à descrição feita.
ResponderEliminarEm casa, estou sempre à espera que alguém faça as coisas por mim.Uma vez, até pus uma ligadura na mão, para fingir que não podia fazer nada. O meu filho perguntou " isso é mesmo a sério?" Eu disse que sim.e ele fez um excelente jantar.
jokas
apesar de não ser o meu (ehehheeh...) adorei ler!
ResponderEliminarno domingo a praia ao lado do "repuxo" estava cheiiiiiiiimnha! nunca a tinha visto assim!
As mulheres, essas heroínas que nos facilitam e adoçam a vida.
ResponderEliminarAbraço
sem dúvida uma heroína ...
ResponderEliminarentão na fase de filho pequeno ...
felizmente já ultrapassei esse "lufa lufa"...
obrigada por esta tua homenagem à mulher ...
bjs
Venho fazer uma correcção:
ResponderEliminarA balada é "Luisa sobe a calçada", e não Maria.Já tem uns anos e ficou famosa na altura.
Obrigada pela visita.
bjgrande
pois a mulher tem mais que fazer, é um facto.
ResponderEliminarDois posts seguidos de amor e verdade.
ResponderEliminarCRIAÇÕES DE AMOR
"Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce."
Para fazer uma obra de arte não basta ter talento; não basta ter força; é preciso também viver um grande amor. (Wolfgang Amadeus Mozart)
eu crio...nós criamos...
Abraço
Ufa fiquri cansada só de ler.
ResponderEliminarAinda bem que não tenho a vida dessa desgraçada.
Meu amigo,
ResponderEliminarRevisitando hoje seu blog, como de costume, acabei por não resistir e levei para o Flainando, o "Dia de Trabalho" Dele e Dela. Muito interessante as duas visões sobre o mesmo fato.
Parabéns e obrigado!
Um abraço!