2010-12-21

País de pedintes,

Estamos num país de pedintes, As pessoas pedem, as empresas pedem o governo pede, quem não pede, é como um provérbio antigo que aprendi. “Quem não chora não mama”. A crise é real, a miséria é real, mas há quem exagere, quem faça negocio com a desgraça dos outros, quem com a crise pretenda obter dividendos, quer sejam políticos ou financeiros.
Os políticos, e aqui claro e á frente temos o PR, fazem papel de beneméritos e que se preocupam com a situação dos outros (quando muitas das vezes essa má situação se deve exactamente a esses políticos.
Temos um país que gosta de ter a “Sopa dos pobres”como já o tinha no tempo do antes 25 de Abril e infelizmente continua a existir e mais premente. Uma vergonha em pleno século XXI.
Abrimos a TV, a Rádio e lá está o triste fado, desde o realty show, às festas de Natal, lá temos o peditório, vamos ás grandes superfícies
(supermercado, centros comerciais) idem, andamos na rua idem.
Campanhas de auxílio a instituições diversas, e lá estão na pedinchice. È fácil é barato e dá muito a poucos,
É fácil apresentar programas vendas e outros movimentos com o dinheiro de terceiros, é a Popota, é o “Arredondar”, e tantos outros como se pode verificar nas grandes superfícies tipo: Modelos, Continentes, e Wortens, Ikea, etc, fazem benemerência á custas do dinheiro de terceiros vendem os stocks, depois ainda fazem as doações como fossem delas e deduzem nos impostos, a vergonha das chamadas telefónicas, a operadora cobra o seu serviço e as finanças cobram o IVA, também não podemos esquecer ( e eu já estava quase e faze-lo) temos também muitos artistas da n/ praça que ganham com estes colaborações quer seja em filmes publicitários quer presencialmente, ou seja e para ser claro, muitos não cobram cache mas querem comprovativo para poderem deduzir nos impostos, enfim todos ganham, e o pobre recebe os restos.
O país e as pessoas não precisam de pedir esmola, precisa sim de trabalho, de ordenados justos, as empresas que se compre, que se faça negocio, e que lhes seja pago atempadamente também. O país e o estado precisa de ter governantes á altura, que saibam gerir em nome do povo e para o povo, de forma justa e equilibrada.
Nas quadra que para alguns também é deprimente, por diversas razões, por não ter a família presente pela ausência de outros ante-queridos, a não possibilidade de não poder comprar o mínimo para uma consoada digna, ou outros motivos
Não sou contra a solidariedade, mas contra esta pedinchice que incomoda, que cheira a hipocrisia, com a falsidade de ostentação por parte de quem muito tem, faz lembrar aqueles jantares de gala, todos bem vestidos o prelo do vestido de cada senhora dá para alimentar uma família inteira durante muito e muito tempo.
Como disse não sou contra a solidariedade contra a ajuda r os mais necessitados, por isso, sugiro, Se quiser dar, se quiser oferecer faça-o directamente a quem entende que de facto necessita de ajuda, um amigo, o conhecido, o vizinho, ou mesmo um desconhecido, mas se o entendermos o devemos fazer. Parece que o cidadão é uma Instituição de caridade, tem de dar a todos, há família e a si próprio.
Triste sina a nossa, a um país de pedintes , e onde temos pedintes temos ladrões coo aqueles que estão numa posição elevada e por eufemismo lhes chamam desvios, ou falta de capacidade, roubam e continuam a viver á grande, desviando dinheiros pertencentes ao povo.
Devemos ajudar o próximo, com expontanea de livre vontade, do coração, isto é, devemos ter um gesto íntimo sem sermos de certo modo coagidos. Que se escute vozes de alegria não de tristeza nem da ladainha da pedinchice .
Quem dá aos outros empresta a Deus. seja bom cristão faça solidariedade, não caridadezinha.

2 comentários:

  1. Um texto para reflectirmos , na quadra que atravessamos...

    Meu amigo CValente , desculpe a minha ausência.

    Venho desejar-lhe um Feliz Natal na companhia dos que lhe são mais queridos.

    Saudações amigas,
    Margusta

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  2. Não acredito nos peditórios de solidariedade pois, como ficou já provado, 30 % das ofertas desaparecem por caminhos não detectados...
    Além disso, o nosso (des)governo é que é obrigado (graças ao nossos impostos), a pagar a "fome" que tem feito...
    Feliz Natal e
    Bom Ano Novo

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