2007-07-26

Educação ou repressão

Ia na minha volta a passear o meu Ace, (levei saquinho para os dejectos) e deparei com uma cena, que é quotidiana, mas demonstra muito o que somos. Ao chegar a uma passadeira, para peões e como vinham carros a passar, normalmente paro e espero que passem, alguns condutores me fazem sinal para eu passar, e eu dou indicação para eles passarem outras agradeço e passo ou ainda em outras ocasião sou eu que tomo a iniciativa, mas como ia dizendo, estava ali parado, pois veio uma senhora, mais velha que eu, (pelo que se demonstra que a educação não escolhe idades, não teve com meias medidas avançou, abrigando a que um carro pára-se, a senhora ganhou 10segundo,mas o que se passou é frequente se passar no dia a dia, nas passadeiras os peões pensam ter mais direito que os condutores, e muitas das vezes pura e simplesmente não olham atravessam como num direito supremo que lhes assiste e passam. Eu costumo diz, “ tem o direito por eles um dia talvez tenham um hospital, as dores, e então ai, gritem eu passei na passadeira tenho razão, mas as dores e sofrimento ninguém lho tira, isto se não acontecer algo de mais grave.
Infelizmente a educação, ou melhor a falta de civismo é permanente, os peões esquecem-se que muitos também são condutores, o egoísmo impera. E assim não se vai a lado nenhum, e isto verifica-se no dia a dia, as pessoas que estão numa fila de carros ou de pessoas, e são ultrapassadas por outras com o menor despudor “os chicos espertos”, a agressão verbal é frequente.
Ainda vivemos num país de repressão, e os governantes, ou melhor e para sermos correctos os poderes, qualquer que seja alimentam esta situação senão veja-se, em vez de formar, cria obrigatoriedade, repressão o caso neste momento mais imediato é o dos radares, não resolve praticamente nada, enche os cofres da Câmara M. de Lisboa Simplesmente, pois os que não cumprem com o código de estrada, normalmente continuam a não cumprir, outros e só por medo da multa” entenda-se repressão, abrandam naquele espaço e depois voltam a acelerar. Neste capítulo temos também uma nítida caça á multa, quando em determinados locais se exige andar a 50Km/será que temos ainda os caros segundo os padrões de 1900. Outros exemplos aqui poderia enunciar mas crio que todos conhecemos.
Neste sentido, também devia de haver multas pesadas para os peões, que não passam nas passadeiras “zebras” mesmo que estejam a poucos metros, ou atravessam de qualquer maneira., assim pela via da repressão talvez fossem lá
Neste país (provavelmente em muitos outros será a mesma coisa) o primeiro objectivo não é educar e isso começa nas escola, sensibilizar as pessoa, demonstrar como estão erradas, encontram a maneira mais simples, repressão através de punição, coimas multas, e depois exigem que o cidadão comum conheça as leis, Se assim fosse não era necessário advogados mas, teríamos outras profissões como os bem falantes, ou “vendedores da bainha da cobra” lembram-se deste termo.
Outra e para terminar, á dias fui ao supermercado Jumbo em Alfragide (passo a publicidade) então não era que uma garota de uns 12 anos, tirava á socapa, melhor dizendo roubava, as gomas e rebuçados das caixas que ali existem “Self-service”.
Despertou-me a curiosidade e nada disse, porque o irmão mais nove duns 9 anos, como não se sentia apto a tirar, pediu á irmã, esta entendeu que não, então disseram á mãe que até aquele momento creio que estava distraída, então não é que a senhora tira mais uns tantos doces e dá ao filho, Educação suprema depois admiram-se, em vez de repreender e chamar a atenção para a atitude feia, e porque não ralhar, fez exactamente o mesmo, eu vi, mas nem comentei, para quê!.
Mas que é triste todas estas atitudes é.

13 comentários:

  1. Li o teu comentário e, estou a digerir. É verdade, pelo menos no meu ponto de vista, o que dizes. Somos, naturalmente pouco atreitos ao civismo, á educação, á formação. O que se faz e se tem feito ,tem sido muito á custa da punição. qEsta nossa maneira de ser, penso eu de que( parafrasear "nobres" personagens, faz parte do nosso imaginário), é o resultado da amálgama de tantos povos, que nos enriqueceram mas também nos legaram um código -genético-educacional muito suis generis.
    Penso que com o dobro do tempo dos outros ,lá chegaremos. Mas entretanto, a nosso proverbial maneira de ser faz-nos muitas vezes criticar, e de seguida fazer o que se criticou... o nosso extremo gosto pelas palavras.
    Creio firmemente que somos não muito civícos ou educados, mas que com o tempo iremos lentamente melhorar. Sugiro que assemelhemos o actual comportamento do nosso povo á qualidade da nossa vida... e mais não digo , por hoje, claro está....
    Um beijo.

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  2. Gostei muito de tudo
    o que você falou.

    Devemos fazer a nossa parte
    e dar o bons exemplos...
    A educação é a base
    de nossa vida.
    Fico triste quando vejo comportamentos assim.
    Que mal exemplo esta mãe
    estava dando aos seus filhos...
    Obrigada pela gentil visita.
    Um abraço.*Juli*

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  3. Corrigindo:
    Devemos fazer a nossa parte
    e dar bons exemplos.
    Um abraço.*Juli*

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  4. Lamentablemente en todos los paises, parece que pasa lo mismo, corrupción, desigualdad, mala educación, etc.
    En fin, esperemos que cambie!
    Un saludo amigo

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  5. A má educação, o chico espertismo, a badalhoquice, a ordinarice!
    Razão tinha o rei Dom Carlos quando dizia que voltava à choldra e à piolheira sempre que regressava a este presente envenenado que lhe coubera em partilhas e heranças.
    Mas o exemplo vem de cima.
    A senhora que atravessa à má fila a passadeira sem respeitar regras, pois ninguém cumpre regras e quem manda e quem deveria ser a nossa matriz de urbanidade e transparência transmite-nos a sua envolvência de vida em nuvens de suspeições.
    E o gamanço das gomas...
    Conheci uma pessoa que trabalhou por uma miséria e com uma carga horária de escravo num hiper.
    Horas a mais, nunca foram pagas. Descansos eram à tanga. As faltas na caixa eram descontadas do seu ordenado, mas se sobrasse dinheiro, tinha de entregá-lo. Agora não trabalha lá, mas não me chateia nada quando ela me diz que só não lhes rouba o que não puder, e eu mesmo não concordando com a atitude, faço como os outros: de conta que não vejo. Afinal, ladrão que rouba a ladrão....

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  6. Infelizmente, casos destes não faltam e se tivesses intervindo, ouvirias algo que te deixaria de boca aberta. Algum chorrilho de palavrões.
    Beijinhos

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  7. Gostei de ler a tua reflexão, Valente.
    Quanto aos peões, nem te digo!!!
    Há uma tensão entre as pessoas maléfica, indicadora de " tremores de espírito" de desalma, de desalmados, maltratados que se vingam, no dia a dia, maltrandando.
    É mais fácil "alinhar com a malta"
    do que ficar a fazer figura de moralista!
    As relações entre as pessoas são complicadas, sem dúvida.
    Beijinho

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  8. É bem verdade, aquilo que retrata no post. Parece que chegámos a um patamar na sociedade em que nada conta; parece-me que as pessoas estão solitárias e não solidárias. Têm o mundo centrado em si, perdendo a capacidade de viver em equilíbrio com os outros.
    Haja civismo, haja educação e bom senso.

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  9. Civismo, educação, cidadania...acima de tudo tem de ser inato

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  10. Pois é c valente
    O que presenciou é roubar descaradamente, embora com muito pouco significado monetário, é claro que revela um comportamento pouco digno de uma mãe que está a criar e a educar para o futuro.
    Mas,que exemplo nos estão a dar os mais altos e poderosos dignatários deste país?Não estão a criar e educar toda uma geração?
    Aquela velha máxima"Olha para o que digo e não para o que faço"já foi!!!Agora tudo vem a público,tudo ou quase tudo mais tarde ou mais cedo,e o ser humano age "ou vê-se tentado"a agir como os outros.
    Na classe dita "alta"chama-se tendência cliptomaníaca tratada no psiquiatra,na classe baixa trata-se na cadeia.
    Deixe-me contar um episódio recente.
    Fui a um congresso há pouco tempo, e no jantar tive como vizinho uma certa conhecida personalidade.
    Durante o jantar que foi longo,foquei a minha atenção"com subtileza" nas mãos irrequitas da pessoa,pois achava que algo não estava certo.
    Pois,durante o tempo que estive atenta,foram parar à sua razoável pasta"tamanho" estratégicamente colocada aos seus pés e semi aberta o seguinte:um pequeno cinzeiro,saleiro e pimenteiro que por sinal eram de prata,um pratinho de porcelana com os aperitivos,um pequeno cálice de cristal,talheres que ele propositadamente deixou cair e o empregado repõs,mas para não incomodar não apanhou,foram parar á pasta com uma ginástica incrível.
    Parece anedota mas até bolos foram parar à dita pasta.
    E esta hein?

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  11. concordo com a apreciação! e as coisas que se passam nas Repartições de Finanças, nos correios, nos bancos....ui ui ui

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  12. A falta de educação, de espírito cívico nas ruas e locais públicos é algo que vemos com frequência e que certamente nos entristece. E os maus exemplos, também os vemos, mesmo vindo de quem não deveria vir.
    Um abraço.

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  13. Infelizmente cada vez se vê mais faltas de educação.

    VIDEO: Children see... Children do http://lopesca.blogspot.com/2006/12/video-children-see-children-do.html

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