O lamaçal também é coberto por água limpa
Os crocodilos tanto flutuam como mergulham
No antro do hemiciclo da política sobrevivem
Víboras com agilidade estão em qualquer lugar
Com o pote quase vazio moscas sobrevoam
Bodega se espalha pela ventoinha refrescante
No retiro dos lobos e raposas confraternizam
O penico está cheio, mas ninguém o despeja
Pirilampos saltitantes iluminam todo o salão
Interesses próprios e mesquinhos abundam
Papagaios desbobinam temas sem conteúdo
Privilégios duradouros prevalecem como mato
Subvenções vitalícias alimentam os abutres
A minhoca labuta e sofre sem prerrogativas
Rigor, contenção, austeridade só para alguns
Indígena procura com esforço a sobrevivência
No circo, fulgurante ascensão é bem possível
A castração mental, servilismo garante o lugar
Muita algazarra, palmas, nula a produtividade
Erudições na lábia, e compadrio, são cruciais
Araras no seu pedestal julgam-se importantes
Reformas douradas aguardam poder digerir
Saboreando a banana a macacada vai sorrido
Desprezam quem os sustenta e lhes dá boa vida
Bicharada governa reino infestado de pragas
É Imprescindível injectar aerossol no hemiciclo
Limpar o caruncho, e os dejectos, purificar o ar
Acabar com o secundário, fortificar o essencial
É precisamente essa bicharada que esbanja o que nós amealhamos e destrói o que já se construiu.
ResponderEliminarCumps
É precisamente essa bicharada que esbanja o que nós amealhamos e destrói o que já se construiu.
ResponderEliminarCumps
muito bem. solidário com a tua indignação.
ResponderEliminarabraço