Na relva a pérfida serpente rasteja
Escolhe a vítima e injecta o veneno
O sistema nevrálgico é controlado
Só antídoto pode dominar a perfídia
Silêncio uma cobardia disfarçada
A passividade torna-se um crime
O esterco de porco não é alimento
Rebuçado de menta nunca é doce
Fedor como o vento se espalha no ar
Maior será o cheiro quanto a podridão
Nem vela acesa ou açúcar queimado
Só a pureza ventilada elimina o odor
Pântano de águas lodosas e estagnadas
Produz infaustos dissolutos em abundância
Entre perigos inegáveis, desgraça constatada
Floresce aqui a Flor de Lótus no seu esplendor
Eis a descrição do estado a que o país chegou
ResponderEliminarSaudações amigas
No meio da podridão ressaltam à vista os poucos sere sãos que ainda resistem.
ResponderEliminarCumps
Estamos num pântano, na verdade. Num país de passivos...
ResponderEliminarExcelente poema, muito actual.
Um abraço.
Podridão, amigo, que em cada dia mais se alastra entre os políticos de diversos países. Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarUm país bem retratado, e ainda bem que a internet ainda não permite que o odor adorne as palavras.
ResponderEliminarAbraço do Zé
♡¸.°.¸♫♫♪
ResponderEliminarBom domingo! Boa semana!
Beijinhos.
Brasil
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