2015-11-15

Ninguém é senhor do seu destino.

 A propósito dos últimos acontecimentos em Paris aos actos criminosos e desmedidos causados leva-nos a pensar.
O destino é nosso companheiro, marca a hora do princípio e fim da nossa vida. Podemos tentar evitar o perigo, evitar o acidente, seja no trabalho seja no dia-a-dia, podemos não ir para zonas consideradas perigosas, podemos não andar a grandes velocidades, podemos prever situações de perigo, mas pouco mais, podemos prevê, o perigo nos acompanha constantemente o imprevisto é o mote, as circunstancias a justificação, a vida a razão.
O destino comanda a vida e morte, podemos estar no sitio errado á hora errada, não o podemos evitar estamos em casa sossegadamente, num café na cavaqueira com os amigos, a assistir a um concerto ou uma peça de teatro, e de um momento para outro todo a panorama se altera, passamos a ser todos marionetas de um tragédia não imaginável, um massacre que a todos afecta.
Quem vive e quem morre, o quê e o porquê se confundem joguetes do destino que ninguém prevê, senão os autores de tão bárbaro drama.
O homem tem tendência a culpar algo ou alguém mas não imaginamos nem prevemos o imprevisto, o improvável como uma onda que nos arrasta será destino, sina, ou um jogo de fortuna e azar de vida ou morte.
È natural o medo, como o tentar encontrar explicações para o sucedido, teorias, conspirações mas a única verdade é a morte. A morte de inocentes que para eles a vida terminou, sem motivo ou sentido.
Estamos nas mãos de Deus, mas não será que Ele, com tantos nomes de acordo com a fé ou religião, também não se poderá chamar Destino?  




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