2008-10-16

Provérbios populares tão actuais

Ao tentar (digo tentar pois não os acabei de arrumar) arrumar e limpar
uns livros deparei-me, com um que me chamou a atenção “ Provérbios Portugueses” de António Moreira da Noticias Editorial.
Esta compilação de provérbios me deixou encantado ao verificar tão actuais eles são, para o momento de crise que atravessamos, seleccionei uns quantos que aqui vos deixo :
Façam um exercício mental e descubram a quem ou a que situação se pode aplicar cada provérbio.

Tentei fazer um pequeno exercício, utilizando alguns dos muitos provérbios populares portugueses, tendo como principio a ordem alfabética e que tivessem um seguimento. Vejamos o que resul
Agora façam um exercício mental e descubram, onde se identifica, a quem, ou a que situação se pode aplicar cada provérbio.


-Aonde não há virtude não há honra
-A corda rebenta sempre pelo mais fraco
-A gente ganha dinheiro, mas o dinheiro não faz gente
-Arde o verde pelo seco e paga o justo pelo pecador

-Bem prega quem vive bem
-Barriga vazia não conhece alegria
-Buraco velho tem cobra dentro
-Bom governo vale mais que boa renda

-Calar a verdade é enterrar ouro
-Com a coisa alheia, o homem mal se honra
-Com os grandes ladrões se enforcam os menores
-Com uma bolsa ao pescoço ninguém morre enforcado

-Dinheiro não deita cheiro
-Das águias não nascem pombas
-Do focinho de cão não se tira manteiga
-De bons propósitos está o inferno cheio e o céu de boas obras

-É leve o fardo, no ombro alheio
-É má a ave que seu ninho suja
-Em cada parte há bocado de mau caminho
-É tarde para economia quando a bolsa está vazia

-Fianças e confianças têm arruinado muita gente
-Fraqueza é dar ajuda ao mais potente
-Gente baixa só tem olho no interesse
-Governador cobiçoso, faz desvergonhada a justiça

-Homem mentiroso, larga a honra a pouco preço
-Hoje mais se toma o pulso ao ter que ao saber
-Homem vergonhoso, o demo o trouxe ao paço.
-Há casos que podem mais que as leis

-Ignoro se me insulta ou se pode para as almas
-Idade e experiência, valem mais que adolescência
-Julga pelas acções e não pelos dobrões
-Juiz piedoso, faz o povo cruel

-Lá vão leis onde querem os cruzados
-Liberdade sem juízo é pólvora em mãos de menino
-Ladrão que não é apanhado passa por honrado
-Ladrão endinheirado nunca morre enforcado

-Mais vale a fama que dourada cama
-Muito prometer é espécie de negar
-No mundo quem nada tem nada é
-O dinheiro é a medida de todas as coisas

8 comentários:

  1. Valente,
    Provérbios Portugueses muito actuais. O que me leva a concluir que com o passar dos anos, tudo se mantém na mesma, apenas muda o cheiro...
    Abraço.

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  2. Adorei reler alguns e outros aprender :)

    Um beijo
    BF

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  3. faz me lembrar Vale e Azevedo, o apito dourado, os governos que nos têm desgovernado...tanta coisa.

    abraço e tudo de bom

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  4. Tantos destes provérbios que eu não conhecia...
    Aplicá-los a situações conhecidas?
    Tão fácil, infelizmente...

    Obrigada, C. Valente.
    Um abraço

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  5. Tantos que eu desconhecia, C. Valente.
    Mas no fim de todos estes, lembrei-me daquele: - quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão.

    Óbvio! :)

    Bjs

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  6. Gostei da recolha.


    Desculpe, mas passa-se algo com o seu blogue, pois eu só agora consegui entrar - através da Tagarelas.

    Porque motivo aparece que o perfil não está disponível?!

    Feliz fim de semana.

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  7. Olá querido Amigo C Valente, brilhante ideia, esta... Adorei!... Beijinhos do coração,
    Fernandinha

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  8. Este é para mim lol
    Barriga vazia não conhece alegria

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