2011-07-29

O inevitável acontece

Elvira da Silva Valente Pereira
1922 - 2011

Consumida pela doença e já velhinha

Percorridos seus oitenta e oito anos

Seu corpo franzino, já enfraquecido

Pela calada da noite a morte a ceifou


Momentos, ouve a este mundo não pertencia

Flor que apesar de cuidada o tempo definhou

Outrora eximia costureira, fina de profissão

No sofá sentada e curvada o tempo passava


Zé Maria, Luísa, Georgete, Zi, e Elvira

Faleceu a matriarca, fim de uma geração

Cinco irmãos, cinco vidas a mesma arvore

Familiares e amigos choram sua desaparição


Desculpa tia, mas não te dei o último beijo

As forças fraquejaram, a dor interior sentida

Recordo visitas com o carinho que me beijavas

Fraco o homem perante a morte não desejada


Desculpa, tia-madrinha, não te dei o último beijo

Fraco o homem perante a morte não desejada

As forças fraquejaram, a dor interior sentida

Fica na lembrança o carinho com que te beijava


Teu frágil corpo em cinzas transformadas

A matéria se esfumou, resta a recordação,

Foi cumprido pelos familiares teu desejo

Fica gravada para sempre no nosso coração

Pequena homenagem à minha tia e madrinha . Repousa em Paz

7 comentários:

  1. Deixo-te um abraço
    e saio em silêncio.

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  2. Fica a saudade e a memória.
    O meu respeito
    J. L.

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  3. As minhas mais sentidas condolências.
    Que descanse em Paz!
    Abraço
    Compadre Alentejano

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  4. Que a sua tia e madrinha repouse em paz!

    para si, um abraço solidário neste momento doloroso

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  5. Conheço essa dor. Fé em DEUS , ele sara todas as feridas.
    Bjs no coração

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  6. O meu obrigado pelas palavras acolhedoras

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