2011-11-06

Honestidade de político

Antigamente havia a teoria certa ou errada, pouco agora importa, mas só ia para a PSP, GNR, ou tropa, quem não queria trabalhar ou nada sabia fazer. Há muito que essa ideia foi abandonada, graças aos homens e mulheres que souberam mudar as coisas.
Agora a profissão parasitária e lucrativa, é a politica, ter cartão do partido e em especial do que está no poder. Dá lucro, e esse grau vai aumentando de acordo com a posição que encontra no partido como seja:
Agente do partido dentro das empresas públicas, nomeação de chefia pela cor do cartão, ir para as autarquias, mexer os cordelinhos até chegar a deputado, e a cereja em cima do bolo, será ir para a área da governação.
Temos verificado, e está comprovado, que na maioria dos membros dos governos, qualquer um deles, desde 1974, que com a ida para o governo é um investimento a curto ou a médio prazo, entram com um património de 100, ao fim de poucos anos o seu património é no mínimo de 10 vezes superior ao inicial, não contabilizando o que se encontra oculto,(não declarado, ou em paraísos fiscais).
Antigamente o político não eram nenhum santo, era escolhido entre os membros da situação, e normalmente com fortuna já consolidada e dado a situação no lugar do poder ser bastante longo, lhe permitia usurpar, meter as mãos onde não deviam, mas era devagar que tempo não lhes faltava, hoje em dia o tempo pode ser é curto, na área do poder, pelo que é necessário sacar quanto antes.
Nos tempos que decorrem, chega-se á conclusão que, não é necessário ser de boas famílias, é todo mais democrático, pode entrar para a politica sem um tostão que logo atinge o milhão, basta ter um ou mais requisitos dos abaixo indicados, qualquer que seja a sua ordem, (se as coisas não mudarem definitivamente) Claro que estes requisitos podem não aplicar-se a todos os partidos, nem a todas as pessoas, mas isso deixo ao vosso julgamento.
Para iniciar e triunfar na política deverá ter as seguintes características; Sem carácter; Vigarista, ou burlão; Bufo, ou lambe-botas; Andar em “bicos de pés, outras se lhes puderam juntar. Depois de estar nos meandros da politica, subindo através das nomeações partidárias em diversos órgãos das empresas publicas, seja nas autarquias, ou na área da governação, e quanto mais se chegar ao topo mais importante se torna requer outra finura: Pertencer á maçonaria ajuda muito; ter conversa, sem nada dizer como não responder directamente uma questão; Nunca se comprometer dentro e fora do partido, Estar sempre bem visto pelo chefe máximo, pois ele é que indica as nomeações, Mafioso, sem condenação, é pontos a favor.

A politica actual não representa o país nem tão pouco o povo, pelo que a minha revolta e indignação pelo estado em que se encontra a situação portuguesa, que deve-se ao facto da responsabilidade é única dos governantes que tivemos nestes últimos 20 anos, e não dos funcionários públicos, ou pensionistas.
Acredito que só vai para a política quem quer, por gosto ou vocação, mas infelizmente não é isso que se contasta, o povo precisa e deve exigir: políticos com: Honra, em que a palavra é lei; Integro na defesa da coisa pública; Falar verdade e sem rodeios; Humanista com olhar para os mais desfavoráveis.
Um governante não precisa ser santo mas minimamente honesto, e assim acreditarei nos políticos.
Isto tudo para dizer não acredito nesta falsa democracia em que vivemos, que não acredito que haja políticos, honestos, assim como não acredito em bruxas, mas que as há, há, o difícil é o encontrar.

4 comentários:

  1. O mais grave é que há pessoas que se abstêm, deixando a outros a decisão.

    Estas criaturas que agora estão no Governo - assim como as dos anteriores - foram escolhidas pelo povo, que nem sequer tenta ir além dos dois partidos , isto é, PS e PSD /CDS.


    Enfim...

    Boa semana

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  2. Sempre acreditei que democracia não é sinónimo de porcaria mas que esta "democracia" é sinónimo de cleptocracia lá isso é.
    E a velha máxima de que "o povo unido jamais será vencido" foi substituída pelo "salve-se quem puder".
    "Hasta cuando" ???...

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  3. O título é um paradoxo. Mas o texto bem sabe justificá-lo! :) Meu abraço, boa semana.

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  4. Boa análise. Eu espero que muitos também cheguem à mesma conclusão e não se deixem mais levar pela mentira, como tem acontecido há demasiado tempo.
    Abraço do Zé

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