Dinheiro, vil metal
Por ti, tudo vale.
Famílias desavindas,
Partilhas ensanguentadas,
Por ti, tudo vale.
Famílias desavindas,
Partilhas ensanguentadas,
Lares arruinados,
Amizades perdidas,
Amores desfeitos.
Por ti, vil metal
O impoluto é corrompido,
Sociedades anuladas,
Alegrias e tristezas,
Ódios e cobiças
Ambição desmedida
O honesto desespera
Dinheiro, vil metal
Compra-se poder
Guerras e influências
Droga e destruição
Alimentas poderosos
Ambiciosos e desonestos
Só o pobre é que não
Por ti vil metal
Moeda ou papel
Valor cambial
Assaltos, crime e dor
Escorre suor e lágrimas
Trabalhos e canseiras
E morre-se de fome
Dinheiro vil metal
Símbolo universal
Tudo governa e comanda
Não há ética nem moral
Tão pouco justiça social
Honra, rectidão, palavra,
Não é o teu vocabulário
Tu, vil metal
Minorias que muito tem
Muitos nada possuem
Uns poucos o adoram
Tantos outros o desprezam
Mas todos o desejam
Junta riqueza e miséria
Ninguém passa sem ele
Amizades perdidas,
Amores desfeitos.
Por ti, vil metal
O impoluto é corrompido,
Sociedades anuladas,
Alegrias e tristezas,
Ódios e cobiças
Ambição desmedida
O honesto desespera
Dinheiro, vil metal
Compra-se poder
Guerras e influências
Droga e destruição
Alimentas poderosos
Ambiciosos e desonestos
Só o pobre é que não
Por ti vil metal
Moeda ou papel
Valor cambial
Assaltos, crime e dor
Escorre suor e lágrimas
Trabalhos e canseiras
E morre-se de fome
Dinheiro vil metal
Símbolo universal
Tudo governa e comanda
Não há ética nem moral
Tão pouco justiça social
Honra, rectidão, palavra,
Não é o teu vocabulário
Tu, vil metal
Minorias que muito tem
Muitos nada possuem
Uns poucos o adoram
Tantos outros o desprezam
Mas todos o desejam
Junta riqueza e miséria
Ninguém passa sem ele
Ele até pode ser vil ... mas mais vil é quem faz dele uma má utilização. Sempre houve uma "moeda" de troca, Não é preciso ser metal ... até podia ser (como já foi) sal. Haveria sempre quem quisesse ter mais sacas que o vizinho. Vilões somos todos nós.
ResponderEliminarBoa semana
Um beijinho
Acho que o poder corrompe mais que o dinheiro, apesar de tudo..
ResponderEliminarMas não deixo de estar de acordo contigo, que é o vil metal... que tanto compra...
Beijinho
bem dito amigo Valente, mas como disse a sra. de cima quem o utiliza é que é o culpado.
ResponderEliminarDe facto , ninguém passa sem ele ...
ResponderEliminarBeijito.
Meu caro Amigo Valente,
ResponderEliminarÉ verdade que o dinheiro está, não raras vezes, na génese de imensos conflitos pessoais, familiares e até internacionais.
Mas, não deixar de pensar que, apesar de tudo, o poder, ou a conquista dele, corrompe muito mais.
O ser humano é, de facto, muito complicado...
Um abraço amigo e,
votos de uma semana feliz,
Maria Faia
É certo que ninguém passa sem ele, nem que seja para o pão de cada dia! E "em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!", mas... como me sinto faliz com o meu desprendimento...! Aquilo que não tenho não me fará falta e o que tenho não me pertence!
ResponderEliminarBjs
Fa-
O dinheiro não é tudo, mas a verdade é que sem ele não fazemos nada!
ResponderEliminarBoa semana
O vil metal por si só, não me preocupa absolutamente nada! O problema está mesmo em nós, que não sabemos viver com e sem ele!
ResponderEliminarAquele abraço infernal!
Eu hoje estou um bocado preguiçoso. Por isso, se a Fá (que
ResponderEliminaré uma verdadeira princesa) não levar a mal, subscrevo o que ela diz...
"Dinheiro, vil metal
ResponderEliminarPor ti, tudo vale.
Famílias desavindas,
Partilhas ensanguentadas,
...
"
quanta ... quanta verdade neste teu belo poema ... é realmente o vil metal ...
e a quadra que transcrevi tem um significado especial para mim ... infelizmente sei bem o que isso é...
beijinhos
Olá C. Valente, gostei muito do tema sobre o qual fês o seu poema.
ResponderEliminarÉ tão polémico, que prefiro não me debroçar sobre ele.
Para uns é o seu Deus, conheço pessoas assim.
Para outras não necessitão dele só tráz infelicidade.
No meio é que está a virtude-
Concorda?
Muitos beijinhos!
Fernandinha
Todos quase sem excepção desejam ter mais do que realmente têm. O problema mesmo é a utilização que lhe damos e neste momento poucos saber dar uma boa utilização ao que têm, seja muito ou pouco.
ResponderEliminarmarinheiroaguadoce a navegar
O que o vil metal faz à sociedade...
ResponderEliminarImpossiveis acontecem devido a ele.
Agradecendo a boa semana e retribuindo.
bjgrande
Gi
ResponderEliminarDinheiro vil metal é o símbolo que interessa não a moeda de troca
Maria
Muitas das vezes a situação é quem surge primeiro o ovo ou a galinha
Tiago R Cardoso
Sempre assim foi e será, uma arma não é criminosa , mas sim quem a utiliza
O poder não mata, mas quem manda matar
Secreta
È e será um mal necessário, todos ou quase o odeiam , mas todos o desejam
Maria Faia
A questão não é o dinheiro em si, mas quem dele se serve e corrompe
Fa menor
Frase bonita, e gostava que assim fosse, mas muito raro e ai também me penitencio “ Aquilo que não tenho não me fará falta e o que tenho não me pertence!”
conchita
O dinheiro não é tudo, mas que ajuda muito ajuda
Belzebu disse...
O vil metal como o já disse consiste no ser humano não no objecto, pode ser ouro, dinheiro, armas etc.
quintarantino
Que a preguiça vaguei
Isabel-F.
A mim também me aconteceu e há pouco, talvez dai o poema,
Partilhas, família desfeita e não é só por dinheiro
Fernanda e Poemas
Eu também não gosto de dinheiro, mas tenho de viver com ele e só me interessa na medida das necessidades, e não de avareza, ganância ou luxos
Marco Ferreira
Palavras acertadas
C Valente
A todos o meu obrigado, este poema era mais a ideia subjacente dos muitos que preferem o dinheiro, bens, poder, em vez de amizade, harmonia, amor mesmo que seja entre irmão
O vil metal, não é a moeda em si, mas o que por detrás existe
O homem é o por animal do planeta
Eu prefiro uma boa conta de amizade e amigos a uma boa conta bancária
Saudações amigas
Vil metal que condena o Humano a este caus que se vive...mas belo é o poema...
ResponderEliminarDoce é meu beijo
É mau, é mau, mas ninguém dele abdica.
ResponderEliminarSe não há todos o querem,
se há, nunca chega a quem tem. Viver sem ele? Impossível!
diz o rico e o sem-vintém.
Um abraço.
E não é só o vil metal, as notas em papel também são lixadas...
ResponderEliminaro problema está nas pessoas....
ResponderEliminarjocas maradas
O vil metal, tão vil quanto necessário...pena é que sempre tenha andado e continuará a andar tão mal distribuido, daí as guerrinhas e as GUERRAS!
ResponderEliminarExcelente poema, caro Valente.
bjs.
Se o dinheiro for encarado como poder, corrompe. Eu contento-me, que remédio, com o que tenho, sem grandes folias e vivendo a minha vidinha, esperando que não me falte o trabalho, a saúde, o amor e a amizade.
ResponderEliminarNunca tive muito e já passei dificuldades, mas agora já com uns anitos em cima, dou mais valor a outras coisas, em bora saiba bem o valor do dinheiro.
Cumps
O dinheiro é tudo isso que magnificamente expuseste. Levamos a vida atrás do dinheiro porque sabemos que o dinheiro sendo sujo compra coisas maravilhosas. E assim nos afastamos de nós e perdemos o gosto pelas coisas simples..
ResponderEliminarPorém, e com um pouco de introspecção, talvez encontremos em nós outros interesses e outras capacidades além do vil metal que deve ser remetido à condição de q.b.
O poema, a canção, o comentário, tudo deve ser um alerta para que nos façamos gente e consigamos olhar à nossa volta.
ResponderEliminarAdorei este poema-reflexão sobre o vil metal.
E há tanta gente com falta dele...
ResponderEliminarBeijinhos
Olá C Valente.
ResponderEliminarPassando para ler seus sempre bem escritos textos e te deixar um abraço meu e de Flavia.
Odele (não Odete)
Ola meu querido!
ResponderEliminarO dinheiro so tem valor para quem sabe trabalhar por ele, ser ganho com honestidade e suor.
Infelizmente muitos nao tem o respeito de o ganhar assim.
Adorei como sempre escreves maravilhas
Desejo que a tua semana seja completa
mil beijos
Whispers
Hoje já estou menos preguiços e venho aqui dar a minha opinião.
ResponderEliminarO dinheiro, esse elixir, sempre foi uma perdição para os homens. Quiçá o problema não esteja no dinheiro em si, nem em que o mesmo se acumule, mas sim na ganância dos que loucamente correm atrás dele todos os dias, atropelando e atropelando-se, para no fim morrerem estupidamente como qualquer outro e sem que tenham, quase sempre, descoberto o que é realmente viver.
ele é tudo isso mas "ninguém passa sem ele"..
ResponderEliminarcp's
Olá,amigo, continuação de boa semana.
ResponderEliminaro problema, não é só, o não passar sem ele, acima de tudo somos dependentes dele!
ResponderEliminarO dinheiro é um conceito ao qual estamos agrilhoados até à morte...
ResponderEliminarAbraço
o vil metal...causa de tantos problemas na terra...
ResponderEliminarConvido-te a conhecer a Flávia que está em coma vigil irreversivil há quase dez anos...
bjs
Caro amigo o dinheiro é uma boa merda mas não se pode viversem ele...infelismente!
ResponderEliminarabraço
Para viver necessitamos do dinheiro, mas não temos de viver apenas para acumular dinheiro.
ResponderEliminarAbraço do Zé
C.Valente,passei para deixar um beijinho.
ResponderEliminarF.C.
Não podemos passar sem ele... por mais utópicos que sejamos.
ResponderEliminarUm abraço
Um vil metal que faz girar o Mundo com o que de melhor e pior ele tem...
ResponderEliminarJinhos amigo
BF
Com ele ou sem ele o dinheiro é um problema! reparem ao filho de um banqueiro da nossa praça, foi-lhe perdoada uma divida de não sei quantos milhões. Um cidadão qualquer não paga uma mensalidade de uma hipoteca tem logo problemas. A desmontagens dos factos associados a esta realidade bem pode mostrar o problema que é o dinheiro e o tipo de relações que estrutura.
ResponderEliminarum abraço
António Delgado
é a pura das verdades....
ResponderEliminarUm abraço forte...
Amigo C.Lopes
Soares
Infelizmente, este magnífico poema constitui uma chamada de atenção para o poder do dinheiro, bem como o materialismo da sociedade actual...
ResponderEliminarO poema fecha com chave de ouro: "Ninguém passa sem ele."
De facto, é verdade, ou melhor, é toda a verdade....