2013-05-14

Castelo em ruínas


Caminhos vividos em tempos perdidos
No fim da encruzilhada do monte escuro
Alicerces fortes permanecem no coração
O mar revolto sopra vagas incontroláveis

Castelo á beira-mar em degradação e ruínas
Durante longos anos mal gerido e espoliado,
Governantes incompetentes do alto da torre
Desbaratam riquezas outrora acumuladas

No horizonte toda uma paisagem deserta
Agricultura abandonada, navio apodrecido
Fabrica encerrada, produção interrompida
Fome, desemprego, famílias desesperadas

Fantasmas do medo da incerteza e desgraça
Lançam a desconfiança no habitante indefeso
Paira no ar a angustia no ribombar dos canhões
Desespero no amanhecer com lágrimas de sal

Ventos do norte trazem cobradores de impostos
Poderio estrangeiro com subserviência de alguns
Pedras mantêm-se firmes na derrocada politica
A confiança no Estado desmorona-se a cada dia


12 comentários:

  1. gostei do poema.

    como sempre oportuno e combativo.

    abraço

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  2. Mas se estes miseráveis pensam que ficam impunes, desenganem-se

    Boa tarde

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  3. Um dia será feita Justiça...
    Cumps

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  4. Um dia será feita Justiça...
    Cumps

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  5. Oiiiiiiiiiii!!!
    Estou sumida, mas penso em retornar ao mundo dos blogs...
    Parabéns por continuar e continue firme e forte!!!

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  6. Prefiro acreditar que este castelo permanecerá de pé, amigo... em que pesem os nossos políticos! Boa semana, meu abraço.

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  7. Esse "filme" é bastante conhecido aqui no Brasil...Um dia a corja será substituída. Abraços!

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  8. O Estado somos nós e não podemos continuar a permitir que uma corja de malandros o torne carrasco de todos nós.
    Abraço do Zé

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  9. O Estado somos nós e não podemos continuar a permitir que uma corja de malandros o torne carrasco de todos nós.
    Abraço do Zé

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  10. Meu abraço, amigo; aguardo o próximo post. Boa semana!

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  11. Meu abraço, amigo. Boa semana!

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  12. Palavras amargas descrevem um país assolado por "vagas incontroláveis".
    Para quando uma palavra de esperança, amigo C. Valente?

    Um abraço.

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