2012-10-20

Crónicas do momento II


A disciplina de voto nos partidos sobrepõe ao dever para com o cidadão seu votante, onde a consciência não é analisada nem valorizada. Num sistema eleitoral que ao fim e ao cabo não passa de uma farsa.
Assim para estes deputados fieis como um cachorro que vivem á sombra do partido que lhes proporciona o tacho, pouco lhes imposta o país, o cidadão para eles o importante é o seu lugar, seja na Assembleia da Republica, seja nas autarquias seja nas empresas publicas do estado, pois só assim tem jantares de luxo ao preço da tasca, viajam de carros de alta cilindrada em vez de uma motorizada, tudo á custo do cidadão contribuinte.

- Estes governantes e comentadores ou comedores do tacho, gostam de fazer comparações com o que não é comparável
Ainda não temos a média europeia de impostos, poderá ser verdade mas também não temos a media europeia de segurança social, na protecção da natalidade e da velhice, nos cuidados de saúde e da terceira idade
Não temos um salário mínimo igual é media dos outros países europeus, assim como, e os restantes ordenados em profissões e funções iguais ou idênticas são inferiores
Não temos reformas como a média europeia, nem outros benefícios
Se comparar-mos com aqueles que pagam por exemplo impostos em numerário mais elevados que os nossos, veja-se o que beneficiam e o que nos roubam.
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- A crise já vem de longe, vem desde o dia em que alguns apanharam o comboio da liberdade, o carro rumo ao poder, a carroça que os levaram até á portas dos partidos
que a pé e sem mala de cartão cheia de nada, entraram no núcleo dos privilegiados que passaram de uma categoria  profissional, os que tinham, para o estatuto de políticos.
Muitos entraram sem mala, hoje já tem não uma mala, mas uma carteira cheia valores, de dinheiro, estão bem instalados na vida.   

- O país está falido, mas existe dinheiro para o estado pagar subvenções milionárias, pagas aos partidos políticos, as mordomias e luxos pago aos governantes, deputados, e juízes do tribunal constitucional, dizem, está na falência, mas paga milhares de euros aos gestores públicos, esbanja dinheiro carros e em situações reuniões supérfluas,
O país está de tanga, mas quem anda nu é o Zé-povinho, esmifram até ao último centavo.

- Os governantes quando não tem argumentos racionais e convincentes, vem com o exemplo da Grécia ( problemas causados da mesma forma por corrupção na esfera governativa) assim como o papão da austeridade., a divida soberana, a saída do euro
Tudo situações que o povo português não foi consultado, onde não existiu um referendo, tudo á vontade dos políticos, sem analisarem as causas futuras.

- Agora dizem-nos que estamos a viver acima das nossa posses, somos ricos, mas quem se lembra que ganhava 5.000$00 agora representa agora 25 € mas o que podia comprar com o escudo era muito, mas muitos superior ao que pode hoje, com o Euro (só um pequeno exemplo um café poderia custar 2$00, ou seja hoje 10 cêntimos), mas o seu ordenado continuou durante tempos  na base dos 5000$00, Hoje o salário mínimo é de 485 euros, o que corresponderia a 97.000$00, mas o que perece muito comparado com os  5000.$00, a verdade é que comprava mais produtos alimentares e outros.
A passagem para o euro só veio favorecer as grandes empresas,os grandes interesses financeiros,o capital,  não o povo, agora claro sair torna-se mais catastrófico com o foi no seu início.



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