Dádiva espontânea de vida cheia de vitalidade
Um parto desejado num nascimento sofredor
Choram as carpideiras pelo seu futuro incerto
Destino que voa numa trajectória de andorinha
O choro flui nas pedras preciosas dos seus olhos
Num estrebuchar no momento do tempo nascido
Labaredas ardem e vivem do incêndio constante
Urge um grito de dor, qual trovão ensurdecedor
Homem está sempre a partir e a chegar na dor
Subterrâneo de incertezas no sagrado perdido
Inventam-se sonhos num deserto
seco e estéril
Transporta a semente num borbulhar de águas
Respiração palpita numa dança ao anoitecer
Do coração saem palavras que ninguém entende
Imagens gravadas que cegam por excesso de luz
Escuridão assustadora invade o espaço e o tempo
Um poema onde transparece a incerteza dos dias e a angústia que nos traz o amanhã.
ResponderEliminarEu compreendo as ausências pois também sofro do mesmo mal...nem sempre a inspiração está ali, ao virar da esquina.
Um abraço, caro amigo e obrigada pela visita.
Viva, amigo.
ResponderEliminaré bom voltar ao teu blog
caloroso abraço
É sempre bom voltar ao contacto com um amigo. Obrigado.
ResponderEliminarComo achei interessante o post sobre acidentes nas autoestradas, publiquei-o no meu blog.
Abraço
Compadre Alentejano
A vida é ela mesmo uma incerteza...
ResponderEliminarGostei da sua presença por estas bandas.
Abraço do Zé
Amigo Valente
ResponderEliminaré bom poder vir aqui e ler-te
abraço
Outro abraço e até breve
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