Ausentei-me durante uns dias, fui viajar até á Tunísia, e como antes continua-se a verificar como Portugal é pequeno, e mal aceite ainda por muitos, e quando assim é,não é dito pelos políticos, esses estão todos bem e dizem que estão a fazer muito por este país mas no contacto diário com aos povos, com as pessoas e até com os objectos verificamos o pequeno que somos.
Ao nível de comerciantes, apesar de tudo encaram os portugueses, como pobres, “frase muito usada “Portugal banca rota” “Portugal bacalhau, batata “, “sardinha,” A verdade é que até mesmo ao nível de pequenos e pobres países, continuamos a fazer figura de pelintras.
Verificamos que os operadores turísticos a actuar em Portugal, também não tem consideração por quem lhes compra pacotes de viagem,
Quando entramos no avião, da companhia aérea Tunisina apesar de levar mais de 200 pessoas e com mais de 98% de portugueses, falaram em na língua de origem, tudo bem, depois num francês arrevesado, e em português nem uma palavra.
Chegamos á Tunísia, ou melhor a Tunes, novamente a conferência de passaportes, passagem pelo detector, isto mesmo depois de o termos feito em Portugal.
Depois em hotéis verificamos que temos então maior discrepância e que só se pode justificar pela importância que nos dão. É evidente que em termos de pessoas que trabalham no ramo de hotelaria, foram simpáticos, mas essa conversa fica para outra ocasião
Em termos de informação o que encontramos escrito em francês, inglês, alemão, espanhol, italiano e até alguns em russo, linguagem em português é desconhecida
Isto não é nada de novo, poderia ter mudado alguma coisa, temos, temos não têm o presidente da comissão europeia, o Sr. Dr. desertor ex - primeiro ministro , e presidências europeias com tanta pompa e circunstancia mas nada mudou
Por ai fora neste aspecto estamos como á 10, 20, 30 ou mesmo 40 anos, somos esquecidos
Por experiência própria, continuamos na mesma aos olhos dos outros povos, pouco ou nada evoluiu, infelizmente
Mas para quê a importância da língua portuguesa, então não temos agora o acordo ortográfico. As escolas não vão ensinar o inglês, mesmo que os alunos que não saibam escrever ou falar português.
Muitos dos nossos políticos que encontram-se na melhor tradição em que eles são grandes no Portugal dos pequeninos, em que primeiramente estão os seus interesses pessoais, depois os do partido e todos se sobrepõem aos interesses da nação, e quando fazem algo com os nosso dinheiro, os nossos impostos ,parece que estão a dar uma esmola
E como diz a canção “ eles comem tudo e não deixam nada” Zeca Afonso.
Como eu te entendo, amigo C.Valente! Quando vamos lá fora ainda nos sentimos mais pequeninos,vendo a maneira como nos tratam comparativamente a turistas de outras nacionalidades. Isso magoa e causa revolta, mas não temos outro remédio senão esquecer e seguir em frente. Será que um dia os ventos vão mudar? Se até cá dentro os portugueses atendem melhor os estrangeiros do que os seus congéneres...agora que a maioria paga na mesma moeda,não deve ser pela côr do dinheiro, mas pelo "formato" da gorgeta...
ResponderEliminarObrigada pelas palaras gentis que deixaste no Barlavento.
Um bom fim de semana, com sol e boa disposição.
Meu caro
ResponderEliminarAcabei de colocar "Os Vampiros" do Zeca a tocar na minha vitrola, lá no blog, a propósito de quem nos suga o sangue e o dinheiro vivendo à grande e afirmando que não há fome em Portugal.
Quanto ao fujão, que abandonou o lugar para enher os bolsos, veja-se que quando discursa, ou simplesmente dá conferências de imprensa, fala em Inglês ou em Francês, como se tivesse vergonha de ser português.
Portugal continuará a ser muito pequenino enquanto os nossos governantes forem medíocres, como acontece.
Cumps
gostei de ler.te
ResponderEliminarvero..um portu.galito
jocas maradas
Boas C...
ResponderEliminarEspero que tenham sido dias porreiros esses.
E já agora, viste alguns dromedários?
é que camelos já há cá muitos...
e em posições de destaque. ;) lol
abr...prof...
Olá amigo!
ResponderEliminarEntão andou a turistar?
Pois é! Nós continuamos a ser os "tugas" no estrangeiro, a política cultural do nosso Portugal, não passa daqui do lado(Espanha) e mesmo esses, não nos ligam muito.
Acordo ortográfico para quê amigo? Não têm mais nada para fazer, é o que é.
Bom mas espero que a viagem tenha corrido bem.
As melhoras da gripe e, um beijinho.
Olá Amigo Valente,
ResponderEliminarPortugal é, de facto, um país pequenino mas, como bem sabemos não são as suas fronteiras que o tornam assim. São, sim, as mentalidades pequenas que, muitas vezes, apesar de se dizerem evoluídas, são do mais primário que existe. Os expedientes,as espertezas saloias daqueles que pensam tudo saber, impedem-nos de crescer no sentido positivo da evolução. Para muitos, o imediatismo parece ser o importante, o seguro devida de que necessitam para se sentirem importantes... É pena que assim seja mas, eu acredito que a médio prazo as mentalidades vão mudando e possamos todos respirar mais livremente neste pequeno mas belo país que ainda temos.
Um abraço amigo,
Maria Faia
excelente, uma boa viagem, sem duvida.
ResponderEliminarExcelente texto.
C.Valente
ResponderEliminarSe em Portugal muitos portugueses optam por falar e escrever em inglês como queres que nos respeitam lá fora ou se preocupem em dar importância ao nosso idioma?
Abraço
Meu caro amigo, se me der o gosto de aceitar tem uma rosa à espera de a ir buscar.
ResponderEliminarFique bem.
Gostei de ler
ResponderEliminarBem vindi de volta ;)
E continuam a comer e cada vez este país está pior...
ResponderEliminarNão sei onde vamos parar, se não os pararmos a eles....
Abraço
O grande problema é que nós somos mesmo pequeninos, meu amigo! Por vezes ficamos indignados com a forma como nos vêem lá fora, mas na realidade o mal está em nós, pois estamos sempre convencidos que somos uma grande coisa, quando nem por nós temos respeito!
ResponderEliminarAquele abraço infernal!
Caro amigo,
ResponderEliminarSobre a questao do Portugués, tenho que dizer que a culpa é dos próprios portugueses e dos que governam, ministrinhos, etc.
Sendo intérprete de conferencias, assisto muitas vezes a coisas que seriam cómicas se nao fossem tristes e resultado de complexos estúpidos.
Muitas vezes, esses senhores e senhoras do governo, tendo uma cabine de interpretaçao de portugués, preferem ler o discurso noutra língua, que ignoram, mas querem a toda custa fazer ver que sabem muitos idiomas. E temos que traduzir um mau espanhol ou francés para portugués, enquanto as pessoas da sala nao estao a entender quase nada do que diz o dito senhor ou a dita senhora. Às vezes até vêm à cabina de traduçao para perguntar porque "nao traduzimos"; respondemos que essa pessoa está a falar no idioma do sitio, e nao querem acreditar!
Assim sao alguns portugueses. Os franceses, ingleses ou espanhóis, por exemplo nao têm vergonha de falar na sua língua. Nao posso entender estes complexos que têm certos portugueses.
Beijinhos
Fizemos uma oficina com jovens que possuem um disturbio mental, no qual postamos lá no blog as imagens realizadas por eles, onde a arte esta a favor da inclusão social.
ResponderEliminarAbraços dos amigos da Lata Mágica Recife.
Willam & Odilene
Quanta verdade!...
ResponderEliminarSobrevoei nas asas do vento
Parei em teu cantinho
Deixando aqui cair
Todo o meu carinho.
Deixando também a paz
Que de mim emana
E te desejando
Um lindo fim de semana.
Beijinho prateado
SOL
Quanta verdade amigo!...
ResponderEliminarSobrevoei nas asas do vento
Parei em teu cantinho
Deixando aqui cair
Todo o meu carinho.
Deixando também a paz
Que de mim emana
E te desejando
Um lindo fim de semana.
Beijinho prateado
SOL
Pois é, temos que ser pequenos à força!
ResponderEliminarBom fim de semana
somos muito pequeninos ainda de facto...
ResponderEliminarainda assim espero que tenha aproveitado bem a estada!
Meu amigo lindo! Políticos pensam apenas em seus bolsos. Infelizmente! São todos iguais, em qualquer lugar.
ResponderEliminarBom domingo! Beijos
Hoje o saltinho é para desejar uma boa semana, esperando que Portugal deixe de ser pequenino, nem que tenhamos que correr com quem ainda nos vai encolhendo mais.
ResponderEliminarCumps
pois é
ResponderEliminarOla,
ResponderEliminarTem razao nada mudou. Eu reconheco no seu texto uma experiencia muito parecida, vivivida por mim, quando visitei Marrocos. Ha doze amos!!!!
Espero que pelo menos tenha gozado a estadia e que tenha apreciado a verdadeira hospitalidade arabe.
Amigo,
ResponderEliminarEspero que a viagem tenha corrido bem! Infelizmente Portugal continua a ser muito pequenino,mas também não vejo grandes alternativas de mudança! O texto está muito bom, expressa a nossa realidade!
:-) um abraço
Amigo CValente,
ResponderEliminar...trabalhei em Turismo durante 16 anos, e posso dizer que a maioria dos europeus nos trata como um povo inferior...pelo menos era o que muitos turistas que passavam por cá , me faziam sentir...
Quanto ás tuas férias, espero que tenhas passado uns dias bons!
Beijinhos meus!
pois... por estes dias estive na Suíça , sobretudo no cantão alemão, e senti-me uma espécie de extra-terrestre pré-histórica. Nem conto nem digo... o nosso proverbial atraso de cinquenta anos pouco ou nada se diluíu... somos mesmos dez réis de gente ,governada por cinco réis de gente, com um desenvolvimento de dois réis e por aí fora até se chegar ao zero.. que tristeza! mas o pior é que lá fora quando devidamente incluídos e organizados mostramos o que somos e como somos capazes de ombrear com os nativos desse(s) país(es).
ResponderEliminarBj.
Realmente caro C.Valente, Portugal continua pequeno, mais com grandes nomes na sua história. Vejo que andas muito ocupado, tenho verificado a galeria de tuas fotos pelo o mundo afora, é conhecedor de muitas línguas e costumes, fato que aqui do Brasil, precisamente, da cidade de Fortaleza no Estado do Ceará, estou te encaminhando um modesto artigo que possivelmente, venha a ter a mesma cumplicidade na tua maravilhosa terra. Espero que faça bom uso deste legítimo e genuíno trabalho de nossa autoria.
ResponderEliminarFraternalmente
Fco.Cardoso Ponte Jr.
Decadência Social
É notório a qualquer observador social, verificar o progressivo avanço da decadência social patrocinado pelo visível desprezo ético e moral, flagranteando a evidente falência Institucional, como assim estivesse assistindo no conforto da poltrona, uma projeção cinematográfica do fadado e inoperante sistema educacional brasileiro.
Este agravo social tem sido objeto há décadas, alimento suplementar e nutritivo, à promoção pessoal e ascensão política e financeira a muitas facções, grupos e monopólios, gerando no universo das classes sociais, um desanimo dos direitos e deveres como cidadão.
Todo este apanhado de questionamentos, tem produzido nos últimos 20 anos, uma corrida desesperada de sobrevivência para manter o status social de muitas classes, outrora perdido pela avalanche do desgaste financeiro decorrido com a queda monetária e principalmente, diante acelerada defasagem salarial e desemprego, ocasionando um exaustivo desafio ao Instituto Família, gerando separações, suicídios, internações psiquiátricas e principalmente, desajuste familiar, o qual tem levado milhares de jovens á dependência química e alcoólica.
Todo este prognóstico está assentado, oriundo preliminarmente, na responsabilidade do agente público, no papel do professor, que aparentemente, fazendo uso da desonestidade e falta de ética, aceita os argumentos das editoras, vindo á adotar livros de duvidosa qualidade e tímido aprofundamento pedagógico, apenas com o intuito de “levar vantagem”, recebendo em contrapartida, livros para seus filhos que estudam em escolas particulares, fato lamentável e vergonhoso, pois caso contrário, nosso acervo literário seria muito bem dotado com maior enriquecimento técnico e pedagógico, orientando, ensinando e promovendo a Prevenção á dependência química, alcoólica e outras muitas.
Toda esta discrição vem se agigantando no lar, onde os pais por necessidade de manter o padrão de vida, trabalham incansavelmente dois longos expedientes, deixando os filhos sob a guarda de muitas pessoas inescrupulosas e descomprometidas, os quais se tornam pais adotivos involuntariamente, onde em verdade, não passam de promotores da dissociação familiar, fazendo com que os filhos batam á porta da dependência química e alcoólica, buscando adoção para seus mais diversos conflitos comportamentais e sociais, estigmatizados na confusa e alheia mente de um jovem adolescente no abismo da alienação da dependência.
Todo este descalabro social aqui ventilado vem empurrando bem para dentro do escuro abismo da dependência química, centenas e milhares de jovens e adolescentes, safenados pela sutil e evasiva presença física e moral dos pais, que preocupados apenas com a manutenção do status social do que com a formação da personalidade dos filhos, investe pesadamente em uma infinidade de cursos alternativos, pensando equivocadamente, está fazendo um laboral investimento educativo e social
ao complementar o Ensino básico, mas em verdade, não passam de ferozes torturadores da adolescência, encobrindo falhas de sua ausência através do compensado instrumento mais usado pela classe social emergente, a educação alternativa, coadjuvante e parceiro fiel de suas descabidas falhas no descumprimento do papel de pais e natos educadores.
O mais agravante de todo este episódio, tem se verificado na fluente demanda de renomados operadores sociais, que apadrinhados pela desova financeira em seus gigantes monopólios educacionais, resistem a todos os abalos das proposituras filosóficas de depuração moral e ética, convictos da sua sabedoria de aluguel, que o fato de maior relevância é a auto-suficiência empresarial, contemplado pela visível ignorância do naipe social emergente, atenuando o pesado fardo de sua culpabilidade perante o mitológico deus da riqueza grega “Pluto”, mestre e provedor de sua arrogância material ao bem-estar-comum de sua obesa conta bancária.
Já outros operadores sociais mais arrojados, debutantes das inúmeras e congestionadas faculdades de rua do país, resistem também, com seu aguçado temperamento duvidoso da sabedoria acadêmica, acreditando que a arte da ciência filosófica, deve limitar apenas na feitura das celebres citações e enunciações poéticas, esquecendo de lembrar, que a arte cientifica da filosofia, é cosmopolita na acepção filosófica universal.
Portanto, é constituída de Alma, Espírito e Matéria, conta com uma instrumental inspiradora sabedoria, que navega em todos os oceanos e mares das artes, da informação, do esclarecimento, da pesquisa, da aprendizagem e das soluções.
É alma e espírito quando ainda em estado abstrato, a partir em diante, posto em prática, se torna um riquíssimo e refinado objeto materializado visto e apreciado por todos nas descobertas farmacológicas, metal-mecânica, informática, nas engenharias aeronáuticas, navais e terrestres, nos laboratórios científicos da medicina genético-molecular e alimentícia, além de muitas outras importantes atribuições humanitárias, sociais e religiosas.
O fato mais intrigante e abusivo de todo o pensamento e leitura da gestação conflitante da sociedade emergente está assentado no seu consciente entendimento, que a dependência química e alcoólica seja uma doença, até ai tudo bem.
No entanto, por visível ignorância da matéria, diante da complexidade do assunto, desconhece que mesmo não sendo uma doença infecciosa, é extremamente contagiosa e patologicamente social, envolvendo situações de ruína moral, física e espiritual, além de incalculáveis prejuízos financeiros e econômicos, sem contar com um elevado número de problema de caráter imprevisível, diante de a progressividade e crescente evasão escolar, atingindo o ambiente do lar, no trabalho na escola e na sociedade, algo difícil de tratar, quase impossível de resolver e penoso para recuperar.
Fco.Cardoso Ponte Jr.