Arvore de Natal
Pinheiro natural
Colocado num vaso
Envolto em papel
De seda colorida
A estrela lá no alto
Pelo meio
Pedaços de algodão
Estrelas e anjos
Pequenos objectos
Pinhas e sinos
Luzes coloridas
Tarefa não concluída
Pois não podia faltar
O presépio tradicional
Imagens de barro
A sagrada família
A vaca e o burrinho
A manjedoira
Onde o menino
Se encontra deitado
O chão feito de musgo
Que se ia apanhar
Os três Reis Magos
Melquior, Gaspar, Baltazar,
Afastados do estabulo
Cada dia se iam aproximar
Camelos e outros animais
Um pedaço de espelho
Transformar-se em lago
Personagens populares
De anjos e arcanjos
Gansos e patos
O pastor e as ovelhas
O pescador e a lavadeira
O moinho e o moleiro
O cavador na eira
Montes feitos de areia
Ano após ano
Uma nova figura
O presépio ia aumentar
Um ano não ouve ritual
Perdeu-se a construção
Faltava a pessoa principal
Que mantinha a tradição
Pinheiro natural
Colocado num vaso
Envolto em papel
De seda colorida
A estrela lá no alto
Pelo meio
Pedaços de algodão
Estrelas e anjos
Pequenos objectos
Pinhas e sinos
Luzes coloridas
Tarefa não concluída
Pois não podia faltar
O presépio tradicional
Imagens de barro
A sagrada família
A vaca e o burrinho
A manjedoira
Onde o menino
Se encontra deitado
O chão feito de musgo
Que se ia apanhar
Os três Reis Magos
Melquior, Gaspar, Baltazar,
Afastados do estabulo
Cada dia se iam aproximar
Camelos e outros animais
Um pedaço de espelho
Transformar-se em lago
Personagens populares
De anjos e arcanjos
Gansos e patos
O pastor e as ovelhas
O pescador e a lavadeira
O moinho e o moleiro
O cavador na eira
Montes feitos de areia
Ano após ano
Uma nova figura
O presépio ia aumentar
Um ano não ouve ritual
Perdeu-se a construção
Faltava a pessoa principal
Que mantinha a tradição
Este poema é dedicado á memória da minha tia Luísa, que durante muitos anos me encarregava de com ela construir o presépio, mesmo depois do nascimento dos meus primos, naquela casa era a tradição.
Com estas palavras e este poema, até eu fiz a árvore de natal em pensamento
ResponderEliminarAnd it was a beautiful tradition indeed!
ResponderEliminarHá sempre alguém que nos faz (muita) falta, não é?...
ResponderEliminarQue saudades!!
Abraço.
Tammbém aproveitei o Fim de Semana para fazer o pinheiro de Natal...
ResponderEliminarAfinal ficou lindo...
bjgrande para uma Boa semana
Obrigada pelo poema!
ResponderEliminarEstá excelente! E retribuo:obrigada pela visita!
Um grande abraço e boa semana!
Pena que todos se lembrem do pinheiro de Natal e o principal seja esquecido!
ResponderEliminarNão há Natal sem JESUS a nascer!
Que ele possa ter lugar, hoje, em muitos corações... que não receba um "não há lugar, está cheio..." como há dois mil anos, quando foi obrigado a nascer num presépio.
Lamento a minha pouquíssima disponibilidade de tempo para poder dizer algo mais do que lhe enviar as melhores saudações.
ResponderEliminarBonito poema de Natal
ResponderEliminarEste ano a malta cá em casa fez o presépio.
Um abraço
JOY
Olá mocim...
ResponderEliminarQue poema linda...
Natal tempo de união...reflexão...peço a Deus que tu tenhas uma linda comemoração neste dia (todos os dias)...
Que o espírito natalino sempre permaneça dentro de cada um de nós...
Ho ho ho...Feliz Natal pra ti !!! rsrsrs =P
Linda semaninha com ternura pra vc
...
Beijosss...
É desta tradição em que se une toda a família que eu gosto. De que tenho saudades. Porque tios e avós já não tenho.....
ResponderEliminar... e o Natal agora é apenas uma corrida desenfreada ao consumismo...
Beijinho
Há sempre alguém que nos faz saudades nesta época,falo por mim....
ResponderEliminarBom início de semana amigo
Bjs Zita
Quase que arrisco dizer que se topa uma ponta de saudade nestas suas palavras sentidas...
ResponderEliminarE que bela tradição amigo, pois ate eu ainda hoje continuo fazendo o presépio e, como acho bonito e tanto gosto de inventar, pôr mais uma pedra mis um pouco de musgo...Tudo que peço 'e que todos possamos ter um Natal com o coração cheio de amor ao próximo e a nós próprios.Beijinho prateado lá do meu cantinho
ResponderEliminarSOL
Certo estás, amigo. Há pessoas sem as quais as tradições se esvaziam... só a saudade nos preenche.
ResponderEliminarNão pelo Natal em si que considero mais uma das muitas cenas tristes desta sociedade, mas sim pelos valores que te foram transmitidos, por alguém que nessas gerações ainda sabia o que eram sentimentos.
ResponderEliminarDiga-se que era uma grande tradição e como eu gostava de fazer o presépio.
ResponderEliminarExistem sempre pessoas e factos aos quais associamos o Natal.
ResponderEliminarGostei deste poema feito de pequenos pormenores...
Beijinhos
Parabéns pela tua Tia Luísa e pelo poema.
ResponderEliminarDeixo aqui um recadinho:
DIREITOS DOS AUTISTAS
Esta cimeira UE/África foi muito importante para o mundo. Também tem que merecer uma reflexão para os cidadãos diferentes e famílias deste país. Os Direitos Humanos foram constantemente referidos por governantes, sobejamente repetido por José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal.
É hora de se lembrarem e concretizarem, o mais possível, os direitos das pessoas com Autismo, devidamente consignados como Carta para as Pessoas com Autismo, adoptada sob forma de Declaração escrita, em 9 de Maio de 1996, pelo Parlamento Europeu.
Não sou muito a favor de abaixo-assinados, pouco resolvem, estão banalizados... Mas espero que os responsáveis governativos tomem um rumo nesta matéria, urgentemente, caso contrário, nós pais, os que não estamos encostados a nada, para lá da consciência de cidadãos e de pais de autistas, teremos que lutar por eles, de outra forma, demonstrando o teatro que se faz e vive em Portugal, nesta matéria, por aí...e por aqui!
Abraço
Um poema bonita em singela homenagem à sua tia Luisa...há pessoas e memórias que ficam...
ResponderEliminarAbraço
Meu amigo, ja fosta lá a casa buscar o selo que é teu por direito?
ResponderEliminarÉ oferecido com todo o carinho.
Beijão grande
também tenho uma tia Luisa com muita saudade.
ResponderEliminarsaudações amigas
passa-se algo estranho. não consigo increver comentários
ResponderEliminaramigo C. Valente,
ResponderEliminarjá voltei e acabo agora mesmo de fazer uma postagem no Ecos e Comentarios. Agradeço a mensagem deixada e volto, ainda hoje, para comentar esta sua postagem...Até já!
Um abraço fraterno
António
Aqui estou como o prometido.É interesante verificar como a memória nos molda sentimentos e este poema é de facto, ou pelo menos a mim me parece um poema sobre sensibilidade. Posso dizer que em minha casa o Natal nunca foi uma festa à qual se prestara atenção especial. Não se fazia arvore de natal nem presépio. E hoje olho essa quadra com desconnfiança e o momento onde muita gente gasta aquilo que não pode e por vezes não quer ...mas gasta. É uma "festa" de puro consumismo à qual não dou a menor atenção e tem ainda o inconveniente de me deprimir por tanta hipocrisia que gera.
ResponderEliminarUm abraço fraterno
António
Recoedamos sempre os que partiram, porém há ocasiões em que a ausência é mesmo, mesmo recordada em pequenos grandes nadas.
ResponderEliminarO Presépio , lindo, na sua construção... sempre.
Bj.