Todos sabemos, que a democracia, políticos e partidos, é um mal abençoado, pois o mundo sem estes elementos, era uma desgraça ainda maior
Quando escrevo algo, não personalizando acabamos se assim o entenderem por generalizar, mas é evidente que em todos os lados nomeadamente na politica, no aparelho governativo, nas autarquias, nos partidos políticos, assim em como todas as actividades ou profissões, há bons e maus, pessoas de palavra e verticalidade, como sem palavra e verme rastejantes, honestos e desonestos, correctos e indelicados ou seja há de tudo um pouco, em toda a parte e em todo o mundo. Acontece que á actividades que as pessoas se encontram mais expostas, mexem com o nosso dinheiro e com os nossos interesses individuais e colectivos, falam prometem mais e cumprem menos.
Não pretendo ofender ninguém, como se diz “ Quem se picou, nele se acertou”, dado que a verdade dita não ofende quem não se sente atingido.
Ao tentar escrever um poema sobre um determinado tema, claro que a preocupação é o genérico, nunca o individual, cada um afasta o trigo do joio á sua maneira as sementes foram lançadas.
Posto este esclarecimento aqui vai mais uma achega ao que me tem sido transmitido.
O sistema politico está feito ao sabor de uns quantos e não de todos, é esta a minha opinião, já algumas vezes transmitida, mas entendo também que temos o dever cívico de apontar o que julgamos estar mal, de lutar pela verdade e justiça com os meios democráticos ao nosso alcance, e a palavra é uma arma.
Vejamos se todos, e digo todos os portugueses, que estão descontentes com a politica e com estes políticos, friso com muitos destes políticos, independentemente do partido, não fossem votar, adiantaria alguma coisa, creio que não, e porque uns outros quantos, vivem á custa dos partidos, directa e indirectamente, e não e já não incluo os que estão filiados mas, não praticam, basta ver os que são funcionários dos partidos, os autarcas, desde o presidente da Câmara ao membro da assembleia de freguesia, muitos dos funcionários em diversos locais onde o seu emprego depende estritamente do partido ou de determinado politico e por ai fora, são muitos milhares, largos, depois não temos em nada nas nossas leis ou decretos um limite mínimo que é exigível para a eleição de qualquer autarca, deputado ou mesmo presidente da republica (este aqui só tem de ter 50%*1 para a eleição na primeira volta e em relação ao numero de votos, numa segunda volta nem esse numero é importante, isto quer dizer que se uma grande maioria do povo se abster-se haveria sempre que assumiria o poder independentemente da vontade maioritária do povo, pois não existe nenhuma regra que obrigue á existência de outras listas e pessoas, é tudo uma democracia a fingir, quando em eleições só se fala em partidos, partidos, e dos lideres partidários muito pouco ou quase nada dos outros candidatos.
Quando lhes convêm é a disciplina partidária, quando convêm, são eleitos individualmente e cada um defende os seus eleitores, (mas se a maioria dos eleitores nem os conhece), pois as eleições não são nominais, mas a verdade é que os eleitos (deputados e autarca), estão sempre divididos, ou balançados para o lado que dá mais jeito, uma vezes tem de obedecer ao partido, e não respeitam os interesses dos seus eleitores, outras quando estão zangados com o partido (com ou sem razão) alega que foi eleito individualmente e dispensa o partido, em que ficamos?
Situações dúbias, que tem de ser clarificadas como tudo o mais.
A nós simples cidadãos cabe-nos abanar a arvore, tentar que caiam os frutos podres e fique os sãos, mas que é difícil é.
Cada um deve fazer uma forcinha, pequena que seja, juntos podemos mover montanhas.
Que fique claro também que ao dizer isto, não sou contra os partidos, e sou como no passado (antes do 25 de Abril) a favor de uma democracia plena, autentica, dito isto acrescento
O que pretendo será criticar os maus políticos, as falsas promessa, o não cumprimento dos compromissos assumidos, do não cumprimento dos programas eleitorais, que devia de servir de “biblia” a cumprir, e quando chegam ao poder se esquecem de tudo o mais. Conversa e justificações encontram sempre.
Em democracia o cidadão tem o direito, e porque não o dever, de criticar, de expressar seu descontentamento, pelo modo como o seu país é governado ou como se faz politica
Os partidos, os políticos e os governos, não são senhores da verdade, pelo que estão sujeitos a criticas, e quem não gostar vá viver para um país de ditadura, creio que estamos todos entendidos e de acordo, e quem não estiver paciência.
Com os amigos falo de gosto de falar de politica , mesmo que não estejamos de acordo, ou em pólos opostos, com a condição, de nos respeitarmos as ideia um do outro, sendo fundamental, não poder haver radicalismos ou fanatismo, se assim for, Ponto final, conversa interdita
- A democracia apesar de não ser o sistema perfeito, é o melhor de todos os que conhecemos
- Antes uma má democracia a uma boa ditadura
- Antes uma democracia imperfeita a uma ditadura perfeita
- Antes uma democracia rameira a uma ditadura presenteia
- A política e os políticos é um mal necessário.
- Não pretendo políticos perfeitos, mas exijo políticos honestos.