2007-03-17

Professor – Escola - Sociedade

Professor personagem para grande debate, desde a anedota, bobo da festa (bate que é professor) humorismo, teorias de ensino, e do muito já dito e escrito, tantas crónicas bem e mal intencionadas, com já não tem por onde se lhe pegue, O Ministério da educação (ou da confusão, incompreensão tudo a acabar em ao), os sindicatos que olham para o seu umbigo, em cujos dirigente á muito devem ter deixado de leccionar continua sempre no eixo da questão (lá venho com o ao, a língua portuguesa tem destas coisas)
Com isto tudo me faz recordar o meu velho professor Lucas da 4º Classe da Escola Primária nº 11 na Rua das Trinas em Lisboa. O aluno portava-se mal, leva réguadas, os mais velhos lembram-se da meninas dos cinco olhos, que fazia ferver a mão, ou o ponteiro, que servia para outros fins que não aponta, mas bater. Comíamos, chorávamos e silêncio, quando chegados a casa, caladinhos não fossemos levar mais “porrada”, esta prática era corrente do ensino nos anos 50-60 (comemos e não morremos). Havia respeito e medo,hoje entende-se como medo, mas a verdade é que se aprendia também a ser gente, a ter maneiras a respeitar os mais velhos e importante respeitar os Professores
Hoje tudo é diferente é moderno pedagógico e então vimos o que vimos, ainda á dias ia no supermercado e uma criancinha de uns 4-5 anos, aos pontapés na mãe, e ela coitada só dizia não faças isso, não faças isso, e lá ia ficando magoada., de dor, de vergonha não sei. Educação é que não vi. Temos um problema da sociedade onde vivemos
O que se passa nas escolas passa-se no dia a dia, nas ruas, nas casas nas lojas ou mais fino centros comerciais onde os meninos e meninas mandam e fazem tudo o que querem
Teorias de muito pedagogos, que definiram que o mais fácil era importar ensinamentos de escolas e métodos estrangeiros, e que é estrangeiro é bom, mesmo que se prove o contrário, emproados nas suas cátedras que não viram o excelente anuncio “ o que é nacional é bom” Temos de atender á nossa realidade, o que está bom deve continuar, o mau deve ser corrigido, o professor deverá ser o protagonista, “o mestre orientador” na escola, os alunos os seus pupilos ou discípulos, os pais os observadores-controladores. A escola é o professor sem este
Não temos ensino, sem alunos não temos escola
Na escola só deve estar quem quer esta os professores que tem amor á arte, sim que o ensino é uma arte, e não um emprego” ao alunos os que querem aprender, que vem de famílias que os estimulam e apoiam, Isto é Liberdade. Não imponham os maus professores, os maus alunos só porque é obrigatório para entrar nas estatísticas, as famílias que mandam os filhos para a escola só para não perderem o subsídio, o vil metal o dinheiro, o resto não é importante.
Reformas do ensino são muitas, conforme os ventos e nos agrada ou convêm, em outros tempos encarava-se a escola não só como uma casa de aprendizagem de ensino da matemática e das outras disciplinas, mas na formação na educação e os próprios pais assim o entendiam “ como diz o velho provérbio quem dá o pão dá educação (educação não é bater, certo), mas quando não se vai a bem vai a mal, ou não?
Toda esta forma de ensino dos anos 50-60 é errado, mas hoje em dia os pais e os avós não educam os filhos e netos, mas exigem que a escola o faça. Como?
A forma de hoje, e como as pessoas encaram as situações é que está certo. Nem oito nem oitenta, e parece-me que chegamos ao máximo ou seja ao ponto de rotura, assim torna-se tudo mais difícil
Alguns dos teóricos (muitos que passaram por essas escolas e nesse tempo), apresentam o que é politicamente correcto, as pessoas confundiram liberdade com libertinagem e os governantes embarcaram no mesmo barco. Desde o 25 de Abril “VIVA o dia da Liberdade”, que para a juventude não passa de mais um feriado, que a escola anda numa agonia constante.
Professor, professor, quem te acode, não é respeitado, são agredidos por palavras
e atitudes, (quando não chega a vias de factos), por todos os lados, os governantes assobiam para o lado os pais e familiares muito empinados escondem a sua incompetência como educadores, apregoam e fazem eco da moral vigente os sindicalistas são por profissão e em vez de apresentarem posições globais e positivas andam pelo acessório.
Nada me move contra as criancinhas, ou adolescentes mas sim com a má educação e formação, não apoio de mudo nenhum os métodos que senti na pele, não á violência em todos os sentidos. Entendo que os pais e familiares têm de educar, a escola deverá ser uma continuação da melhoria da criança em todas as suas vertentes, na educação no ensino, nas regras de convivência enfim na preparação para a vida.
Menos palavras e mais actos, encontrem regras equilibradas para todos e sejam felizes.

2 comentários:

  1. Fim anos 40,comêço 50,morador no convento das bernardas.
    Escola 11 rua das trinas pérto da lapa e vendedor de journais,Professor chamado Parracho verdadeiro exemplo de uma ditadura,batia nas crianças mesmo em frente dos pais.O mêdo que tinhamos d'êle que mesmo quando perguntava a um aluno se o leite èra prêto ou branco a criança respondia prêto...tal éra o panico que induzia em nós,ainda hoje quando vou a Portugal e passo por lá sinto arrepios!! A menina de 5 olhos provocava em nós um panico desmesurado.
    Parabens o seu blog è agradàvel a lêr; e o pais onde o meu filho nasceu nos anos 60,não se vê as crianças baterem nos pais

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  2. Fim anos 40,comêço 50,morador no convento das bernardas.
    Escola 11 rua das trinas pérto da lapa e vendedor de journais,Professor chamado Parracho verdadeiro exemplo de uma ditadura,batia nas crianças mesmo em frente dos pais.O mêdo que tinhamos d'êle que mesmo quando perguntava a um aluno se o leite èra prêto ou branco a criança respondia prêto...tal éra o panico que induzia em nós,ainda hoje quando vou a Portugal e passo por lá sinto arrepios!! A menina de 5 olhos provocava em nós um panico desmesurado.
    Parabens o seu blog è agradàvel a lêr; e o pais onde o meu filho nasceu nos anos 60,não se vê as crianças baterem nos pais

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