Filho de mil homens,
Bom, reles ou pérfido
Num acto de sobrevivência
Explora o desconhecido.
Sussurro alimenta a alma
Filho de mil homens
Mergulhado nas trevas
Enquanto o diabo reza,
Audaz violento e belo.
Reinvenção permanente do fogo.
Filho de mil homens
Cadáver preenche um vazio
Perpétuo desencanto da vida
Derrame de palavras sem eco
Domina em melodia inesperada.
Filho de mil homens
Do primeiro ao último segredo
De repente tudo muda na vida,
Turbilhão de rostos passados
Fervilha a esperança, o sol brilha
Filho de mil homens
Profetiza a destruição do mal
O desespero não é permitido
Peregrinação ao espólio do morto
Riqueza nas profundezas do saber
Gostei do texto e lhe desejo bom dia.
ResponderEliminarPoema marcante, forte!
ResponderEliminarAbraço.
"Enquanto o diabo reza"
ResponderEliminarMagnífico poema. Fiquei encantado, como sempre, com as tuas palavras.
Abraço, caro amigo.
E há tanto por aí...
ResponderEliminarAbraço do Zé
há sempre renascimento e novos madrugadas. importa profiar...
ResponderEliminarabraços
Belo post, amigo! Muito bom o texto. Boa semana, meu abraço.
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