2013-04-27

O passado presente


Cidadão exilado na sua terra natal
Numa espécie estranha de vivencia
Rasga-se contratos outrora intocáveis
Destrói-se valores e princípios conquistados

Marmita de racionamento como recluso
Indivíduo agrilhoado não tem como reagir
Chuvas de pedras lhe são arremessadas
Poder político, semeia a génese o medo

Democracia se afunda em formalidades
Medidas injustas que magoam e matam
Prosperidade e austeridade são semântica
A mediocridade dos políticos é aberrante

Avoluma-se o revanchismos contido
Chegado ao poleiro deixa cair a mascara
Abutres atacam o cidadão fraco e indefeso   
Paulatinamente aniquilam o passado recente 

3 comentários:

  1. há que correr com a canalha...

    excelente teu poema

    abraços

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  2. Porque será que me parece que é um retrato de portugal?
    Cumps

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  3. Porque será que me parece que é um retrato de portugal?
    Cumps

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