Faleceu um cidadão de Lisboa, que depois de finado opovo lhe deu o cognome de “ O senhor do Adeus” morreu o homem, não deixem morrer o gesto.
Restelo, Saldanha, lugares onde poisava
Homem trajando simples e sempre asseado
Por vezes uma palavra amiga, sempre educado
Um adeus, um beijo um aceno nunca faltava
Não era um mendigo, um vagabundo
Antes um senhor, que fez uma opção
Com distinção, um adeus a quem passa
Cumprimenta a quem lhe estende a mão
Muitos automobilistas ao aceno buzinavam
Como agradecimento, recíproca saudação
Ficou conhecido em Lisboa onde morava
“Senhor do Adeus”, o homem que ali estava
De seu nome só agora todos sabemos
João Manuel Serra, assim se chamava
Faleceu, um bom cidadão desta Lisboa
Deixou mais triste esta vida da cidade
Adeus solitário, aceno simples de encantar
Quando passarmos pela aquela esquina
Recordamos e sentimos a falta do acenar
Diremos um adeus no meio da solidão
Nós que nem conhecemos a grande maioria dos nossos vizinhos (nas cidades), damos muito mais atenção à falta que nos faz o aceno e cumprimento habitual de quem nos habituamos a ter essa atenção para comnosco, sem qualquer interesse particular.
ResponderEliminarParabéns pela homenagem.
ResponderEliminarO que eu posso desejar é que esteja em paz, pois nunca o vi .
Uma semana feliz.
Olá Valente!
ResponderEliminarBela poesia. Lindo o seu gesto e também o desse homem que, pelo que fala no texto, parecia ser amoroso. Coisas simples que só nos damos conta quando sentimos falta. Como diz meu professor, daqui a alguns anos essa humanidade fria estará pagando por um abraço. Obrigado pela gentil visita e pelo comentário no meu espaço. Volte sempre!
Excelente domingo!
Abraço,
Thiago
Uma merecida homenagem!!!
ResponderEliminar"um adeus nomeio da solidão" é, de facto, o melhor que nos pode acontecer.
Abraço
BOA!!!
ResponderEliminarBonita homenagem a um simples desconhecido de todos nós, mas que, pelo seu singelo gesto, ficará para sempre nos nossos corações.
Boa semana.
E o vazio de que é feita a solidão de todos nós, ficou maior...
ResponderEliminarUma boa semana, amigo Valente.
Gostei.
ResponderEliminarRetribuindo a visita que fez ao Papa Açordas, desejo uma óptima semana de trabalho.
Abraço
Compadre Alentejano
Merecida homenagem ao senhor do Adeus.
ResponderEliminarBoa semana, amigo.
:)
Mas quando surgir outro homem a dizer adeus, também ele será chamado de maluco. Pouco muda, infelizmente.
ResponderEliminarAbraço!
Merecida homenagem.
ResponderEliminarAtravés de um magnífico poema.
Abraço.