Época especial
Ruas engalanadas
Montras faustosas
Consumo desenfreado
A azáfama é grande
Nos centros comerciais
Sedutora publicidade
Vitrinas provocantes
Para todos encantar
Cuidadosos embrulhos
Pequenos e grandes
Papeis decorados
Laçarotes vistosos
Ruas engalanadas
Montras faustosas
Consumo desenfreado
A azáfama é grande
Nos centros comerciais
Sedutora publicidade
Vitrinas provocantes
Para todos encantar
Cuidadosos embrulhos
Pequenos e grandes
Papeis decorados
Laçarotes vistosos
No lar mais modesto
De família numerosa
A carência é que governa
Dar volta á imaginação
O dinheiro não abunda
Não é de fácil solução
Camisola, pijama, meias
Bebida, cachecol, gravata,
Bugigangas costumeiras
Gentes de grandes fortunas
Famílias mais abastadas
Outras sem sabermos como
Lucro fácil, endinheirados
Carros, relógios, portáteis
Brincos, pulseiras, colares
Luxos desmedidos
Gastos desregrados
Não importa como ganhos
Nestes tempos da modernidade
Ostentação, consumismo a dominar
Perde-se o significado que reinava
Valores cristãos da natividade
Paz, amor ao próximo solidariedade
Actos hoje pouco praticados
Mais um poema bem ao teu jeito que critica a sociedade consumista em que vivemos.
ResponderEliminarGostei.
Beijinhosss
Tudo dito.
ResponderEliminarBem melhor seria que esta quadra festiva se desenhasse com outras palavras... Palavras que lhe conferissem sentido.
Beijinho
Pelas razões aqui expressas, ou porque sou um pouco tradicionalista, continuo a preferir a reunião da família em redor da mesa, comendo as especialidades com que cada um contribui para um repasto em que se aproveita para por a "escrita" em dia e lembrar Natais passados. As crianças beneficiam do seu estatuto e recebem os seus presentes, os outros ficam com o calor familiar e uma modesta lembrança porque o tempo não está para cavalarias altas.
ResponderEliminarAbraço do Zé
Excelente Poema!
ResponderEliminarParabéns!
Gsotava de pedir a sua ajuda para divulgar esta causa que importa a todos... Sei que pode ser um abuso da minha parte, mas por favor visite o link:http://portucalactual.blogspot.com/2007/12/comunidade-vida-e-paz.html
Beijinho,
Uma linda descrição daquiloque é o natal na actualidade...Um puro consumismo.
ResponderEliminarUm abraço
António
Excelente como sempre...apontando à verdade...ao fosso entre ricos e pobres, entre os esbanjadores e os necessitados, entre os hipócritas e os que procuram um abraço. Já vi azafama que aqui refere, mas só porque tive de fazer as compras do mês. Deveria ter feito no mês passado para dois meses...Saudações pecadoras.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSe o Natal se resumir quase só ao consumo desenfreado promovido por quem com isso lucra, infelizes dos que a isso se conformam. O dinheiro ajuda em muitas coisas, mas não substitui as relações familiares e humanas.
ResponderEliminarMuito apropriado para esta época do ano.
Cumps
E tantas vezes um beijo e um sorriso seriam suficientes para dar sentido ao Natal...
ResponderEliminarUm abraço, C Valente.
É realmente uma realidade cada vez maior o facto da época natalícia ter mais a ver com prendas do que com solidariedade.
ResponderEliminarA tradição já não é o que era.
marinheiroaguadoce a navegar
Um abraco cheio de fraternidade!
ResponderEliminarTem razao cada vez e' maior o fosso entre os ricos e os pobres!
E paralelamente crescem o abismo entre os verdadeiros valores e os valores economicistas.
Mas a felicidade nao se mede pelo tamanho do anel, nem pelo valor do carro! E por isso estamos cada vez mais lomge dela!
Muito bem.
ResponderEliminarEu se calhar sou um ingénuo, mas a mim ninguém me tira o espírito da época.
Pena que muitos com pouco o percam e outros com muito nem saibam já o que é isso.
Consumerism, consumerism, consumerism! É este o espírito do Natal moderno!
ResponderEliminarTens sempre razão no que dizes, mas nesta época do ano não há como fugir ao consumismo desenfreado!
ResponderEliminarSão as vitrines escandalosamente provocantes, é a nossa ansiedade em presentear amigos e familiares, são os laços lindos que enfeitam os papeis coloridos, é todo o espírito de Natal, o desejo de partilha, de dar alegria, de receber beijos e abraços! E por falar nisso...deixo um beijo ternurento para ti.
Nestes tempos de modernidade...
ResponderEliminar...Continuamos a tentar não esquecer tradições, essas que vivemos durante muitos anos, mas que infelizmente servem hoje de pasto para o consumismo.
Como seria bom, que na mente humana fosse sempre Natal, talvez assim a construção de uma sociedade global tivesse a primeira pedra plantada...
É sobre tudo nas famílias onde "A carência é que governa" onde o verdadeiro natal subsiste.
ResponderEliminarcumps
Com verdade da epoca, lindo ficou este poema____________
ResponderEliminarBjca doce
Só com tempo para lhe desejar boa noite e dizer que apreciei o poema!
ResponderEliminarsolidário? Sim.
ResponderEliminarbj
Gostei do seu poema, mas algumas prendas de Natal sabem bem.
ResponderEliminarValente!
ResponderEliminarÉ triste constatarmos o artificialismo e consumismo desta época! Belo Poema.
Abraços.
C Valente
ResponderEliminarLi seu comentário lá no meu blog sobre não ter sdo possivel ver o vídeo que lá está postado. Estranho porque agora tentei e está funcionando. Antes de você, a Isabel Filipe e a Elvira, ambas de Portugal, viram o vídeo e até deixaram comentários. Por favor, quando possível claro,volte lá e tente de novo. Garanto que você não vai se arrepender. O vídeo é lindo!
Sobre este post:
O consumismo do Natal é um exagero.
Uns com a mesa farta e outros sem ter nada pra comer. É tão desigual esta vida...
Um abraço.
Reina o vazio. Tudo se compra e se esvai.
ResponderEliminarÉ isso que digo meu amigo. Natal perdeu o verdadeiro sentido. Agora é comércio e por isso deixei de gostar dele. Enquanto uns têm tanto, outros sem nada e isso é injusto. Todo ano no natal fico triste.
ResponderEliminarMas continuo gostando de dizer FELIZ NATAL!
Belos versos!
Beijos
Bela descrição do espírito natalício. De facto, estão esquecidos os valores fundamentais, religiosos e morais, do Natal: amor ao próximo, dádiva de si mesmo, etc.
ResponderEliminarVivemos a época do consumismo neoliberal desenfreado.
Um abraço amigo
Um bom dia para ti!
ResponderEliminarBjs.
Passando para ler as suas palavras...
ResponderEliminaras saudades que tenho do nosso Chiado, do Grandela. Nessa altura o prazer que tinha em passear na nossa baixa!
ResponderEliminarIsso sim era cheiro de Natal!
É verdade, os velhos costumes estão bastante esquecidos...
ResponderEliminarHoje Natal está a ser sinónimo de compras,doces,etc...Até o Presépio está a ficar um pouco arredado das casas,prevalecendo os pinheiros de Natal apenas.
Bjgrande
para lhe desejar um Feliz Natal, deixo-lhe
ResponderEliminarvenho repassar a
CAMPANHA, SOU SEU FÃ!!!
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já ganhaste a tua, agora vou
ver se ganho a Minha Também. Passa para os teus AMIGOS,
e ganha mais Estrelinhas também.
beijos, mandaram-me distribuir estrelas.
Um BOM NATAL cheio de embrulhos de alegria, celebrado em paz e harmonia ...!
No Natal oferece-se o embrulho vistoso porque o coração está repleto de nadas.
ResponderEliminarBeijo