Consumida pela doença e já velhinha
Percorridos seus oitenta e oito anos
Seu corpo franzino, já enfraquecido
Pela calada da noite a morte a ceifou
Momentos, ouve a este mundo não pertencia
Flor que apesar de cuidada o tempo definhou
Outrora eximia costureira, fina de profissão
No sofá sentada e curvada o tempo passava
Zé Maria, Luísa, Georgete, Zi, e Elvira
Faleceu a matriarca, fim de uma geração
Cinco irmãos, cinco vidas a mesma arvore
Familiares e amigos choram sua desaparição
Desculpa tia, mas não te dei o último beijo
As forças fraquejaram, a dor interior sentida
Recordo visitas com o carinho que me beijavas
Fraco o homem perante a morte não desejada
Desculpa, tia-madrinha, não te dei o último beijo
Fraco o homem perante a morte não desejada
As forças fraquejaram, a dor interior sentida
Fica na lembrança o carinho com que te beijava
Teu frágil corpo em cinzas transformadas
A matéria se esfumou, resta a recordação,
Foi cumprido pelos familiares teu desejo
Fica gravada para sempre no nosso coração
Pequena homenagem à minha tia e madrinha . Repousa em Paz
Deixo-te um abraço
ResponderEliminare saio em silêncio.
Fica a saudade e a memória.
ResponderEliminarO meu respeito
J. L.
As minhas mais sentidas condolências.
ResponderEliminarQue descanse em Paz!
Abraço
Compadre Alentejano
Que a sua tia e madrinha repouse em paz!
ResponderEliminarpara si, um abraço solidário neste momento doloroso
Conheço essa dor. Fé em DEUS , ele sara todas as feridas.
ResponderEliminarBjs no coração
O meu obrigado pelas palavras acolhedoras
ResponderEliminarUma grande senhora,
ResponderEliminarbeijinhos