2012-11-06

Crise, crise, crise


O homem vive em crise, moral, de valores, de honradez, de honestidade, 
Vive-se uma crise de credibilidade de justiça solidariedade, começando pelo topo da pirâmide do estado e suas instituições públicas.
A palavra dada perdeu o seu valor, já ouve tempos que só a palavra e um estender de mão, servia para se fazer e honrar negócios, servia para assumir compromissos.
Como ouvimos durante muitos anos, talvez para alguns á muitos, muitos anos passados, tínhamos na sociedade um estímulo que se chamava “ Exemplo” vindo dos pais para filhos, dos professores para os alunos do mestre para o aprendiz, onde diversas classes sociais e profissionais como: Governantes, deputados, juízes, advogados, médicos, farmacêuticos, banqueiros e bancários, hoje a credibilidade desta gente estão pelas ruas da amargura.  
O estado deve, ou devia ser o pilar da sociedade, no acordo com os bons princípios da honra, da justiça da igualdade e da solidariedade para como os seus concidadãos, protector e respeitador dos bens da nação e do povo.
Se bem que ao longo da história estes valores nem sempre foram respeitados mas a verdade é que nunca foram tão vilipendiados como nos dias de hoje.
A falta de palavra de honra ou honrada, deixou de fazer sentido, de ter valor quando um politico em campanha faz promessas, sabe-se que em principio metade delas não são para, cumprir mas naquilo que empenha a sua palavra no mínimo e sobe ao poder espera-se que a cumpra, o que se verifica é uma total degradação
O P.M. Passos Coelho, faz exactamente o inverso do que prometeu, que empenhou a sua palavra perante os seus e leitores e o povo.
Os deputados passam a vida a papaguear sem um discurso instrutivo, digno de registo limita-se alguns e raro a palrear grandes figuras já desaparecidas o que nos leva a um parlamento muito pobre a um circo sem conteúdo, sem cultura só a presença de uns quantos “bater palmas”.
O banqueiros e temos o caso mais aberrante do BPN, enganaram não só os que neles depositaram a sua confiança, como contribuíram grandemente para a crise instalada no país.
Passamos a ouvir crise, crise, mas o governo e seus apaniguados, continuam a viver á grande, criticando o resto da população que gasta de mais,
A crise é bom para os parasitas, tem desculpa para nada fazerem, para  os empresários sem escrúpulos, que declaram falência, e não pagam aos trabalhadores e depois vão abrir outra empresa, administradores com bons carros e mordomias, mas não á dinheiro para pagar salários,
Crise mas não para os falsos angariadores, que exploram quem quer imigrar para obter uma vida melhor
Crise mas não para os deputados e continuam usufruir das boas mordomias e ainda tem mais uns quantos tachos (empregos)
Crise mas não para os Srs. A. Borges, Catroga, F. Ulrich  e muitos outros que  por ai proliferam á custa do Estado , directa e indirectamente.


3 comentários:

  1. texto amargo - como os dias.

    abraço, meu caro.

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  2. São todos uma cambada de cabrões...Lixam tudo e todos e ainda se armam em vítimas...
    Saudações
    Compadre Alentejano

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  3. Num clima de crise é ainda mais evidente quem ganha muito em qualquer caso, como é o caso dos figurões mencionados.
    Cumps

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