Eu estive lá, nas ditas províncias ultramarinas, colónias e sei de muitas mortes de amigos desaparecidos e sem destino. Não fugi, para o estrangeiro, fui não fui herói, não matei ninguém, Outrora combatentes passaram a assassinos, os ditos “ turras passaram a heróis e até tem direito a nomes de ruas em Lisboa como Amílcar Cabral, Agostinho Neto e tantos outros, os nossos militares e até muitos cíveis, são esquecidos
A culpa é só uma, a dos políticos, quem acredita nos governantes, hoje dizem uma coisa amanhã outra, o povo é que paga.
Ia-se para Angola, Guiné e outros territórios partes porque eram obrigados (e deixem-se de lérias), não discuto que a independência dada a esses povos é justa ou não, recrimino somente os governantes. A acuso todos os governantes antes e depois do 25 de Abril
Presentemente os militares vão para o estrangeiro a maioria voluntários, para amealhar, como acontecia no antigamente em que o pessoal do quadro fazia comissões e comissões de serviço, e na maioria das vezes refugiavam-se nos quartéis, em Luanda era vê-lo no Quartel general, comissão atrás de comissão, os ditos voluntários milicianos e tropa “carne para canhão” , dava no duro.
Agora tem despedida com musica e fanfarra, quando um acidente, que todos lamentam, é um drama, noutros tempos, vinham muitos caixões pela calada da noite, eram descarregados na Rocha de conde de Óbitos, não contando com os que lá ficaram mortos, e tantos e tantos mutilados deixados ao abandono.
Muitos dos deputados vieram desses territórios, mas souberam-se instalar bem á custa de muitas facilidades enquanto o cidadão comum, anónimo nada teve do estado. (porrada e coice)
Quem acredita nos governos e nos governantes hoje é uma coisa amanhã é outra. Este mundo anda todo ás avessas e quem se lixa é o mexilhão
Nada tenho a contra os novos países africanos, fiz amigos lá e alguns ainda mantenho, uma coisa é a amizade das pessoas outras a politica
A assembleia que cumpre o seu dever dado que outros não o fizeram em nome do Estado Português, (mesmo que contrariados) e tragam para cá todos aqueles que de um modo foram obrigados ou por dever morreram em nome da Pátria.
Excelente blog!
ResponderEliminarReivindicação legítima, aquela que faz...Sem ferir susceptibilidades.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPolítica e políticos, amigo... males que a todo o mundo afligem! :( Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarO meu irmão andou por cabinda quase 4 anos..
ResponderEliminarO sr. M. Soares, almeida Santos, Rosa Coutinho e outros que tais desprezaram e desrespeitaram o suor e sangue que por lá ficou.
Ninguem nega que teriam direito a independência..se calhar tinham.
Mas não nos moldes em que foi dada..
Amigo Valente,
ResponderEliminarQuem fala assim não é gago... estou absolutamente de acordo com tudo.
Resta-me destacar ..."Nada tenho a contra os novos países africanos, fiz amigos lá e alguns ainda mantenho, uma coisa é a amizade das pessoas outras a politica".
Só com a ressalva de que deveria ter escrito ..."a porca da política".
Um abraço
Concordo contigo.
ResponderEliminarNós, os milicianos, é que fiuzemos a guerra.
Os do " quadro"encheram-se de dinheiro, de wysky e de cansaço. Ainda está por fazer essa História, a dos Milicianos. Obrigados. Durante 3 e mais anos.
Quanto à classe política, infelizmente, também te dou razão.
Mas estas coisas só as compreende quem as viveu.
Qualquer dia...já não está ninguém para as lembrar.
Por isso, enquanto formos vivos, que o digamos. Livremente.
Um abraço.
Eduardo
passei e deixei um abraço!
ResponderEliminarboa semana!
ResponderEliminaras tuas palavras dizem o que há para ser dito sobre este assunto...
ResponderEliminarsubscrevo
beijos
Subscrevo, caro amigo.
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana.
Acho que sim, deviam tratar disso o mais rápido possível.
ResponderEliminarJá lá vão mais de 30 anos...!!!
Abraço.
Hola C. Valente, queria pasar a saludarte y dejarte mi abrazo con luz...
ResponderEliminarMentesSueltas
Claro que o que diz não corresponde à verdade.
ResponderEliminar"Presentemente os militares vão para o estrangeiro a maioria voluntários, para amealhar, como acontecia no antigamente em que o pessoal do quadro fazia comissões e comissões de serviço, e na maioria das vezes refugiavam-se nos quartéis, em Luanda era vê-lo no Quartel general, comissão atrás de comissão, os ditos voluntários milicianos e tropa “carne para canhão” , dava no duro."
Como cabia tanta gente no Quartel General?
A maioria dos oficiais que lá estavam era do CEM.
Os comandantes de Batalhão, Sub-comandantes e oficiais de Operações eram obrigatoriamente do QP.
A maior parte dos comandantes de Companhia eram do QP e como não chegavam tiveram que pôr capitães milicianos nessas funções. E fico por aqui.
Não estou a defender posições pessoais. Neste País onde nasci estou farto da tropa ser arrasada com mentirolas bacocas.Não será o seu caso, pois TAL COMO EU, ANDOU PELO MATO e sabe bem quanto isso lhe custou.