Frota de navios acosta ao cais das colunas
Bandeiras da pirataria hasteadas ao vento
Vendilhões de largo sorriso abrem as portas
O povo assiste incrédulo ao lapidar da nação
Galeão de muitos séculos sem rumo
Riqueza malbaratada para negociatas
Nortada transforma-se em lobo faminto
Desastre iminente, nada augura de bom
Nau conspurcada com ratos ao convés
Gentios que andaram por outros mares
Flibusteiros ardilosos sobem ao poder
Pirataria moderna despreza o trabalhador
Corsários submetidos ao poderio estrangeiro
Deturpam a lei em proveito próprio e terceiros
Em tratados ruinosos que empobrecem o país
Desbaratando todo um património que é nacional
Falsos estadistas dos tempos modernos
São na peleja, hábeis no manejar a palavra
Com tarimba da intriga, astúcia e trafulhice
Aptos no saque em impostos e bens alheios
Traficantes de influências pelo mundo navegam
Salões, gabinetes, recepções passeia a ludibriar
Tal pregador espalha promessas que não cumpre
Traça rotas, objectivo é o futuro em seu proveito
Poema, nitidamente, sócio-político.
ResponderEliminarBem estruturado e engendrado.
Obrigada pelo seu comentário.
Pena que o Governo não leia este texto.
ResponderEliminarBoa noite.
O Governo tem lá tempo?...
ResponderEliminarJá não é mau que muitos de nós o leiamos e passemos, de boca em boca.
Saudações.
✿
ResponderEliminarAmigo, beijinhos.
Bom fim de semana!
✿✿✿