2016-08-28

Silêncios


Silêncio incómodo na penumbra do entardecer
Recordações, imagens, sons vão asfixiando
Uma miscelânea de emoções nos transborda
Vidas, flutuam á deriva num mar de segredos

Choras a perda do que deixaras para trás
O pequeno mundo, de familiares e amigos
Recordar com nostalgia os momentos vividos
Pensamento cada vez se torna mais labiríntico

Viagens adiadas, palavras esquecidas
Fronteiras da vida nunca ultrapassadas
Num caminhar sem regresso nem aviso
A morte é uma aventura envolta em mistério


2 comentários:

  1. Um grande e belo poema, meu amigo!Tocou-me sobremaneira.
    Um abraço.

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  2. um admirável poema.
    gostei

    forte abraço

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