2012-08-07

Pântano de águas lodosas

Na relva a pérfida serpente rasteja
Escolhe a vítima e injecta o veneno
O sistema nevrálgico é controlado
Só antídoto pode dominar a perfídia

Silêncio uma cobardia disfarçada
A passividade torna-se um crime
O esterco de porco não é alimento
Rebuçado de menta nunca é doce

Fedor como o vento se espalha no ar
Maior será o cheiro quanto a podridão
Nem vela acesa ou açúcar queimado
Só a pureza ventilada elimina o odor

Pântano de águas lodosas e estagnadas
Produz infaustos dissolutos em abundância
Entre perigos inegáveis, desgraça constatada
Floresce aqui a Flor de Lótus no seu esplendor


6 comentários:

  1. Eis a descrição do estado a que o país chegou

    Saudações amigas

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  2. No meio da podridão ressaltam à vista os poucos sere sãos que ainda resistem.
    Cumps

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  3. Estamos num pântano, na verdade. Num país de passivos...
    Excelente poema, muito actual.
    Um abraço.

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  4. Podridão, amigo, que em cada dia mais se alastra entre os políticos de diversos países. Meu abraço, boa semana.

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  5. Um país bem retratado, e ainda bem que a internet ainda não permite que o odor adorne as palavras.
    Abraço do Zé

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  6. ♡¸.°.¸♫♫♪

    Bom domingo! Boa semana!
    Beijinhos.
    Brasil
    ♡彡♫♪°.¸.•°`

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