Existe como um impulso para o medo
Sentimento lógico ou modo irracional
O facto nos martiriza e estigma á toa
Ameaça real ou fantasia coze o terror
Ante o desconhecido pode levar ao medo
Ao conhecido a incompreensão acontece
Um acontecimento patético ou comovente
Porque existem medos de tantos géneros
Encontram-se reacções inesperadas
Existe vontade de fugir da cobardia
Debandar ao acaso, até ao rumo final
Achar em si, a forte dose de coragem
Um certo desejo de enfrentar o medo
Leva a descobrir o próprio ser humano
Janela entreaberta de muitas sensações
O acto de se conhecer o deixe espantado
A manifestação de medo não é cobardia
A apreensão, ante o perigo leva ao medo
Só o tresloucado não tem discernimento
Ao perigo que se apresenta subtilmente
A vontade de não conhecer algemas
Impede muitas vezes de se expressar
Une os dentes, esconde a raiva contida
Espalhado o medo não existe liberdade
Trabalhador comum com família tem medo
Vê-se registado e ameaçado pelo patronato
Quantos déspotas disfarçados de democratas
Fazem imperar a incerteza e o despedimento
Eventual toque favorece atitude corajosa
Felicidade e sofrimento uma fonte oculta
Lágrimas despontam no interlúdio da vida
Todos os caminhos vão dar a um amanhã
Ora cá está: perfeitamente!!!"Espalhado o medo não existe liberdade".... "Porque existem medos de tantos géneros ...""...Trabalhador comum com família tem medo"....
ResponderEliminarMeu amigo...eu sei o que é ter MEDO!
Um abraço de admiração, BShell
O medo não é bom conselheiro e quem tem medo não tem liberdade e quem não tem liberdade não vive!!
ResponderEliminarSerena noite.
"O MEDO" O meu medo é morrer... Mas não morrer por inteiro. Ficar vivo e congelado com frio e com mais medo.
ResponderEliminarO meu medo são as guerras daqueles homens sem medo... Bom para falar sério o meu medo é o esquecimento.
E acho que daqui a alguns anos não nos lembraremos mais desta nossa conversa... Amei e morrei de medo deste poema sentimental.
O medo é velho como o mundo e é uma defesa que que o homem tem para enfrentar os perigos.
ResponderEliminarMas este medo que ora nos une perante a realidade cruel é um medo que fere, que rasga e tira a liberdade de viver.
Concordo contigo, por inteiro!
Um abraço.
O medo dá força aos déspotas e aumenta a arbitrariedade.
ResponderEliminarCumps
O medo dá força aos déspotas e aumenta a arbitrariedade.
ResponderEliminarCumps
¸.•°`♥✿⊱╮
ResponderEliminarÉ impossível viver sem medo, mas ele devia ser proteção e não submissão!...
Beijinhos.
Brasil.
♥✿⊱╮
A forma como nos ensinam a lidar com o medo é fulcral .
ResponderEliminarO meu medo maior é dos que o têm .
Este sentir torna as pessoas imprevisíveis .
Um abraço ,
Maria
¸.•°`♥✿⊱╮
ResponderEliminarBom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil.
♥✿⊱╮
E o medo é cada vez maior. Nem antes do 25 de Abril o patronato tinha tanto poder...
ResponderEliminarMagnífico poema. Gostei.
Um abraço e boa semana.
Com certeza, amigo, o medo existe em cada um de nós. Entretanto, por paradoxal que possa parecer, às vezes é ele que nos dá coragem. Meu abraço, boa semana!
ResponderEliminarComecei a trabalhar em 1965 num Grémio de Lavoura. Tinha 18 anos e uma consciência política muito activa,derivado dos meus contactos. Uma vez chamado ao juiz da comarca por causa da compra de um livro que estava proibido, este pediu-me, por favor, para que lhe cedesse particularmente toda a documentação que o regime de então proibia.
ResponderEliminarAfinal, ojuiz era do contra...
Hoje em dia é pior! Além dos riscos políticos também corremos riscos económicos!...
Atenção às garras dos grupos económicos!
Não faltará muito para que peçam o fim do ordenado mínimo!
Compadre Alentejano
Papa Açordas
Comecei a trabalhar em 1965 num Grémio de Lavoura. Tinha 18 anos e uma consciência política muito activa,derivado dos meus contactos. Uma vez chamado ao juiz da comarca por causa da compra de um livro que estava proibido, este pediu-me, por favor, para que lhe cedesse particularmente toda a documentação que o regime de então proibia.
ResponderEliminarAfinal, ojuiz era do contra...
Hoje em dia é pior! Além dos riscos políticos também corremos riscos económicos!...
Atenção às garras dos grupos económicos!
Não faltará muito para que peçam o fim do ordenado mínimo!
Compadre Alentejano
Papa Açordas
Meu abraço, amigo Valente, e boa semana. Aguardo o novo post!
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